Lição do tempo.
Nossa historia não começa com nosso surgimento
Vez que trouxe na bagagem coisas que não explico e tenho
Não que queira ocupar especial conceito, não, estou bem empobrecido.
Ah mas os amigos quais assim me tem, sempre em encontraram
algum abrigo de bondade e tolerância.
Vim trazer meu feito de amor porque vim do amor divino.
Diplomado como espirito em escola lá do alto ou será do
baixo?
Vim com a cara e coragem esqueci tudo de fato, tanto erro
como acerto!
Não tive privilegio antes muita pedra de tropeço para testar
o que sabia e o que ainda desconheço do que posso aqui no agora.
Algumas colheitas obrigatórias acho que do meu passado, no
presente só presente vezes que me foi um fardo
Noutras pura história que eu fazia na medida em que escolhia
e bem certo que incerto em muita pedra tropeçava e doíam as danadas
De acerto e enganos fui contanto as lições no tempo e papai
que eu muito amo só me deu ensinamento, é honrado, muito honesto até exagerando
na bondade dava sempre ensino puro amor profundo no seu silencio.
E se não aprendi nada já que só levo o que sou com ele
aprendi a ser guerreiro insistir no que estou.
O que sou eu tento, ainda a acertar alguns ponteiros mamãe sempre
dizia filho não pegue agulha no chão que não seja tua
e sorria todo tempo que tempo de amor fazia
Da esperança que eu tinha levo no coração por certo todos os
dias, embaixo da mesa que fingia adormecer para que me levassem para o leito
era tão bom aquele jeito de abraçar roçar o beiço no meu rosto, ajeitar o
cobertor é puro amor!
Do que tinha de coragem perdi toda no caminho gastei na vida
inteira para conhecer destino, focado no céu que não podia fiz do dia a dia
lida na disciplina da coragem para não ser reconhecido com mérito pro averno
rezava mais que podia sabia que era o céu que merecia!
Mas tem um segredo que não conto que me deu o pai divino, ninguém
entenderia, é uma pedra preciosa de bem querência divina que se traz há muito
tempo sem saber que ela alumia!
Sei que é fato chegar o ultimo ato, entanto por tanto buscar
alguma historia eu tenho para no averno ou onde poeta eu possa contar de
fantasmas que falavam riam quando eu errava, quis ate negociar um dia para ter
a alforria foi de riso estridente que marcou um dos presentes só que o riso não
sabia que estava me ensinando que há vida além da vida.
Ouvia de Pedro de Paulo pelo padre Vicente da Paula, ah eu
gostava do sermão parecia que trazia o que eu na missa queria ficar o mais
perto possível de Deus!
Pode parecer repente do meu ego mas é não, sou no todo bem
sincero, isso é historia viva que para além desta vida eu levo.
Não vim construir a crença do outro só não custa dividir o meu
conto o que ganhei e perdi quem quiser me condenar para o averno visitar saiba
que não arredo o pé daqui, prefiro ajudar com amor no umbral de muita dor,
porque não consigo no céu de esplendor ficar tranquilo quero mais é exercitar
amor onde ele seja preciso.
Se bem posso sou filho do nosso senhor, pois me disse
claramente o senhor quando me fez, vá e viva ame aprenda com a vida e cá estou
contando ela como prosa, fazendo troça, penso perfume de rosa que junto vai com
minha querência de justa consciência tocando você que lê com o que em mim é
divina presença! A vida que me empresta
o Pai.
Afinal todo poeta é anjo com alguma asa de encanto, porque
tudo o que conta vai achar bem escondido
eco no anseio dividido que a escola da vida ensina, passo a passo, germinante
na alma que já foi infante, pura querência de cura para a humanidade sofrida,
quando não pude por ser pequeno curar as próprias feridas.
Entanto, querência de fato, que ato me seja bem quisto, eu
tentei eu juro ser poeta!
Aqui deixando meu rastro, se toquei uma alma de fato só Deus
pra responder a esse ato no tempo e como tudo o que tenho é viver, quando e se permitir
perguntar e se quiser responder na forma de mais viver vou tentar estar de novo
e viver.
Porque haverei de ficar naquele que aqui pousou seu olhar, e
mesmo eu não tendo beleza, no verbo, no verso, no conto, sinto que fico e que
parto e por certo também é um ato da lição do tempo que encontro.
No teu olhar bem aqui no ponto.
Antonio Carlos Tardivelli
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