terça-feira, 31 de maio de 2016

Silêncio


Chega o silêncio

Quando ruidosos na expressão dos sentimentos, se de fúria inconformada torna rude a palavra e seu som agride entristece adoece quem recebe e quem emite.
Se chega o silencio piedoso quando os sentimentos conflitam em nos mesmos, trazemos por ele uma indagação profunda quase amorosa porque silenciar diante da ofensa muita vez é oferecer a outra face e quanto mais silenciosa for a fala no silencio em sua eloquência mais paz provocará ao meio.
Vez é preciso silenciar o bramido do desejo, porque as sensações emotivas sem a rédea do discernimento torna o cavalo insolente, instrumento agressivo embora sinta desejo no prazer ou será prazer no desejo, se descontrolado vicia-se entorpece, se lhe da entanto o beneficio do freio do silencio, por certo, olhar nos olhos frente a frente sem dizer palavra cala todo ímpeto obsceno e a energia é vibrante vida.
Quando por certo entretido no caminho da virtude o silencio é a fala da bondade frente a inquietude, torna-se paciente ouvido ate olvidando toda ofensa. Calando a voz porque o sentimento que ocupa é feito de compreensão mais justa que o vozerio do descontrole alimentando desarmonia.
Se a virtude é paciente logo ao afago da ternura emite raios desfazendo loucuras, desacertos, desperta ate a fé que pensa, quando abalada na humanidade que a justa vista só recepciona ego, eu estou certo não se dando o direito de rever os próprios passos vez se enloda em não virtudes em avernos que sem conta amiúde transtorna e perde a alma sem silenciar a negritude, oportunidade de ser luz bem dentro como virtude alumiando a si em si e por si o outro.
Claro que na dinâmica progressiva do pensamento o que fazemos é provocação ao que já exista em ti, se silencio na eloquência do eu sinto se não o contrario já que amo menos pensar no que tenho. E quando não tenho vezes sou a fúria, o amar menos e por cegueira não reformo o que vejo em limitado ensejo onde supondo-me senhor da verdade absoluta nem vejo nem sinto nem entendo que nada tenho sem que o outro em mim desperte aceite ou contrariedade.
Por verdade um e outro ensinam a quem quer aprender por fato, se não se torna ruidoso inconformismo com o que pensa o outro sem oferecer entanto vista mais acertada nem sobre si mesmo nem a si mesmo sobre o que esteja confunde-se em não entendo!
Silenciar por vezes calando o ego e nos misturando com o éter do eterno, fluido cósmico que encaminha ao Incriado o que se faça no que se tenha agora e em matemática de crescer sempre e juntar efeitos o mal que se plante se colhe e o bem por bem feito o acolhe lhe emprestando luz ao seguir Jesus.
Pois simplesmente perdoa o que lhe agride no silencio que responde a si mesmo eu tenho do Cristo algo grande que me eleva a paragens sublimadas enquanto estou nelas no silencio que elas fremem trago ao campo agreste da vivenda terrestre do que esta fora de mim e o que me preenche.
Na verdade silencio meu presente para ser em ti o ruidoso encontro se te vez um pouco em mim o que é meu desejo já esta no teu anseio. Já não sou eu quem vive no verbo que declino para movimentar o que pensas.
Certo que não tenho ela toda, se perguntares o que á verdade

Devolvo-te silêncio.



segunda-feira, 30 de maio de 2016

Se o inferno te aprisiona

Porque não vistar teu céu?

Laborar sem fim
Quando no tiquetaquear do tempo tua alma indague do porque da vida lembra da formosa porem rude semente de casca endurecida para lhe proteger a vida que quando surge delicada porem generosa em beleza te convida em sua singeleza a que repenses o que sois? A que vieste neste campo agreste, será ser apenas letra ou no espirito dela espalhar amor que tenhas?
Dar sentido a vida quando se labora nela uma saída já que dentro dela tua alma pede movimento labor ativo mais discernimento porque vezes não entendendo o porque da vida não olhando na semente rude não vê a arvore que será florida!
Depois de algum tempo nela como se mergulhado em campo sensificado e escuro não mais vendo as claridades celestes enquanto somente espirito pois já pensaste que quando do amor e por amor foste criado já estavas em tua plenitude pois em Deus que mais há para ser historia?
Entanto já que pariu o Pai e Mãe de tua alma te soprando espirito que fazer agora  senão laborar sempre o melhor entendimento porque te oferecendo vida te mostra a vista o infinito dentro e fora por seu manifesto a ti para que entendas e penetres pouco a pouco no que aqui vieste e em lhe obedecendo retamente as diretrizes amorosas em sua vontade tu sejas ele quando responderes Eu sou porque eu sou disse sejas!
Vezes sem conta nos entretemos entanto com o abismo, aquele que diante da transitoriedade egoisticamente se mantem fechado lacrado seu entendimento em comodo escuro egoico onde pensando ser diz eu por mim me basto posto que tudo entendo, quando não vendo nada além da forma se acrisola em sem fim tormentos
A essência grita desde dentro querendo nascimento mas o improprio gera tanta casca rude que talvez necessite de império de elementos mais rudes ainda para que por germine desde a essência o anjo adormecido querendo sempre bem querência.
Não maltrate tua alma é luz divina diga a ela que o labor das horas se repetirão nesta e noutra estação de estar porque o amor conduz a luz de si para que mais seja e seja assim estrela reluzente como o mestre que desceu a terra para indicar caminho. Não olvides sois dos céus estais nele quando por aceite incondicional te vejas como uma semente e aceitas voltar ao ventre da mãe terra a fim de reinar de novo como alma altiva e quando o amor pedir impondo nova vida possa por fim dizer
Sim meu Pai aceito o que estou sem jeito para as lições na vida que me dás eterna lida em mim mesmo e quando por contentamento olhando a Deus te tornardes puro amor para poder olhar a fonte o exclamo que belo não será eterno porque o amor te pedira mirando em teus olhos com terno apoio e mando
Vai renasce ama mais um tanto da casa que te tenho por abrigo só te afastas se o queres se não meu abraço sempre te conforta onde estiveres porque estarei em ti se de mim em ti por teu arbítrio me recebes
Assim te fiz, planta que nasce sobre a terra com a missão de oferecer préstimos aqueles que não veem como olhos teus que não sentem ainda o amor de Deus que resvalam repetindo sentimentos e pensamentos em desalinho com mando de amor semeado neles
E assim quando recebem o fato do consolo, do alerta, do alento, da luz do dia quando a alma alcança sublime condição de acariciar as nuvens dos céus relata a terra.

