quinta-feira, 26 de maio de 2016

Algumas idiotices


Versos flutuantes
Sei que conto de alguma sorte um pouco de vida e de morte
Já que começo com palavra e termino com um ponto.
Mas dizem os repentistas que é a torrente da vida
Germina a semente para se tornar flor de repente
Caída por terra por fim?.
Veja o verso que não verso tornou-se prosa em rumo novo.
Alma de poesia não prumo quase cai dependurada
Nalgum sentimento que é fala que se torna a vista tormento..
No meu verso flutuante tanto errante quanto possa em prosa
Vai contando perfume e espinho enquanto chora ri e troça
Da saudade de um amigo do abraço assim festivo fez-se ao largo foi-se
Não mais vi. Foi pro céu ou pro inferno eu não sei sinto a partida
Vez na vida ela talvez devendo ser eterna amigo que sem tem não se perca 
seja ponto sem fim
Que se trate se tiver verso por beleza, algo que se cultiva para que mais cresça
De palavraque ensina ser para quem gosta da sina de aprender
Vezes entanto enfastia deixa o belo chato sem gosto sem beleza
É inconstância da alma que viceja vezes sente em si o belo vezes é todo tristeza.
Para quem tenha paciência de ser o que se é eis aqui minha querência
Ser poeta ser poema estar no tema fugir dele contar ele tratar dele
E depois num jogar conversa fora testar a paciência de quem não tenha querência.
Por querer o teu querer venho rasgando verbo na instancia de meu ser
Vez sou a brisa que traz perfume vez sou negro feito a tempestade sem maldade
Apenas movimento o que já existe se for vento se for sentimento se for saudade sendo tormento
Rogo sim a tu que lê por fim esse verbo flutuante entre o erro e acerto entre beleza e tedio entre vida e morte 
porque assim como te incomodo se for por amigo que me tenha me perdoe a pobre pena
Aqui termino ate surgir outro demônio que me tente
Pois é assim o verbo que tenho qual insano sentimento que brota só sei de mim
É assim, já terminei já recomecei já fui meio agora por fim finalmente o ponto
haja paciencia para a ciência de querer.
Serei silencio  em ti chegando aqui se  pode dizer

Que coisa mais idiota! Ser poeta ser verbo flutuante! Verso idiota!





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Antonio Carlos Tardivelli