Um pouco de poesia
Já que encanto não se conta o que se conta é vida
Trato por minha o que prossegue para mais além quando sonho
Em tratado de esperança sempre o melhor se conta
Em sonho que toma forma de ser ou sentir no que se está
Estar bem sabe o sonho que sonhar é transito
Pois de experiência de sorriso que passa ao toque da
tristeza se viaja
Vez um e outro compõe a harmonia da vida em eterno aprendizado
Por foça do verbo trato vida por ser delírio em cada poema
Vezes insano por utopias inalcançáveis
Mas quem não sonha não vive diz o sentimento
No sonho se torna profeta de si mesmo porque felicidade é
meta se não retenha
E quando a penúria leva ao fundo do desencanto
So resta a quem guarda esperança a subida
Ter a vida ser no tempo estar gerando a própria historia
Que memoria meu poema traga agora que realizo um sonho
Escrever sem tréguas de todos os sentimentos
Pois em semelhante viagem nos situamos
Eu que sonho daqui e tu que sonha comigo o mesmo
encantamento
Se não escreves poema no labor do verbo
Por certo encontrando o trato de minha alma tu é como fosse eu poema
Terá por tua essa poesia quase trova, repente de um tempo
nordestino
Onde minha alma noutra esfera de sonho realizava cada
presente em pequenos versos
Era felicidade cada raiar do dia presente iluminado pelo
doador da vida
Enquanto meus olhos extasiados e felizes contemplando faces
Que brilhos estranhos ocultando sonhos ardentes em cada
olhar!
E me dobrando frente a tanta diversidade deitado olhando os
céus e a imensidade
Que Deus reserve paz a quem procura
Sorriso largo a quem ainda tenha lagrima
Felicidade a terra do Evangelho
Com a participação da gota de um poema que por hora traço
E se for um laço que nos uma como um só pensamento
Que digamos juntos a um só sentimento
Do amor a Deus, ao próximo e a nós mesmos
Contando nossa historia conversando sonhos
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Antonio Carlos Tardivelli