Que belo, que belo.





Notas de amor e guerra

Pacifica teus temores

Nas notas que o amor ensina feito vida que se aprimora nos momentos sequentes em constato continuado de que a vida no tempo é apenas um ato da historia. Como se a pedíssemos ao doador da vida para conta-la de novo e de novo sem parar pela eternidade.
Já pensaram os que procuram felicidade, que ela foi pensada em detalhes minuciosos ate o próprio corpo que serve espirito, pequeno universo dentro doutro de maior composição só para que a unidade pensasse agisse sentisse!
E em o fazendo chamasse de vida embora a vista precisa não detivesse no todo. Nas notas que o amor ensina de novo e de novo os que procuram a felicidade de um momento não se apercebem que repetir ser pai, ser mãe, ser irmão, ser amigo, ser filho ser compadre viver em sociedade fora dela no espaço como só espirito é a composição harmônica para a perfeição possível!
Mas na  terra, pobre abismo por vezes de quimeras de apegos como fosse o corpo mais que espirito o passageiro mais que a viagem o transeunte pelo momento completa felicidade. Ainda há tempo para a compreensão das notas deste amor divino.
Uma existência... um momento do infinito.
Pensando assim então como ser eterno haverei de encontrar na perfeição a que estou sujeito a ser no estar a perfeita sincronia da eterna lei de amor em harmonia comigo mesmo, onde faço por ver o amor que sinto onde penso o amar que penso onde encontro em mim amor verdadeiro, que transcende se mistura as notas do amor divino para compor a harmonia no universo como um dos seus elementos e o todo ao mesmo tempo
Como ser eterno haverei de ver a paz na terra já completa sem as guerras, aqueles que me lerem agora no ano 2016 da era Cristã dirão visionário, todo poeta o é, sonhador pois tantas são as guerras internas que se tornam ilicitude invirtude incúria que nos parece não ter cura, é assim a vista de quem ama a criatura, antevê o que virá por certo e em 4016  estarei lendo aqui o escrito e direi que passado triste o relato deste ser eterno onde andara sua alma e nem me reconhecei num mundo onde as guerras não mais existem, são um eco do passado triste que ecoa distante como hoje ainda ecoa a barbárie do canibalismo.
A vista da nota do amor divino só felicidade espera enquanto caminha realizando em si o que se anseia, tocar a nota da unidade gerada para ser perfeita harmonia com a fonte do divino amparo, como fosse um com Ele, e se digam que perfeição não é possível do ponto onde nos encontramos agora, vede o Cristo e sua fala profética, afirmativa, descritiva do que será por feito por cada ovelha desgarrada ou ciente do que seja.
“sede perfeitos como vosso Pai que está nos céus é perfeito”
É preciso que se diga ainda com muitas palavras descrevendo a luz do amor nas notas todas espalhadas pela terra, que não anseiam guerras mas vencer suas próprias inferioridades, não juntar tesouros senão os da liberdade para ser nota de amor na terra. Não ansiar o céu imérito sê-lo na terra do campo interno como solicitude divina resposta do mais alto a dor do desamor a solidão a falta de perdão a cobiça sem medida do ter nesta vida quando tudo o que se pensa ter se devolve pois é empréstimo.
Assim por verdade que sinta a saciedade quando por nota tocada mesmo que singela houve a seu tempo paz na terra que foi espalhada como proposta a ser pensada, e todos os que foram tocados por essa harmonia do verbo que constantemente se derrama sobre a terra para aqueles quais estejam receptivos as verdades mais sublimes.
Somos dos céus estamos nos céus anjos do senhor de toda vida a laborar ainda nas pequenas notas que ao universo são tocadas para compor o ápice quando por aprendizados oportunos tornar o tom mais escuro preenchido pela luz do amor. Então em canto de esplendor a alma elevada enquanto enleva a escuridão de outras almas ensinando a tocar a harpa divina de ser nota para compor harmonia
Enquanto os perfumes todos preenchem a sensibilidade e a luz se faz por verdade naquele que sendo luz vibraciona em mesma intensidade e vê além com a perfeição possível o reino dito pelo Cristo, a Jerusalém celeste descendo dos céus ao coração humano e por fim sereno na plenitude da consciência cosmológica entende que a vida prossegue orbes afora onde o plantio do amor mais se aprimora enquanto conta historia de outras idas e vidas.
O amor é sempre como o próprio Deus, ele nos fez assim, filhos seus!
O nome não importa.
O que importa é nota do meu amor que te trouxe.
Aluna da vida, aluna na historia.





domingo, 29 de maio de 2016

Por paixão bestificante


Embalando desejos
Vez que sou o que desejo
E se oculto por ele tenho medo
Que me tome, domine me perca.
Sempre que  cega a paixão se achega e digo ela não vê
O homem deixar de ser homem para ser menino
A inocência abandona no abraço  que se aninha de si esquece
É como se uma febre tomasse o corpo invadindo a alma
E não há força que cale o que desejo anseia ate que se deixe saciar inteiro
Embalando por desejos seja então por letras transloucadas endoidecidas o poeta mente
Dementes palavras sem nexo entanto tão repletas de vida de medo de ser homem e menino quando tenta descrever o que não faz sentido
Choro compungido se a perda for por pouco período porque dói se longe se perto queima como fogo fosse grita geme invade a pena quando assim descreve
Não a guarida de dosagem pouca já que o desejo aumenta insano insolente
E se for poema que se conte a pena já é saudade do amar que tenta lúdico movimento
E por ser demente ligado a inconstância que a ânsia toma e domina se agiganta
Se calar consente que encontre riso de encantamento com o toque por mais pequeno.
E na ânsia transloucada por insaciedade que predomina a razão mais lucida
Diz que ama se atormenta na paixão que fica quando a parte a musa geme e grita
Ficando como companhia  a solitária pena que confina a alma nas palavras soltas
Torna-se a paixão poema o medo o laço que aprisiona almas outras
E a  lembrar fogo que assim desperta em gemidos roucos quando diz louco
Que paixão pode ser serena? Já que não te esqueço e por tormento ainda
A pena de descrever-te me deixa a alma encarcerada e assim me sinta.
Sempre que lembro.









