segunda-feira, 9 de maio de 2016

Pedir e receber


Merecimento e peditório

Sempre nos arvoramos de merecedores dignos da sublime misericórdia entanto o movimento diante da vida é continuado convite à renovação meritória dos conceitos sobre nos mesmos, em se dando trato na intimidade para somatória de virtudes que elevem.
Malgrado os chamados da própria vida vez nos avistamos surpreendidos frente ao enfrentamento da dor e de angustiantes situações cujo estar no enfrentamento creditamos injusto, , em analise do amor desprendido espontaneamente vemos que qualquer evento de assistência fraterna tem o custo de serviços prestados sem que necessariamente sejamos reconhecidos belo beneficio desprendido.
Rogamos atenção divina frente as dificuldades olvidando muita vez o esforço necessário a completar a jornada de aprendizado execução do que nos caiba  e reconhecimento de nossas possiblidades realizativas. Por longo tempo aguardando facilidades frente aos desafios da vida não obstante a capacitação plena promovida pela providencia a nosso favor em situações anteriores e difíceis já transpostas.
Assim sendo, voltando o olhar as leis de eterno alcance quais normatizam nossa existência na convivência consideraremos:
Tudo o que seja licito pedir podemos fazê-lo não sem antes auto avaliação criteriosa quanto ao nosso merecimento, ate porque muita vez enraizado egoísmo nos impele ao pedido enquanto barra a compreensão de que a dificuldade é causa alimentada por disposição interna arbitraria e inconsequente ou justa posição qual nos mesmos nos situamos.
Entretanto nas mãos da providencia oferecendo justa medida aquele que tendo a si mesmo em alta conta quando por misérrimo estado se encontre  sempre atenta ao caminho que todos percorremos do aprendizado a formação conceituada que nem sempre atentos a primeira corrigenda ou lição na vida, ela se repete amorosa vezes sob a intensidade da dor despertante a nosso bem.
É imperioso, portanto o exercício do discernimento para que o espirito amadurecido pela experiência retome o rumo certo de suas aquisições a providencia divina não oferece saltos dentro do contexto das leis eternas que corrigem as diretivas equivocadas mesmo a revelia do nosso melhor entendimento.
Quando meditando sobre os acertos e desacertos no pedir e encontrar a alegria do recebimento de resposta da aceitação meritória, possamos encontrar no pedido  o mérito para receber a atenção mais elevada na condução dos elementos que nos faltem na continuada ação do tempo em todas  as dimensões vibracionais, oferecendo, a nosso turno a contribuição do esforço e boa vontade nas realizações que o dever nos imponha em seus chamamentos diversos.
Assim sendo laboramos mais em acerto do que em enganos ficando menos áspera a jornada do corpo vez que, aceitando os momentos difíceis oferecendo nosso agir com boa vontade a assistência quando esbarrar em nossas limitações discernitivas sempre acontecerá a nosso bem através de espíritos lúcidos que nos observem o esforço e a boa vontade nos socorrendo em momento oportuno.
Assim sendo para melhor entendimento existe sim a necessidade em todos os movimentos mais difíceis de se transpor entretanto o peditório sem lucides que se deva caminhar com boa parte a nosso favor por meio de esforço próprio nos momentos apropriados da vida se faz necessário, sem o qual não existe o mérito para a assistência mais elevada na ocupação de atenção aos caminhos evolutivos da individualidade.
Seja nosso sim, sim e nosso não, não segundo roteiro evangélico cristão assim realizando o processo de auto elevação e iluminação em nosso próprio beneficio podendo assim compreender a parte que nos cabe realizar e o que por nossa limitada compreensão sem necessariamente mérito possamos ter dentro da assistência da providencia divina condições para receber na compreensão acertada diante da vida.
Sejamos desta forma, mestres de nós mesmos nos educando no servir e amar e consequentemente por eficácia da prece lograremos no trabalho que nos  redime nos afastar cada vez mais da ociosidade, da necessidade da dor como meio educativo ao discernimento e tendo méritos acumulados que na contabilidade divina é moeda insubstituível a renovadas oportunidades de  serviço.
E quando confrontados com as nossas necessidades certamente oferecendo ao discernimento um campo de valores corretos concluiremos que podemos pedir tudo como diz o apostolado dos primeiros discípulos de Jesus, mas nem tudo nos convém e deste ponto reservamos os valores egoicos a sua proporcionalidade de méritos e deméritos nos abstendo de peditório inconsequente e nos oferecendo o direito do trabalho que nos eleva sempre ao caminho das aquisições futuras de maior  felicidade e equilíbrio.

Emm



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Antonio Carlos Tardivelli