Vistas do infinito
Porque crês vês. O sol quando
desponta na primeira alegria
O perfume da rosa que imaginas. O
verde da campina teu olhar divisa
Entre as nuvens as almas todas
observantes. Do que na terra viveram como antes
levando um fardo pesado chamado
corpo. E depois do que pensavam vida alegres pairaram mais acima
Parece sonho sussurravam elas
muito felizes. Ao olhar a terra entanto ficaram tristes com tanta guerra! E choraram
por aqueles que lhe são queridos
Mergulhados assim no
angustioso tempo de tempera na prova rude, então para consolar se aproximaram sussurrando
ao ouvido de quem queira poesia.
Olha ali a pequena abelha
flutuante de flor em flor quanta cor! Note a água borbulhante na fonte límpida.
O passarinho pousando alegremente, frio inclemente, entanto ele se banha feliz
Entra na igreja outro sussurra e
aos poucos ela se vê cheia. No alto côncavo em circulo nota-se pirilampos a
tardezinha
Mais atento olhe de novo! São anjos
flutuantes recolhendo as preces que se lhes sobem ao mais alto. Aquela senhora agradece pela saúde restaurada
o senhor sorri ao filho ao lado
a pouco tempo estava adoentado e
agora pula entre os bancos inconformado com a quietude imposta ao rito.
Ali o coro entoa canção amena de
louvor ao alto e pasmem.pequenas luzes
se desprendem das frontes presentes reunindo-se nas mãos dos anjos flutuantes!
Depois de algum tempo a vista do
divino começam a cair pequenas pétalas luminosas enquanto se desfazem ao toque ao erguer da hóstia que no altar se consagra a
Deus!
Enquanto tudo isso acontece e se
iluminam as hóstias no sagrado cálice
De mais acima o céu se abre e o
que se vê no infinito é algo que jamais se esquece
Vários outros semelhantes a anjos
como se descem acompanhando a fila formada para receber o divino consagrado
Aquelas pequenas pétalas flutuantes
mais acima recebem destes seres um acréscimo em luz e elas caem nas mãos do vigário
quando estende o osculo sagrado.
Sim circunscrevemos a forma oferecendo
ao alto o que na alma aflita encontra como necessidades
E do infinito verte amor divino
que se acomoda na pequena hóstia nimbada em luz para alimentar a alma
Ah depois desta vista tudo se
preenche em luz e ao coração voz do alto como uma trombeta que grita no
silencio marcando presença mansa amorosa prestimosa
Tão Sublime que desce como se de
uma escada em luz enquanto abençoa com mãos estendidas a todos os presentes.
E a voz do mestre então se ouve em celestial
conserto acompanhando a prece cantada após a comunhão dos seres tudo se ilumina
em torno e nos presentes e todos agradecem!
Desfaz-se os medos das guerras
existentes e cada coração recebe da voz sublime um mandado de amor para levar a
terra
Guardado dentro como divinal
tesouro uma pequena moeda reluzente
E a voz do divino descendo a
escada diz solene
Apliquem com amor vosso talento.
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Antonio Carlos Tardivelli