Antulio


Ser o sonho

Quando se conta na vida o que se sonha vez se encontra a tristeza se não realizou todo seu desejo. No conto de nossas historias povoado é de sonhos aqueles utópicos inalcançáveis mais se sonha com o céu de ser no estar,
Tantas vezes olhando a terra, seus rumores de guerras, suas violências e clama a nossa consciência a queremos em paz e muita vez nesta paz não nos situamos. No pequeno espaço que nos cabe jogamos a ela sempre generosa a condição de campo onde se planta incoerência de ideias ideais menos nobres expressos em atitudes em inconformidade com virtudes.
Como quem sonha não realiza o sonho? Se não tornar fato vivencia nos atos urgência na ação diretiva realizante em si contagiando outros a terra jamais produzirá o fruto da esperança pois ela carece de trato de carinho de ato não de palavra que descreve o sonho quando ele é vazio.
E como se esvazia um sonho? Veja o do Cristo não convida a mansuetude e o que sentimos na humanidade amiúde? Ah sem paz na terra interna sem amorosidade que fecunda como terminar tantas guerras como alcançar a paz do céu de estar na terra?
Não vinculemos, entretanto nossa fala aos pendores da culpa da alma que não sonha com venturas outras que não seja o ter para  que pense ser, porque na historia humana salpicada de violências a palavra pode ferir mais fundo que arma mortífera pestilenta! Derruba sonhos mesmo que utópicos que ao reunir esforço algo se alcança só não alcança o sonho quem não sonha.
Varemos as almas com as flechas da bondade que auscultando a sinceridade sussurra elementos a construção divina do pensamento. Cada vez mais puro, seguindo o mestre nazareno, em jornada para o céu de estar terreno junto com a herdade dos mansos que aqui renascentes renovam esperanças de porvir de luz porque na cruz ditou o sagrado ensinamento.
A vida se renova sempre retorna a carne refaz a vista recolhe os efeitos dos atos menos felizes e quando consegue plantar seus sonhos de esperança renovados a bondade insiste em brotar da alma feito calma que dita a paz no sonho de ir mais adiante, encontrando por fim felicidade que não acaba com as utopias na alma fecundadas promove entretanto a vista do real contorno que ela insiste em agregar na alma
Parece longe Deus se nos encontramos ao mestre nazareno em seus sublimes ensinamentos ditamo-lo tão perto que se encontra ao alcance em nos mesmos, e de abraço festivo quando alegres estendemos afeto, afinal quem vê o filho não vê o pai no filho, não fomos gerados pelo Incriado em semelhança e eternos espíritos buscantes de felicidade e sonho, vezes por quimeras nos perdemos e vezes por detalhes nos encontramos.
Na sublime busca de nos mesmos olhamos para o céu de fora conquistando dentro a vista dos sonhos e dos anseios quando nobres concretizar o céu na terra onde convivemos. Não há aquele que não possa dar um pouco de harmonia e paz mesmo a turbulência de lutas e conflitos que muita vez educam o próprio espirito para as nuances delicadas da paz constante.
No verso do poeta, na fala do infante, na juventude que tudo pode na madureza que tudo pondera na velhice que aceita a passagem sem jamais ser triste porque compreende na vivencia do seu sonho frente ao Cristo ressurgido a vida depois de ter sido morto
Que a morte não existe além da vida existe sonho que se sonha com o céu na terra e nela se renasce tantas vezes quantas necessárias forem para que se edifique o sonho em nos mesmos não como utopia inalcançável mas por instancia da perseverança de quem sonha paz e com boa vontade se põe a terra lavrando nela a própria alma.
Então percebe se sonha para que se torne fato o mundo de paz na terra necessário é que se pacifique não deseje o que do outro, nem seu jumento, nem seu gado, nem seu legado por herdade humana, nem sua mulher, seu homem, nem sua esperança ou fé porque tudo isso se lhe acrescenta em jornada de construção divina porque esta por ser detalhada em circunstancias de sonho que se torna vida
Precisamos uns dos outros sem nenhuma posse se não aquela de nos mesmos onde situamos caráter do ensino do nazareno que nos coloca um frente ao outro de espadas nas mãos prontos para a guerra da pacificação primeiro em nos mesmos depois na convivência em nossos sentimentos que deixando de ser rasteiros se solidarizam nos tornando um
Um só rebanho para um só pastor. Isso é sonho do Cristo e que ele fez para que seu sonho tivesse contornos de realidade realizativa na orbe aflita?
Veio entre nós e o crucificamos. Mas nos perdoou por seu imenso amor clamando aos céus porque não sabíamos a quem recebíamos, não entendemos seu sublimado apelo no primeiro momento antevendo nossa incúria predispôs-se em seu eterno amor a providenciar quando ao céu do seu  ser, junto ao Pai eterno solicitar o envio de um consolador
Um espirito que estivesse em nós por ser verdade para nos lembrar e educar ao amor.


Antulio

sábado, 28 de maio de 2016

Gotas de carinho


Gotas de carinho

No meu coração habitas e como mãe que fui te embalando ainda em minhas preces te guardo nos céus infinitos de minha alma.
Sei de tuas lutas, o que passas, as provas vezes duras quais te aprimoram
Persevera mais um pouco e ora
Porque meu carinho novamente te embala
Dirão os doutos, ela não era poeta, Maria era pura não letrada nas minudencias humanas entanto trouxe o Cristo silenciosamente se ocultando modesta.
Que importa se o amor te alcança
Que ninguém te de créditos ou a mim que te sussurro
Importa que amemos juntos muito embora estando em esferas diferentes.
Nossas almas se engrandecem nas gotas de carinho.

