Brincando com palavras
Vez ou outra a alma se encanta com o que precede a própria vista
Na esperança não vê ou sente espera alcança sempre
Se conta da própria vida ao pai celeste ele lhe pergunta
Que vidas têm que eu não te tenha dado?
Qual parte é tua caminhando pelo estrado
Ele mesmo em ti responde o presente é teu
A atitude é tua, o desejo é teu, concretizar é teu feito
Então pergunto ao verbo por ser divino
O que faço já que sinto que não tenho arbítrio
Se amar eu tento o amor me indica que amo menos
Rendendo aos céus louvores ele me responde age agora
Se nada tenho diz dize-me o que tens falta me reporta
E quando da generosa doação em luz, diz-me não retenhas a ti
Então o que tenho é letrinha solta nem isso tem responde-me
minha essência
Já que caminhas na minha presença eu serei por ti porque
ainda recalcitras
Não deixas a alma falar serena quando corre a pena inquietação
te ocupa
Mas meu amor que vê quem lê as palavras tuas
Imperioso é torna-las minhas!
Parece Deus falando em mim quando assim disposto a ouvi-lo
dentro
Brincando com palavras me assereno porque o talho é rude na
prova que me molda
Não me deu o céu como figura ociosa de adoração eterna
Construiu altar no meu coração
que ama com palavras tantas
E quando disposto a brincar
tudo se torna muito serio
A vida é um correr de rio do
Pai ao filho
Agua viva se embebida a
veste cura, fortalece na lida irradia presença.
E por ser serena essa busca
criança ainda
Rogo aos céus, amigos que
me compreendam a lida.
E espalhem estas palavras
soltas
Em algum coração podem
encontrar abrigo
E ser a paz do encontro de que necessitem.
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Antonio Carlos Tardivelli