Porque não vistar teu céu?
Laborar sem fim
Quando no tiquetaquear do tempo
tua alma indague do porque da vida lembra da formosa porem rude semente de
casca endurecida para lhe proteger a vida que quando surge delicada porem
generosa em beleza te convida em sua singeleza a que repenses o que sois? A que
vieste neste campo agreste, será ser apenas letra ou no espirito dela espalhar
amor que tenhas?
Dar sentido a vida quando se
labora nela uma saída já que dentro dela tua alma pede movimento labor ativo
mais discernimento porque vezes não entendendo o porque da vida não olhando na
semente rude não vê a arvore que será florida!
Depois de algum tempo nela como
se mergulhado em campo sensificado e escuro não mais vendo as claridades
celestes enquanto somente espirito pois já pensaste que quando do amor e por
amor foste criado já estavas em tua plenitude pois em Deus que mais há para ser
historia?
Entanto já que pariu o Pai e Mãe
de tua alma te soprando espirito que fazer agora senão laborar sempre o melhor entendimento
porque te oferecendo vida te mostra a vista o infinito dentro e fora por seu
manifesto a ti para que entendas e penetres pouco a pouco no que aqui vieste e
em lhe obedecendo retamente as diretrizes amorosas em sua vontade tu sejas ele
quando responderes Eu sou porque eu sou disse sejas!
Vezes sem conta nos entretemos
entanto com o abismo, aquele que diante da transitoriedade egoisticamente se
mantem fechado lacrado seu entendimento em comodo escuro egoico onde pensando
ser diz eu por mim me basto posto que tudo entendo, quando não vendo nada além da
forma se acrisola em sem fim tormentos
A essência grita desde dentro
querendo nascimento mas o improprio gera tanta casca rude que talvez necessite
de império de elementos mais rudes ainda para que por germine desde a essência o
anjo adormecido querendo sempre bem querência.
Não maltrate tua alma é luz divina
diga a ela que o labor das horas se repetirão nesta e noutra estação de estar
porque o amor conduz a luz de si para que mais seja e seja assim estrela
reluzente como o mestre que desceu a terra para indicar caminho. Não olvides sois
dos céus estais nele quando por aceite incondicional te vejas como uma semente
e aceitas voltar ao ventre da mãe terra a fim de reinar de novo como alma
altiva e quando o amor pedir impondo nova vida possa por fim dizer
Sim meu Pai aceito o que estou
sem jeito para as lições na vida que me dás eterna lida em mim mesmo e quando
por contentamento olhando a Deus te tornardes puro amor para poder olhar a
fonte o exclamo que belo não será eterno porque o amor te pedira mirando em
teus olhos com terno apoio e mando
Vai renasce ama mais um tanto da
casa que te tenho por abrigo só te afastas se o queres se não meu abraço sempre
te conforta onde estiveres porque estarei em ti se de mim em ti por teu arbítrio
me recebes
Assim te fiz, planta que nasce
sobre a terra com a missão de oferecer préstimos aqueles que não veem como
olhos teus que não sentem ainda o amor de Deus que resvalam repetindo
sentimentos e pensamentos em desalinho com mando de amor semeado neles
E assim quando recebem o fato do
consolo, do alerta, do alento, da luz do dia quando a alma alcança sublime condição
de acariciar as nuvens dos céus relata a terra.
Que belo, que belo.
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Antonio Carlos Tardivelli