Leo



O fim do mundo!


Porque demora a terra.

A reflorir bela em piedosa misericórdia deixando para trás as questões do ter que conduzem as guerras para o horizonte infinito de ser? Ainda há o que se possa salvar para condição segura? Para o céu nas alturas no discernir de Deus?
Porque a humana criatura recalcitra tanto tempo no homem velho e não se apercebe no tempo a imensidade, as estrelas, a noite na formação infinita do universo, porque não se sente ponto que pensa e por pasmar que pense por ser ponto não conclui que a vida que existira sempre traz em si mesma por eterna lei felicidade ou lamento e dor.
Porque o desamor se o remédio santo para qual é prisioneiro em um corpo com limitações tão claras não entende o infinito em si o espirito que movimenta o corpo e dentro de um processo lucido de  reencontro objetive observar-se, redescobrir-se, amar-se sendo amor extensivo ao outro?
Porque a terra anda sem eira ou beira como se nau sem rumo no universo- Pensa- Deus que formou o infinito em sua perfeição harmônica onde as eras se sucedem movimentando a forma para que exista meio para que o espirito se ilumine, esta no leme, é pai zeloso com sua obra e vez que a terra não quer produzir o fruto do amor que torna feliz o mundo o que fará o divino frente a terra ociosa ?
Tratara por menos que amor que educa transferindo para outras orbes em primitivo estagio? Providenciara já que criou a terra interna eterna para que sempre vivesse, lugar onde o primitivo sentimento tenha estagio de comedimento e por fim retorne ao éden terreno noutro tempo?
Mas o que será da terra sem as guerras, sem que se arme o homem para matar seu semelhante que lhe roube a esperança com tanto ajunte de ouro de abastança quando a vida é a preciosa perola do altíssimo posta a terra passageira pelas estações rotineiras do universo!
Que será do homem quando não mais escolha corromper os meios de viver? Olhar o céu na noite escura a luz da lua dos enamorados tornar ventura esse triste estado de escolher infelicitudes?

Deixa-nos dizer da esperança que criança germina no lodo lamacento das almas temperadas nos tormentosos dias que se lhe parecem por demais demorado,s se lavram na água provativa dos momentos para reluzir audaciosas num renovado sentimento como foi com Paulo ao toque da presença do Cristo ou pensas que ele depois disso não atua junto aos corações humanos?

Nos que muitas vezes presas que nos fazemos das transitórias ilusões geradas pela nossa imprevidência não sentimos a docilidade amorosa de sua presença a reiterar os convites para a fé que pensa?

Nos aproximando humildemente da necessidade de sermos mansos compreendendo a piedade mãe divina na saciedade da misericórdia que dever nosso no trato com o outro enquanto atue nossa alma na justiça que estando em nós é do alto atuante nos detalhes das vidas todas que temos por nos purificar para por fim e nosso principio eterno vermos Deus o Incriado vezes em nos mesmos noutras vezes em suas obras eternas.
Que nos perseguirão pela verdade que trazemos por certo mas que ventura ser do Cristo desde a terra aflitiva que espera em gemidos de parto que o novo homem surja por fim de boa vontade para a paz nela.
Porque então demora a atingir o ponto desejado a ela?
A ociosidade humana pensante que a vida de um instante seja algo frente a eterna.
Que não vê além de suas falsadas necessidades geradas pelo ego inclemente que não sente o outro só quer que sua verdade fragmentada equivocada presida seu destino arrastando o outro em seus desvarios!
Na ociosidade mental se te acrisolas não vez no infinito a bondade infinda só sentirás a forma, mas se mergulhado no labor sincero da terra que deva ser salgada por teu discernimento lograrás vê-la bela. A Jerusalém celeste descendo a terra na forma humana e por ser terra de Deus reluzira na paz na concórdia na piedade na bondade na temperança na naturalidade da caridade mansa no ardor da fé que pensa.
E mesmo crianças ainda se buscara o abrigo do colo do ungido e tornados puros inocentes lhe recebendo novamente o amor sem fim por fim a terra preparada internamente responde
Divino amigo, eis-me aqui o que queres que eu faça?
Não o sei a resposta para por na letra mas imagino que o amor divino só nos respondera a todos

Apenas ama.


Emmanuel 

Significado do Nome EmmanuelEmanuel: Significa "Deus está conosco" ou simplesmente "Deus conosco". Emanuel se originou a partir do termo hebraicoImmanuel, composto pelos elementos immánu, que significa "conosco" e El, que quer dizer "Deus” ou “Senhor" e significa “Deus está conosco” ou “Deus conosco”.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Emmanuel


Ouvindo espirito.

