Merecimento e peditório
Sempre nos arvoramos de
merecedores dignos da sublime misericórdia entanto o movimento diante da vida é
continuado convite à renovação meritória dos conceitos sobre nos mesmos, em se
dando trato na intimidade para somatória de virtudes que elevem.
Malgrado os chamados da própria vida
vez nos avistamos surpreendidos frente ao enfrentamento da dor e de
angustiantes situações cujo estar no enfrentamento creditamos injusto, , em
analise do amor desprendido espontaneamente vemos que qualquer evento de assistência
fraterna tem o custo de serviços prestados sem que necessariamente sejamos reconhecidos
belo beneficio desprendido.
Rogamos atenção divina frente as
dificuldades olvidando muita vez o esforço necessário a completar a jornada de
aprendizado execução do que nos caiba e reconhecimento
de nossas possiblidades realizativas. Por longo tempo aguardando facilidades
frente aos desafios da vida não obstante a capacitação plena promovida pela
providencia a nosso favor em situações anteriores e difíceis já transpostas.
Assim sendo, voltando o olhar as
leis de eterno alcance quais normatizam nossa existência na convivência consideraremos:
Tudo o que seja licito pedir podemos
fazê-lo não sem antes auto avaliação criteriosa quanto ao nosso merecimento,
ate porque muita vez enraizado egoísmo nos impele ao pedido enquanto barra a compreensão
de que a dificuldade é causa alimentada por disposição interna arbitraria e
inconsequente ou justa posição qual nos mesmos nos situamos.
Entretanto nas mãos da providencia
oferecendo justa medida aquele que tendo a si mesmo em alta conta quando por misérrimo
estado se encontre sempre atenta ao
caminho que todos percorremos do aprendizado a formação conceituada que nem
sempre atentos a primeira corrigenda ou lição na vida, ela se repete amorosa
vezes sob a intensidade da dor despertante a nosso bem.
É imperioso, portanto o exercício
do discernimento para que o espirito amadurecido pela experiência retome o rumo
certo de suas aquisições a providencia divina não oferece saltos dentro do contexto
das leis eternas que corrigem as diretivas equivocadas mesmo a revelia do nosso
melhor entendimento.
Quando meditando sobre os acertos
e desacertos no pedir e encontrar a alegria do recebimento de resposta da aceitação
meritória, possamos encontrar no pedido o mérito para receber a atenção mais elevada
na condução dos elementos que nos faltem na continuada ação do tempo em
todas as dimensões vibracionais, oferecendo,
a nosso turno a contribuição do esforço e boa vontade nas realizações que o
dever nos imponha em seus chamamentos diversos.
Assim sendo laboramos mais em
acerto do que em enganos ficando menos áspera a jornada do corpo vez que,
aceitando os momentos difíceis oferecendo nosso agir com boa vontade a assistência
quando esbarrar em nossas limitações discernitivas sempre acontecerá a nosso
bem através de espíritos lúcidos que nos observem o esforço e a boa vontade nos
socorrendo em momento oportuno.
Assim sendo para melhor
entendimento existe sim a necessidade em todos os movimentos mais difíceis de
se transpor entretanto o peditório sem lucides que se deva caminhar com boa
parte a nosso favor por meio de esforço próprio nos momentos apropriados da
vida se faz necessário, sem o qual não existe o mérito para a assistência mais
elevada na ocupação de atenção aos caminhos evolutivos da individualidade.
Seja nosso sim, sim e nosso não, não
segundo roteiro evangélico cristão assim realizando o processo de auto elevação
e iluminação em nosso próprio beneficio podendo assim compreender a parte que
nos cabe realizar e o que por nossa limitada compreensão sem necessariamente mérito
possamos ter dentro da assistência da providencia divina condições para receber
na compreensão acertada diante da vida.
Sejamos desta forma, mestres de
nós mesmos nos educando no servir e amar e consequentemente por eficácia da
prece lograremos no trabalho que nos
redime nos afastar cada vez mais da ociosidade, da necessidade da dor
como meio educativo ao discernimento e tendo méritos acumulados que na contabilidade
divina é moeda insubstituível a renovadas oportunidades de serviço.
E quando confrontados com as
nossas necessidades certamente oferecendo ao discernimento um campo de valores
corretos concluiremos que podemos pedir tudo como diz o apostolado dos
primeiros discípulos de Jesus, mas nem tudo nos convém e deste ponto reservamos
os valores egoicos a sua proporcionalidade de méritos e deméritos nos abstendo
de peditório inconsequente e nos oferecendo o direito do trabalho que nos eleva
sempre ao caminho das aquisições futuras de maior felicidade e equilíbrio.
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Antonio Carlos Tardivelli