Manhã dos poetas mortos
Mais que vivos pelo verbo que vibram
Por caminho de sensível recepção
Onde se cruzam as frequências da alma
Vês agora a calma a
lucides?
Não vês sentimentos- sentes?
Em qual campo a trazer o que persiste
A dizer no amor do amor que vive
Além da vida numa vibração que eleva
Posto que a reconhecer além da esfera terra
É reconforto, consolo a alma que viceja
Se não por parada no sentimento se não o sinta
Morto estas em vida não crendo nela além da morte
Que por nossa sorte morte não existe no mais além; só vida tem!
Como cingir a cintura nesta procura de nós
No encontro com a verdade que somos
Certo que poetas vivos chamados mortos
Ate que os mortos vivos que não sentem sintam
Como se ouvissem de outro espaço tempo que é o mesmo
Apenas se entrelaçam por permissão divina
Porque não há fio que da cabeça caia que Deus não saiba e
conceda vida
Assim se sentes o senhor da vida, como um barbado em seu
trono
Enganas a tua alma nessa querência limitada e vã!
Que nada fala ou faz só observa inclemente a dor
Mas se por vista justa entendes que Deus vive trabalha e ama
Não obstarás (resistência) a verdade pura
Porque além da vida não há morte escura
Somente vida, somente há vida.
.
CA
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Antonio Carlos Tardivelli