Do meu para o teu que me recebes nas horas matutinas ou sob o manto das estrelas num bailar de letras que carregam sentimentos, que são vida  em cada movimento nos tornando um por fato.
De alguém para mim de uma esfera distante e aqui, porque tanto amor pode projetar ao infinito em vibrações sutis espalhando pelo universo inteiro por dom de Deus
Não se propaga a luz ate onde veja estrela?  E para além dela se bem pensares outra irradia como se entrelaçadas as irradiações conectadas, ampliam na morada do amor divino suas manifestações
Quanta vida há neste universo imenso que pulsa vibra em leves pensamentos que como imantados se atraem e quando isso fazem o que é apensas chama se incendia tanto que se torna estrela!
Ouvindo espirito de onde espirito venha, traduzindo do angélico para o humano, do humano e para ele para que estando assim chegue ao divino é um caminhar com Deus. Tendo feito o infinito provê o grão de imensidade dentro, a vibrar sereno e como perfume ao vento se propaga e sua fala calma aquieta consola ampara.
Há que discernir quando ou quanto ouves espirito! Uns pregarão que vem do Cristo outros mostrando condição interna se abrires os olhos que veem o divino concluirás em que posição se encontra não para julgamentos rudes sim para enfeixar ao amor que laboras como porta da compreensão precisa.
Já que Deus só ama e tu que ouves espirito e busca entender a vida eis que ele usa quem ama para ensinar que Ele é amor e seja necessário corrigir teu rumo ao entendimento do que seja a perfeição da luz, te promove quadros ao entendimento manifestando-se o belo e o feio!
De novo não para que sejam feitos rudes julgamentos sim para que se processe pleno entendimento que sendo Deus eterno criou-te amor para ser divino. Nada menos que todo tempo que percorras tempo em dimensões diversas, Hoje aqui a ouvir espírito.
Vezes o teu mesmo de tantas eras como que se reservado em arquivo dimensional onde luz que foste necessite reviver agora se não a tens por certo o amor prove instrumentalizando-te. Sim o amor convida a ouvir espirito todo tempo na vida e para além dela.
Se não te prendes a quimeras da linguagem inda tosca para conter a luz imensa do Incriado verás por certo que ao teu lado tem outro espirito, teu pai, tua mãe, teu amigo teu companheiro de trabalho justo e por ser visível a ti muita vez não o entende espirito.
E quando descobrires de outro ponto onde vai sentir capacidades outras vistas ampliadas frente ao infinito, olharas atrás no teu caminho reavaliando os passos dados e vais ver que todo tempo no campo não visto por percepção mais pobre estavas sendo amparado por quem por muito tempo chamaste anjos de Deus do infinito amor e eram sim de Deus espíritos.
Não convida quem ama a que ames e é por isso menos bom que o próprio amor por estar em ser somente espirito? Acaso Gabriel que anunciou o amor o Cristo não é também espirito?
Quem o enviou? Não foi o mesmo ser supremo que enviou a ti agora neste presente a vida que é vivo espirito na letra morta?
E quanto a rota tortuosa que por vezes em teu espirito abriga não é lição para aprendas o valor da vida? E quem te ensina não é a vida em Deus? Se não crês que alguém te fez, te pensou aqui, agora que leste te  perdeste deste homem velho e carcomido pelo ego. Não há retorno depois daqui.
Já que a vista da tua alma olhou para a letra que foi disposta para cativar com amor e paz e depois que te preenche ah teu pensamento voa ao espaço vibrante querendo mais saber deste tipo de amor presente e esse saber oculto esta por ser desperto no seu próprio ser.
Ser espirito na busca do amor sublime que por ser busca em si mesmo quando o redescobre como luz divina se doa inteiro onde quer que esteja porque vem de Deus enviado a terra para ser consolo suporte amparo divino canto que entoa na linguagem humana o divino a fala que recolhe das hostes angélicas onde olhando a terra se compadecem.
Es tu espirito na letra  e dela  que vem do eterno enquanto instrui a alma rude em sua jornada ascenciva distribuindo esperança, fé que pensa as aturas mais sublimadas ate que se torne somente espirito e pela eterna vida inspire noutros o amor que seja
Como se entrelaçadas as almas todas estivessem como o brilho das estrelas que no modo invisível a percepção humana se entrelaça no universo, uma sendo referencia a outra do mais belo no coração do Incriado em puro amor.

Espalhe a terra já é hora da ceifa onde se separa o joio do trigo.

Que assim seja









Inspirar amar


Luz e perfume

Quando nossa alma se encanta com a vida produz sem conta variados perfumes
Do amar sem fronteiras as rosas da alma no seu mais profundo receptáculo exalam odores de calma e pacificação.
Os jasmins saem de mim e de qual seja toque quando a amizade em contornos de felicidade oferece ao outro no caminho compartilhado tudo o que tenhma no que sintam seja amor
Quando chove á aridez da vida vem a percepção o cheiro da terra que foi molhada, fecundada assim para o festival de cores que o pensamento divino concebe todo sagrado dia como instruçao de amar.
Quando vencido o tempo na tarefa meritória de auto enfrentamento e aprimoramento nas dificuldades tantas, a veste intima se desloca e feito perfume esvoaça ao infinito
No labor do amor além da vida entanto por ser necessário por vezes ao pranto, se aproxima doutro em divinal contato trazendo os perfumes de sua alma concentrados para a percepção dos mais amados
No contato com a fonte divina que no outro se encontra na parte mais bela, o amor transcende a cor é bela porque na alma se instalou a partir da emanação da essência que vibrante por ser livre se aprimora ainda além da vida que chamamos vida
Não fosse eterna a lida para a alma em sua ascensão continua haveria razão para a dor ainda já que esta desperta para a necessidade de alteração do rumo? De repensar de se instruir nas razões eternas da vida para além da vida vista?
E quando olhas para o grande infinito que ocupa o teu pensamento em se sentindo ponto dele e ao mesmo tempo imenso?
Viajas a condução de elevados companheiros que em te secundando os passos em amoroso amparo te conduzem pelas veredas de flores alertando do cuidado com a manutenção dos espinheiros em ti mesmo
Rogando atenção a fala, ao verso, ao riso se for por encantar o outro envolvendo em alegrias que assim seja nesta vida e para além dela pois é sempre divino consolo, se entanto for de zombaria melhor calar o riso emudecer a fala não construir retorno pois quem planta por palavra ou ato colhe em si mesmo sempre os efeitos.
Assim por principio e fim que exale sempre no teu lugar sagrado os perfumes do mais alto e seja assim ele ponto de luz que irradiante se juntando a fonte do divino Ungido espalha pela terra em lucidas exposições de fé que pensa, que além da vida divinal presença nos envolve a todos bons e maus nas experiências sob o mesmo sol generoso que oportuna escolhas traduz-se em provas vezes rudes para temperar a veste  para o paraíso!
Mas que não te engane a forma o paraíso não é lugar é estar nele onde quer que o amor te indique necessária presença do divino, por tuas mãos, tua palavra que asserene pelo rubor da face quando evocas Deus e pensa Cristo! te sentindo tao pequeno diante desta imensidade
 E tua fala carregada de perfumes ocultos consolador e cura!
Trata da desventura com esperança viva sim! No verbo do Cristo quando nele e estando no seu ensino vibras com tua alma na verdade eterna por seu inspiro, donde ele esteja está contigo! Atuante por meio ate do teu coração aflito  e para além da forma nas almas que te circundam na tarefa árdua, teu amor é suavidade a promover equilíbrio e paz.
Quando ser esperança para qual a busque? Sempre! A toda hora com a palavra que edifique e para tal tarefa não há que todos sejam poetas para dizer  nas eras todas, porque amor é ser, textualizar é instrução para olhar para dentro e descobrir na essência de cada ser que é divina onde se instrumentaliza para ação deste sentimento  na vida basta ao amor da alma no seu mais profundo responder Sim vibrante! Que eu viva! Que o outro sinta!
Então tudo ao redor se torna mergulho nesta luz que acalma quando muitas almas vibram na paz de Deus.
Por hora e agora, musica que acalma palavra que consola e quando mais além no fato de ser indagações ressurjam querendo encontrar respostas, bate a porta, pede, que lhe será dado.
Porque quem procura acha, quem bate se lhe abre, quem pede recebe.
Assim, retornando a vida no que pensas ter não se perca seu  estar no amor
Apenas ama é o que a vida pede enquanto caminhas sob o calor do sol e quando deitado a terra volverá tua alma com mais luz a morada eterna e olhando tuas vestes a reluzir mais que aurora tomaras por tua a vestimenta perfumada do amor mais puro e visitaras tantos quantos ame e quantos possa ser amparo.

