domingo, 22 de maio de 2016

Aconchego de esperança


Vou tentar contar.

Não para que creia porque todo mundo acaba descobrindo o que é por fato
O que muda dentro da vista de cada um é forma como vai ser vivida a própria historia vez que se planta lamento chora se amor alegria
Essa historia se deu nos idos de cinquenta inda criança em renascença fui acometido de intensa dor, as pressas fui cirurgiado vindo a ter sobrevida por pequeno espaço.
Dizem os que me instruem que não existe acaso.
Ontem verdugo hoje vitima dos meus próprios atos, como um recolher em mim mesmo reconhecendo não a culpa porque é aprisionamento, mas que a responsabilidade é toda minha por aquilo que eu mesmo me faça.
Claro que não sou poeta  o trabalho me é facilitado pois a descritiva dos meus atos encontro arquivos mentais quais dispondo para narrar parece fácil.
Mas olhar-se por vezes reconhecendo os erros do passado nunca é tarefa fácil. Tá me alertam para não reclamar demais, reclamação é lamentação inútil tempo perdido na construção do mundo, não do exterior que já tá pronto e é perfeito mas sim do lado de dentro onde as correções pedem atenção urgente.
Me perdoem se escorregar eventualmente na narrativa de minha historia vez sofrida onde sorvendo o cálice amargo por vezes do plantio, a oportunidade ate de narrar meus mal feitos dizem aqui que tem efeito medicamentoso a quem se julga aquém do amor divino e candidato certo ao fogo eterno.
Veja meu caso, espirito sem rumo sem eira nem beira catado nas encruzilhadas para usar o poeta para contar historia, há uma razão de amor para cada flor que nasce do lodo escuro nas prisões do ego.
E para quem vacila na atenção a si como eu sempre fiz santo remédio o que chamam aqui de mediunidade. Quando a gente usa salda as pendências do passado, li aqui que esse poeta participou do meu e eu do seu mas não vem ao caso.
Afinal é a minha historia num dueto a um único ato no palco destas nossas existências eu aqui e ele ai do vosso lado.
Não demora e vão entender que a vida prossegue além do viver num corpo que a gente deixa queira ou não vocês tem conhecimento de alguém que não se viu obrigado a deixar o corpo? Ate porque de tanto oferecer a vida o que a gente sente vez se prende e não quer mais ir, mas tem coisa que na lei divina é obrigatório. Nascer é um renascer é um viver é um por fato.
Olhem o quadro todo vezes por tanta letra eu divago, sonho com o que fui como se fosse sonho e não conjunto de atos de escolhas que fiz no caminho que a eterna vida oferece numa multidão de escolhas.
Nada acaba o amor divino é perfeito desde sempre e quando fez a gente nos pensou eternos para ser felizes por construção intima não por obra do acaso. Assim toda historia se assemelha quando dela se lembra para contar e numa mesma historia de existências infindas inimigos do passado se tornam amigos no presente.
Do nascimento ao renascimento para aqui,(presente) a gente faz tanta coisa que não deve mas se vê obrigado a reaparecer no palco em revivências múltiplas do mesmo ato, ai o que era crença começa a ter presença do pensamento, o que era parábola passa a ser entendido o seu fundamento, o que era coisa dos outros servia para os outros o capuz nos cabe e quando isso acontece o processo de mudança só inicia.
Ainda da tempo de mudar de vida, sempre dá para quem se engana na misericórdia divina, mas a colheita sendo obrigatória não recolhemos fora o que plantamos na vida, sempre será de auto enfrentamento as correções de vista. Se demorar em escolher o certo ou aprender a compreender o Cristo, o peso da responsabilidade é igual para todos os filhos.
As tais ovelhas dizem os pastores dele do lado que cá que jamais estarão perdidas, nenhuma delas lhe sairá das mãos, mas essa historia é de tão longo tempo que pode ter reinicio quebrando pedras novamente me esclarece o espirito que me conduz na letra aqui presente.
Não lhes parece algo surpreendente estar morto e ser vivente?
Pois é fato que todos confrontarão no ato de nascer do entendimento seja pelo amor ou como é meu caso ainda pela dor, de observar quanto escorreguei, ou melhor, tropecei na mesma pedra, dificultando assim por minha própria escolha na vida que prossegue por ser eterna, e por ser terna a compaixão divina me conduz a repensar meus atos por essa pena que serenamente me aceita, embora tenhamos tido tanto menos amor no passado.
Ate porque para quem não sabe odiar significa amar menos na contabilidade divina e ela cobra os dividendos de quem este atrasado no aprendizado no tempo.
Estou sorrindo neste recomeço, o perdão é divino, amar é mais completo onde seu manifesto é apenas uma tonalidade cor que se faltar não é amor.
Por justa paciência chegaram ate aqui, não por bondade minha por necessidade lhes ofereço agora descanso justo, mas eu volto prometo. Ta se me permitirem.

Abraço de um morto, ou melhor, de um espirito eterno e vivo.

Jonas


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Antonio Carlos Tardivelli