Poetas que sonham para além da
vida trazem no seu verbo sublimado encantamento
Não porque creem sim porque vivem
o que aqui inda se sonha
O sonho do poeta vivo é paradisíaco,
onde a amada adormece ao ombro.
E nos campos verdejantes soprando
brisa o perfume como se penetra na alma
Descobre que está morto porem
vibra como vivo! Como pode ser indaga.
A brisa então lhe segreda esta
soprando verso em perfume ao sentidos de outra alma viva!
Que coisa os céus de ser, esse
reino de estar no sonho e na vida e para além da morte onde haja vida!.
Por ser pequeno espaço que a
letra tem desejo de confinar a alma implode em sublime alegria
Por fato é sopro jogado ao vento
como perfume que se espalha
Quem tem ouvidos de ouvir que
ouça diz a brisa! E conte em verso enquanto prosa.
O tratar do verbo nas paragens
onde se cultiva sentimento
Por vida se buscas encontras no
novo testamento relatos certos de algo há além do conto
Se não fechares teu olho para ver
de fato, que o que termina é o engano que não há mais vida.
A vida continua seu curso para além
do que dela se percebe nos parece que
retorna sequiosa dela mesma
Já que do céu que o poeta alcança
outros poetas se misturam a lira como perfume posto à brisa
E como são dos céus o da terra e o
do firmamento, duetos fazem neste movimento.
Um mostra quadros de diversos
tons de cores, outro escreve a pena o que sinta ver poema!
E em bailar de letras onde todas
as linhas se misturam todas as crenças se irmanam
Ora fala um cigano, ora uma criança, ora esperança ora fé que pensa tudo
espirito apenas!
Quando a razão encontra com a emoção
de estar no ser o poeta renascente diz ao verso
Eis-me aqui de novo a recontar-me
vivo e se ouvidas por certo ao passar pela porta
desejará ser verso poesia movimento
e teu sentimento convulsionando dentro de ti mesmo
gritará anseio por um poeta que
me acolha os pensamentos oh céus permitam!
E como o céu percebe todo
sentimento providencia alguém que também procure outros pensamentos do mesmo
céu de ser poema.
A vida que existe em vida para além
da vida e então se reconta as historias
ao pé do ouvido como antigamente antes da escrita
De alguém que foi poeta vida a
fora sem entender amor e sentiu dor
Contou em versos lascivos
languidos sem medir seu erro de vista por certo
E quando chega ao portal divino
reconhece seu engodo quer voltar não pode
Pois o feito já tornado letra
algo fez algo tornou diferente submetido a lei silencia
Como tu agora que pensa
Será vivou ou morto o que escreve?
Só quem é vivo pensa!
Se te serve como alerta ao bem
que importa se de uma esfera ou outra já que alguém bateu a porta para que se
lhe abrisse.
Se não, feche a tua adormeça não mais
leia o que se te apresente ao verso
Mas se desistes de encontrar-se
antes de perder-se que será sua vida?
Nem amaste nem o amor te
confundiu na pena
E tua vida como foi historia? Se tua
memoria foge e não te lembras
Nem viveste então por medo, como alguém
que ganha um único talento e o esconde temeroso de viver o ensinamento não recolhe
lucro em si mesmo.
Rogo não me guarde distribua
graciosamente porque não cobro por ditar minha vida nem lamento minha sorte
ainda porque aqui renasço a contar no verso renovado traço onde reafirmo
Eu estou vivo embora não creias
nisso!
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Antonio Carlos Tardivelli