No eterno trabalho de inspirar amor.

Emmanuel




quinta-feira, 26 de maio de 2016

Sou Jesus! Sou Jesus!


A sombra da arvore recostado tratava de almas prestimoso
Dizia do céu do qual viera expondo o céu que estava
Tratava por verdade aqueles que o ouviam
Amoroso os curava em suas dores
E dizia não mais peques
Como se dizendo apenas vivas.
De certo que aqui chegou deixando marca
E a qual marcou contou e conta ainda de sua presença
Entanto sei que não se ausenta porque nele ainda penso
Onde quer que esteja como se estando ao lado dirigindo a mão que pensa.
De Deus o que se pensa? Criou o céu no firmamento as estrelas todas
Acaso é pouco o talento para tanto feito?
Se quisesse ir já estaria lá e cá se quisesse vir estaria onde?
Não te parece em ti em mim em tudo o que é de fato no ser que pensa nos atos?
La parece tão distante para quem ama quem esta aqui
Ora direis ouvir estrelas sim! Ouço-as contando historia!
Quem criou tanta beleza ate o ser que pensa não esta distante esta agora!
É aquela luz tão preciosa que deixou-se um pouco dentro para então tornar-se prosa
Fez da vida um lampejo e quando parece que não lá vem sua mão e cura de novo
As velhas feridas dos egos na vida quando pensando saber escondem seu ser como moeda escondida
Luz divina, que gerou por sua vontade o universo e esse ser que pensa
Não esta distante como quem está lá, fora, nalgum lugar  se pensar bem dentro.
Se quiser por tanta grandeza estará em todo lugar
Como quem toca um musica, grava, depois distribui, poxa vida esta aqui!
Não esta mesmo em ti? Longe então é perto lá é aqui e agora
Onde a alma perscruta  e desfruta enquanto pergunta que faço para ver?
Quero o amanhecer a água que foi formada de partículas minúsculas
O universo que não tem fim a luz que viaja longe e através de mim
O sol que parece distante aquece aqui!
Quero ser o que encanta o sorriso de uma criança a voz que conta conto
O beijo que foi roubado o querer que foi bem quisto
A saudade que foi sentida na parte do amor deixado no amor que fica
Quero ser a beleza da vida nos versos poetizados
Conto que fala esperança, verdade como criança, certeza de vida além-vida.
Quero a alma querida sorrindo em vastos jardins
Mulheres que foram mães pais que foram coluna em ensino sem fim
Sentir o  vento que sopra saber que é porque a terra se move
Mas quem a toca quem a movimenta quem? quem? Por paciência revele!
Ara não sabes que a vida existe porque nele se esconde vida?
Sem ele a força não existe o campo é árido e triste
Ele formou toda terra, deu verde, deu paz que nela se espera.
Faça a conta, trace verso, resultado desta querência de Deus bem aqui
É o universo, e estar lá e aqui se não entendes.
É porque somos pequenos entanto no sentir queremos e podemos
Ver a Deus se puros em nosso pensamento.
Ele sempre esteve aqui, afinal quem fez o céu e toda terra.
Que orbita no infinito não deixou rastro de luz para ser seguido?
Sua essência tão vibrante e pura que alcança toda altura?
Não alcança a profundidade de ser?
Eu sou o que ele pensa sou a voz da consciência
Sou enfim vértice de luz
Pensa.
E já que tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazes

Sou Jesus!

Algumas idiotices


Versos flutuantes
Sei que conto de alguma sorte um pouco de vida e de morte
Já que começo com palavra e termino com um ponto.
Mas dizem os repentistas que é a torrente da vida
Germina a semente para se tornar flor de repente
Caída por terra por fim?.
Veja o verso que não verso tornou-se prosa em rumo novo.
Alma de poesia não prumo quase cai dependurada
Nalgum sentimento que é fala que se torna a vista tormento..
No meu verso flutuante tanto errante quanto possa em prosa
Vai contando perfume e espinho enquanto chora ri e troça
Da saudade de um amigo do abraço assim festivo fez-se ao largo foi-se
Não mais vi. Foi pro céu ou pro inferno eu não sei sinto a partida
Vez na vida ela talvez devendo ser eterna amigo que sem tem não se perca 
seja ponto sem fim
Que se trate se tiver verso por beleza, algo que se cultiva para que mais cresça
De palavraque ensina ser para quem gosta da sina de aprender
Vezes entanto enfastia deixa o belo chato sem gosto sem beleza
É inconstância da alma que viceja vezes sente em si o belo vezes é todo tristeza.
Para quem tenha paciência de ser o que se é eis aqui minha querência
Ser poeta ser poema estar no tema fugir dele contar ele tratar dele
E depois num jogar conversa fora testar a paciência de quem não tenha querência.
Por querer o teu querer venho rasgando verbo na instancia de meu ser
Vez sou a brisa que traz perfume vez sou negro feito a tempestade sem maldade
Apenas movimento o que já existe se for vento se for sentimento se for saudade sendo tormento
Rogo sim a tu que lê por fim esse verbo flutuante entre o erro e acerto entre beleza e tedio entre vida e morte 
porque assim como te incomodo se for por amigo que me tenha me perdoe a pobre pena
Aqui termino ate surgir outro demônio que me tente
Pois é assim o verbo que tenho qual insano sentimento que brota só sei de mim
É assim, já terminei já recomecei já fui meio agora por fim finalmente o ponto
haja paciencia para a ciência de querer.
Serei silencio  em ti chegando aqui se  pode dizer

Que coisa mais idiota! Ser poeta ser verbo flutuante! Verso idiota!





quarta-feira, 25 de maio de 2016

De uma olhada no ponto!


