sábado, 21 de maio de 2016

Manhâ dos poetas mortos


Manhã dos poetas mortos
Mais que vivos pelo verbo que vibram
Por caminho de sensível recepção
Onde se cruzam as frequências da alma
Vês  agora a calma a lucides?
Não vês sentimentos- sentes?
Em qual campo a trazer o que persiste
A dizer no amor do amor que vive
Além da vida numa vibração que eleva
Posto que a reconhecer além da  esfera terra
É reconforto, consolo a alma que viceja
Se não por parada no sentimento se não o sinta
Morto estas em vida não crendo nela além da morte
Que por nossa sorte morte não existe no mais além; só vida tem!
Como cingir a cintura nesta procura de nós
No encontro com a verdade que somos
Certo que poetas vivos chamados mortos
Ate que os mortos vivos que não sentem sintam
Como se ouvissem de outro espaço tempo que é o mesmo
Apenas se entrelaçam por permissão divina
Porque não há fio que da cabeça caia que Deus não saiba e conceda vida
Assim se sentes o senhor da vida, como um barbado em seu trono
Enganas a tua alma nessa querência limitada e vã!
Que nada fala ou faz só observa inclemente a dor
Mas se por vista justa entendes que Deus vive trabalha e ama
Não obstarás (resistência) a verdade pura
Porque além da vida não há morte escura

Somente vida, somente há vida.
.
CA





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Antonio Carlos Tardivelli