quarta-feira, 25 de maio de 2016

Teu talento


Vistas do infinito

Porque crês vês. O sol quando desponta na primeira alegria
O perfume da rosa que imaginas. O verde da campina teu olhar divisa
Entre as nuvens as almas todas observantes. Do que na terra viveram como antes
levando um fardo pesado chamado corpo. E depois do que pensavam vida alegres pairaram mais acima
Parece sonho sussurravam elas muito felizes. Ao olhar a terra entanto ficaram tristes com tanta guerra! E choraram por aqueles que lhe são queridos
Mergulhados assim no angustioso tempo de tempera na prova rude, então para consolar se aproximaram sussurrando ao ouvido de quem queira poesia.
Olha ali a pequena abelha flutuante de flor em flor quanta cor! Note a água borbulhante na fonte límpida. O passarinho pousando alegremente, frio inclemente,  entanto ele se banha feliz
Entra na igreja outro sussurra e aos poucos ela se vê cheia. No alto côncavo em circulo nota-se pirilampos a tardezinha
Mais atento olhe de novo! São anjos flutuantes recolhendo as preces que se lhes sobem ao mais alto.  Aquela senhora agradece pela saúde restaurada o senhor sorri ao filho ao lado
a pouco tempo estava adoentado e agora pula entre os bancos inconformado com a quietude imposta ao rito.
Ali o coro entoa canção amena de louvor ao alto e pasmem.pequenas luzes se desprendem das frontes presentes reunindo-se nas mãos dos anjos flutuantes!
Depois de algum tempo a vista do divino começam a cair pequenas pétalas luminosas enquanto se desfazem ao toque  ao erguer da hóstia que no altar se consagra a Deus!
Enquanto tudo isso acontece e se iluminam as hóstias no sagrado cálice
De mais acima o céu se abre e o que se vê no infinito é algo que jamais se esquece
Vários outros semelhantes a anjos como se descem acompanhando a fila formada para receber o divino consagrado
Aquelas pequenas pétalas flutuantes mais acima recebem destes seres um acréscimo em luz e elas caem nas mãos do vigário quando estende o osculo sagrado.
Sim circunscrevemos a forma oferecendo ao alto o que na alma aflita encontra  como necessidades
E do infinito verte amor divino que se acomoda na pequena hóstia nimbada em luz para alimentar a alma
Ah depois desta vista tudo se preenche em luz e ao coração voz do alto como uma trombeta que grita no silencio marcando presença mansa amorosa prestimosa
Tão Sublime que desce como se de uma escada em luz enquanto abençoa com mãos estendidas a todos os presentes.
E a  voz do mestre então se ouve em celestial conserto acompanhando a prece cantada após a comunhão dos seres tudo se ilumina em torno e nos presentes e todos agradecem!
Desfaz-se os medos das guerras existentes e cada coração recebe da voz sublime um mandado de amor para levar a terra
Guardado dentro como divinal tesouro uma pequena moeda reluzente
E a voz do divino descendo a escada diz solene

Apliquem com amor vosso talento.





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Antonio Carlos Tardivelli