Lição do tempo.
Nossa historia não começa com nosso surgimento
Vez que trouxe na bagagem coisas que não explico e tenho
Não que queira ocupar especial conceito, não, estou bem empobrecido.
Ah mas os amigos quais assim me tem, sempre em encontraram algum abrigo de bondade e tolerância.
Vim trazer meu feito de amor porque vim do amor divino.
Diplomado como espirito em escola lá do alto ou será do baixo?
Vim com a cara e coragem esqueci tudo de fato, tanto erro como acerto!
Não tive privilegio antes muita pedra de tropeço para testar o que sabia e o que ainda desconheço do que posso aqui no agora.
Algumas colheitas obrigatórias acho que do meu passado, no presente só presente vezes que me foi um fardo
Noutras pura história que eu fazia na medida em que escolhia e bem certo que incerto em muita pedra tropeçava e doíam as danadas
De acerto e enganos fui contanto as lições no tempo e papai que eu muito amo só me deu ensinamento, é honrado, muito honesto até exagerando na bondade dava sempre ensino puro amor profundo no seu silencio.
E se não aprendi nada já que só levo o que sou com ele aprendi a ser guerreiro insistir no que estou.
O que sou eu tento, ainda a acertar alguns ponteiros mamãe sempre dizia filho não pegue agulha no chão que não  seja tua  e sorria todo tempo que tempo de amor fazia
Da esperança que eu tinha levo no coração por certo todos os dias, embaixo da mesa que fingia adormecer para que me levassem para o leito era tão bom aquele jeito de abraçar roçar o beiço no meu rosto, ajeitar o cobertor é puro amor!
Do que tinha de coragem perdi toda no caminho gastei na vida inteira para conhecer destino, focado no céu que não podia fiz do dia a dia lida na disciplina da coragem para não ser reconhecido com mérito pro averno rezava mais que podia sabia que era o céu que merecia!
Mas tem um segredo que não conto que me deu o pai divino, ninguém entenderia, é uma pedra preciosa de bem querência divina que se traz há muito tempo sem saber que ela alumia!
Sei que é fato chegar o ultimo ato, entanto por tanto buscar alguma historia eu tenho para no averno ou onde poeta eu possa contar de fantasmas que falavam riam quando eu errava, quis ate negociar um dia para ter a alforria foi de riso estridente que marcou um dos presentes só que o riso não sabia que estava me ensinando que há vida além da vida.
Ouvia de Pedro de Paulo pelo padre Vicente da Paula, ah eu gostava do sermão parecia que trazia o que eu na missa queria ficar o mais perto possível de Deus!
Pode parecer repente do meu ego mas é não, sou no todo bem sincero, isso é historia viva que para além desta vida eu levo.
Não vim construir a crença do outro só não custa dividir o meu conto o que ganhei e perdi quem quiser me condenar para o averno visitar saiba que não arredo o pé daqui, prefiro ajudar com amor no umbral de muita dor, porque não consigo no céu de esplendor ficar tranquilo quero mais é exercitar amor onde ele seja preciso.
Se bem posso sou filho do nosso senhor, pois me disse claramente o senhor quando me fez, vá e viva ame aprenda com a vida e cá estou contando ela como prosa, fazendo troça, penso perfume de rosa que junto vai com minha querência de justa consciência tocando você que lê com o que em mim é divina presença! A vida que me  empresta o Pai.
Afinal todo poeta é anjo com alguma asa de encanto, porque tudo o que conta  vai achar bem escondido eco no anseio dividido que a escola da vida ensina, passo a passo, germinante na alma que já foi infante, pura querência de cura para a humanidade sofrida, quando não pude por ser pequeno curar as próprias feridas.
Entanto, querência de fato, que ato me seja bem quisto, eu tentei eu juro ser poeta!
Aqui deixando meu rastro, se toquei uma alma de fato só Deus pra responder a esse ato no tempo e como tudo o que tenho é viver, quando e se permitir perguntar e se quiser responder na forma de mais viver vou tentar estar de novo e viver.
Porque haverei de ficar naquele que aqui pousou seu olhar, e mesmo eu não tendo beleza, no verbo, no verso, no conto, sinto que fico e que parto e por certo também é um ato da lição do tempo que encontro.

No teu olhar bem aqui no ponto.

