terça-feira, 31 de maio de 2016

Silêncio


Chega o silêncio

Quando ruidosos na expressão dos sentimentos, se de fúria inconformada torna rude a palavra e seu som agride entristece adoece quem recebe e quem emite.
Se chega o silencio piedoso quando os sentimentos conflitam em nos mesmos, trazemos por ele uma indagação profunda quase amorosa porque silenciar diante da ofensa muita vez é oferecer a outra face e quanto mais silenciosa for a fala no silencio em sua eloquência mais paz provocará ao meio.
Vez é preciso silenciar o bramido do desejo, porque as sensações emotivas sem a rédea do discernimento torna o cavalo insolente, instrumento agressivo embora sinta desejo no prazer ou será prazer no desejo, se descontrolado vicia-se entorpece, se lhe da entanto o beneficio do freio do silencio, por certo, olhar nos olhos frente a frente sem dizer palavra cala todo ímpeto obsceno e a energia é vibrante vida.
Quando por certo entretido no caminho da virtude o silencio é a fala da bondade frente a inquietude, torna-se paciente ouvido ate olvidando toda ofensa. Calando a voz porque o sentimento que ocupa é feito de compreensão mais justa que o vozerio do descontrole alimentando desarmonia.
Se a virtude é paciente logo ao afago da ternura emite raios desfazendo loucuras, desacertos, desperta ate a fé que pensa, quando abalada na humanidade que a justa vista só recepciona ego, eu estou certo não se dando o direito de rever os próprios passos vez se enloda em não virtudes em avernos que sem conta amiúde transtorna e perde a alma sem silenciar a negritude, oportunidade de ser luz bem dentro como virtude alumiando a si em si e por si o outro.
Claro que na dinâmica progressiva do pensamento o que fazemos é provocação ao que já exista em ti, se silencio na eloquência do eu sinto se não o contrario já que amo menos pensar no que tenho. E quando não tenho vezes sou a fúria, o amar menos e por cegueira não reformo o que vejo em limitado ensejo onde supondo-me senhor da verdade absoluta nem vejo nem sinto nem entendo que nada tenho sem que o outro em mim desperte aceite ou contrariedade.
Por verdade um e outro ensinam a quem quer aprender por fato, se não se torna ruidoso inconformismo com o que pensa o outro sem oferecer entanto vista mais acertada nem sobre si mesmo nem a si mesmo sobre o que esteja confunde-se em não entendo!
Silenciar por vezes calando o ego e nos misturando com o éter do eterno, fluido cósmico que encaminha ao Incriado o que se faça no que se tenha agora e em matemática de crescer sempre e juntar efeitos o mal que se plante se colhe e o bem por bem feito o acolhe lhe emprestando luz ao seguir Jesus.
Pois simplesmente perdoa o que lhe agride no silencio que responde a si mesmo eu tenho do Cristo algo grande que me eleva a paragens sublimadas enquanto estou nelas no silencio que elas fremem trago ao campo agreste da vivenda terrestre do que esta fora de mim e o que me preenche.
Na verdade silencio meu presente para ser em ti o ruidoso encontro se te vez um pouco em mim o que é meu desejo já esta no teu anseio. Já não sou eu quem vive no verbo que declino para movimentar o que pensas.
Certo que não tenho ela toda, se perguntares o que á verdade

Devolvo-te silêncio.



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Antonio Carlos Tardivelli