Porque demora a terra.
A reflorir bela em piedosa misericórdia
deixando para trás as questões do ter que conduzem as guerras para o horizonte infinito de ser? Ainda há
o que se possa salvar para condição segura? Para o céu nas alturas no discernir
de Deus?
Porque a humana criatura
recalcitra tanto tempo no homem velho e não se apercebe no tempo a imensidade,
as estrelas, a noite na formação infinita do universo, porque não se sente ponto
que pensa e por pasmar que pense por ser ponto não conclui que a vida que existira sempre
traz em si mesma por eterna lei felicidade ou lamento e dor.
Porque o desamor se o remédio santo
para qual é prisioneiro em um corpo com limitações tão claras não entende o
infinito em si o espirito que movimenta o corpo e dentro de um processo lucido
de reencontro objetive observar-se,
redescobrir-se, amar-se sendo amor extensivo ao outro?
Porque a terra anda sem eira ou
beira como se nau sem rumo no universo- Pensa- Deus que formou o infinito em
sua perfeição harmônica onde as eras se sucedem movimentando a forma para que
exista meio para que o espirito se ilumine, esta no leme, é pai zeloso com sua obra e vez que a
terra não quer produzir o fruto do amor que torna feliz o mundo o que fará o
divino frente a terra ociosa ?
Tratara por menos que amor que
educa transferindo para outras orbes em primitivo estagio? Providenciara já que
criou a terra interna eterna para que sempre vivesse, lugar onde o primitivo
sentimento tenha estagio de comedimento e por fim retorne ao éden terreno noutro tempo?
Mas o que será da terra sem as
guerras, sem que se arme o homem para matar seu semelhante que lhe roube a
esperança com tanto ajunte de ouro de abastança quando a vida é a preciosa
perola do altíssimo posta a terra passageira pelas estações rotineiras do
universo!
Que será do homem quando não mais
escolha corromper os meios de viver? Olhar o céu na noite escura a luz da lua dos enamorados tornar ventura esse triste estado de escolher infelicitudes?
Deixa-nos dizer da esperança que
criança germina no lodo lamacento das almas temperadas nos tormentosos dias que
se lhe parecem por demais demorado,s se lavram na água provativa dos momentos
para reluzir audaciosas num renovado sentimento como foi com Paulo ao toque da
presença do Cristo ou pensas que ele depois disso não atua junto aos corações humanos?
Nos que muitas vezes presas que
nos fazemos das transitórias ilusões geradas pela nossa imprevidência não sentimos
a docilidade amorosa de sua presença a reiterar os convites para a fé que
pensa?
Nos aproximando humildemente da
necessidade de sermos mansos compreendendo a piedade mãe divina na saciedade da misericórdia
que dever nosso no trato com o outro enquanto atue nossa alma na justiça que
estando em nós é do alto atuante nos detalhes das vidas todas que temos por nos
purificar para por fim e nosso principio eterno vermos Deus o Incriado vezes em
nos mesmos noutras vezes em suas obras eternas.
Que nos perseguirão pela verdade
que trazemos por certo mas que ventura ser do Cristo desde a terra aflitiva que
espera em gemidos de parto que o novo homem surja por fim de boa vontade para a
paz nela.
Porque então demora a
atingir o ponto desejado a ela?
A ociosidade humana pensante que
a vida de um instante seja algo frente a eterna.
Que não vê além de suas falsadas
necessidades geradas pelo ego inclemente que não sente o outro só quer que sua
verdade fragmentada equivocada presida seu destino arrastando o outro em seus
desvarios!
Na ociosidade mental se te
acrisolas não vez no infinito a bondade infinda só sentirás a forma, mas se
mergulhado no labor sincero da terra que deva ser salgada por teu discernimento
lograrás vê-la bela. A Jerusalém celeste descendo a terra na forma humana e por
ser terra de Deus reluzira na paz na concórdia na piedade na bondade na
temperança na naturalidade da caridade mansa no ardor da fé que pensa.
E mesmo crianças ainda se buscara
o abrigo do colo do ungido e tornados puros inocentes lhe recebendo novamente o
amor sem fim por fim a terra preparada internamente responde
Divino amigo, eis-me aqui o que
queres que eu faça?
Não o sei a resposta para por na
letra mas imagino que o amor divino só nos respondera a todos
Apenas ama.
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Antonio Carlos Tardivelli