domingo, 29 de maio de 2016

Antulio


Ser o sonho

Quando se conta na vida o que se sonha vez se encontra a tristeza se não realizou todo seu desejo. No conto de nossas historias povoado é de sonhos aqueles utópicos inalcançáveis mais se sonha com o céu de ser no estar,
Tantas vezes olhando a terra, seus rumores de guerras, suas violências e clama a nossa consciência a queremos em paz e muita vez nesta paz não nos situamos. No pequeno espaço que nos cabe jogamos a ela sempre generosa a condição de campo onde se planta incoerência de ideias ideais menos nobres expressos em atitudes em inconformidade com virtudes.
Como quem sonha não realiza o sonho? Se não tornar fato vivencia nos atos urgência na ação diretiva realizante em si contagiando outros a terra jamais produzirá o fruto da esperança pois ela carece de trato de carinho de ato não de palavra que descreve o sonho quando ele é vazio.
E como se esvazia um sonho? Veja o do Cristo não convida a mansuetude e o que sentimos na humanidade amiúde? Ah sem paz na terra interna sem amorosidade que fecunda como terminar tantas guerras como alcançar a paz do céu de estar na terra?
Não vinculemos, entretanto nossa fala aos pendores da culpa da alma que não sonha com venturas outras que não seja o ter para  que pense ser, porque na historia humana salpicada de violências a palavra pode ferir mais fundo que arma mortífera pestilenta! Derruba sonhos mesmo que utópicos que ao reunir esforço algo se alcança só não alcança o sonho quem não sonha.
Varemos as almas com as flechas da bondade que auscultando a sinceridade sussurra elementos a construção divina do pensamento. Cada vez mais puro, seguindo o mestre nazareno, em jornada para o céu de estar terreno junto com a herdade dos mansos que aqui renascentes renovam esperanças de porvir de luz porque na cruz ditou o sagrado ensinamento.
A vida se renova sempre retorna a carne refaz a vista recolhe os efeitos dos atos menos felizes e quando consegue plantar seus sonhos de esperança renovados a bondade insiste em brotar da alma feito calma que dita a paz no sonho de ir mais adiante, encontrando por fim felicidade que não acaba com as utopias na alma fecundadas promove entretanto a vista do real contorno que ela insiste em agregar na alma
Parece longe Deus se nos encontramos ao mestre nazareno em seus sublimes ensinamentos ditamo-lo tão perto que se encontra ao alcance em nos mesmos, e de abraço festivo quando alegres estendemos afeto, afinal quem vê o filho não vê o pai no filho, não fomos gerados pelo Incriado em semelhança e eternos espíritos buscantes de felicidade e sonho, vezes por quimeras nos perdemos e vezes por detalhes nos encontramos.
Na sublime busca de nos mesmos olhamos para o céu de fora conquistando dentro a vista dos sonhos e dos anseios quando nobres concretizar o céu na terra onde convivemos. Não há aquele que não possa dar um pouco de harmonia e paz mesmo a turbulência de lutas e conflitos que muita vez educam o próprio espirito para as nuances delicadas da paz constante.
No verso do poeta, na fala do infante, na juventude que tudo pode na madureza que tudo pondera na velhice que aceita a passagem sem jamais ser triste porque compreende na vivencia do seu sonho frente ao Cristo ressurgido a vida depois de ter sido morto
Que a morte não existe além da vida existe sonho que se sonha com o céu na terra e nela se renasce tantas vezes quantas necessárias forem para que se edifique o sonho em nos mesmos não como utopia inalcançável mas por instancia da perseverança de quem sonha paz e com boa vontade se põe a terra lavrando nela a própria alma.
Então percebe se sonha para que se torne fato o mundo de paz na terra necessário é que se pacifique não deseje o que do outro, nem seu jumento, nem seu gado, nem seu legado por herdade humana, nem sua mulher, seu homem, nem sua esperança ou fé porque tudo isso se lhe acrescenta em jornada de construção divina porque esta por ser detalhada em circunstancias de sonho que se torna vida
Precisamos uns dos outros sem nenhuma posse se não aquela de nos mesmos onde situamos caráter do ensino do nazareno que nos coloca um frente ao outro de espadas nas mãos prontos para a guerra da pacificação primeiro em nos mesmos depois na convivência em nossos sentimentos que deixando de ser rasteiros se solidarizam nos tornando um
Um só rebanho para um só pastor. Isso é sonho do Cristo e que ele fez para que seu sonho tivesse contornos de realidade realizativa na orbe aflita?
Veio entre nós e o crucificamos. Mas nos perdoou por seu imenso amor clamando aos céus porque não sabíamos a quem recebíamos, não entendemos seu sublimado apelo no primeiro momento antevendo nossa incúria predispôs-se em seu eterno amor a providenciar quando ao céu do seu  ser, junto ao Pai eterno solicitar o envio de um consolador
Um espirito que estivesse em nós por ser verdade para nos lembrar e educar ao amor.


Antulio

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Antonio Carlos Tardivelli