Antonio Carlos Tardivelli







Teu talento


Vistas do infinito

Porque crês vês. O sol quando desponta na primeira alegria
O perfume da rosa que imaginas. O verde da campina teu olhar divisa
Entre as nuvens as almas todas observantes. Do que na terra viveram como antes
levando um fardo pesado chamado corpo. E depois do que pensavam vida alegres pairaram mais acima
Parece sonho sussurravam elas muito felizes. Ao olhar a terra entanto ficaram tristes com tanta guerra! E choraram por aqueles que lhe são queridos
Mergulhados assim no angustioso tempo de tempera na prova rude, então para consolar se aproximaram sussurrando ao ouvido de quem queira poesia.
Olha ali a pequena abelha flutuante de flor em flor quanta cor! Note a água borbulhante na fonte límpida. O passarinho pousando alegremente, frio inclemente,  entanto ele se banha feliz
Entra na igreja outro sussurra e aos poucos ela se vê cheia. No alto côncavo em circulo nota-se pirilampos a tardezinha
Mais atento olhe de novo! São anjos flutuantes recolhendo as preces que se lhes sobem ao mais alto.  Aquela senhora agradece pela saúde restaurada o senhor sorri ao filho ao lado
a pouco tempo estava adoentado e agora pula entre os bancos inconformado com a quietude imposta ao rito.
Ali o coro entoa canção amena de louvor ao alto e pasmem.pequenas luzes se desprendem das frontes presentes reunindo-se nas mãos dos anjos flutuantes!
Depois de algum tempo a vista do divino começam a cair pequenas pétalas luminosas enquanto se desfazem ao toque  ao erguer da hóstia que no altar se consagra a Deus!
Enquanto tudo isso acontece e se iluminam as hóstias no sagrado cálice
De mais acima o céu se abre e o que se vê no infinito é algo que jamais se esquece
Vários outros semelhantes a anjos como se descem acompanhando a fila formada para receber o divino consagrado
Aquelas pequenas pétalas flutuantes mais acima recebem destes seres um acréscimo em luz e elas caem nas mãos do vigário quando estende o osculo sagrado.
Sim circunscrevemos a forma oferecendo ao alto o que na alma aflita encontra  como necessidades
E do infinito verte amor divino que se acomoda na pequena hóstia nimbada em luz para alimentar a alma
Ah depois desta vista tudo se preenche em luz e ao coração voz do alto como uma trombeta que grita no silencio marcando presença mansa amorosa prestimosa
Tão Sublime que desce como se de uma escada em luz enquanto abençoa com mãos estendidas a todos os presentes.
E a  voz do mestre então se ouve em celestial conserto acompanhando a prece cantada após a comunhão dos seres tudo se ilumina em torno e nos presentes e todos agradecem!
Desfaz-se os medos das guerras existentes e cada coração recebe da voz sublime um mandado de amor para levar a terra
Guardado dentro como divinal tesouro uma pequena moeda reluzente
E a voz do divino descendo a escada diz solene

Apliquem com amor vosso talento.





Conta-me seu sonho?


Conto de esperança

Diz a alma enquanto se encanta que tudo é belo quando na alegria
Mas chega nuvem escura em tarde fria deixa cinzento o céu azul
Mesmo assim ela se resguarda da tristeza sabe que o sol retorna e a beleza!
Com a alma deveria ser assim enquanto sonha
Vezes entanto não se torna conto de esperança.
Olha no limitado não vendo que a tempestade passa sempre
O azul retorna e quando não o fez chegando a noite
Pontuado de estrelas cintilantes a alma se encanta novamente.
Se ao lado um carinho quente lhe aconchega muitos suspiros extasiados
Porque calor quando de amor a proximidade deixa saudade quando parte
Entanto é felicidade lembrar-se de qual se ama imaginando sol luz bonança!
Na poesia para sonho utópico inalcançável
Ao coração entanto qual perdura vigorosa esperança
A criança crê que alcança e na jornada sorri insistente e pura apenas ama!
Não há sombra que a macule não há tristeza que perdura
Fica vivo na alma o conto de esperança ai se torna poema a embalar sonhos infantes
Porque quem sonha hoje tem idade de ontem porque sonhar é vida
E qual não sonhe não trate por luz  a vida vive?
Sorria! Estas sendo filmado e quando o presente for  passado
La na frente ou daqui a distancia de momento
Poderás dizer Valeu a pena, valeu cada instante!

Cada sonho no meu conto de esperança.






Poetisando dentro da filosofia



Três pilares.

Porquanto na vida se sustenta a razão em busca do entendimento sobre a própria existência no pilar da ciência vemos em nos mesmos o micro cosmo na intimidade física e para auscultar com valores que nos conduzam necessitamos do segundo, filosófico, onde nos escaninhos do pensar profundo ampliamos os limites do que sentimos ser para caminhar para o terceiro numa união desta trindade a religião.
Por valores tratados em diversas regiões da terra insignes espíritos na ampliação no segundo pilar, o do pensar, tece pela riqueza da alma conceitos e valores que se faz num repensar da vida entender que existe um ponto onde todos os nascidos, foram pensados, gerados, e teve inicio uma atividade dinâmica na existência infinda.
Conceitos raízes fincados na alma humana fê-la buscar em diversas vertentes filosóficas respostas ponderadas auscultadas da própria essência como se nela estivesse um mapa descritivo no inconsciente onde quem busque paciente encontra campo vasto a ser descoberto em si mesmo.
Numa escala ascenciva para o entendimento essa busca em si mesmo promove no encontro com sua essência, o sagrado e partir deste ponto constatado, espirito, a jornada começa a aportar em voos mais sublimes onde o ser se descobre a medida que se aproxima no entendimento de que foi gerado por um ser de tal grandiosidade e infinita que para entender é preciso caminhar pelo sentir na sua obra em si mesmo.
Quem pode sondar no campo religioso, ou de estar ligando a divina origem compreensão para que na didática filosófica possa com clareza alencar valores ao entendimento? Atingido o ponto máximo para ser explicito didático instrutivo há que o discípulo pois assim interessado atingir por sua vez estagio mental de expressiva evolução para que possa assim acessar pleno entendimento.
Não se pode dar aquele que não labore em si mesmo nos três pilares desde que primata em entendimento a vencer as barreiras em processo aquisitivo de virtuosidade em todos os aspectos.
No primeiro cientifico se constata no campo físico o micro e o macro cosmo para situar em dois extremos infinitos interligados pois atraídos por elemento divino, reúnem-se em diversas organizações demonstrando por via de consequência acessado pelo segundo pilar que esse elemento divino, só como ilustração, H2o uma molécula de hidrogênio duas de oxigênio e esse elemento divino as aproxima por atração irresistível surgindo agua!
Não fosse a sede do humano elemento daria para pensar que não foi movimento de ação divina esse, por fim no saciar a sede enquanto caminha e pensa não é algo assombroso? Esses dois pontos em duas posições aparentemente separadas não o estão por fato de que no composto físico, formado o corpo predomina a água entre outros elementos, mas o que da substancia ao movimento? O que leva aquele ponto do universo pensar, sentir agir?
Dizemo-la sagrada essência do divino pensamento, principio inteligente dando movimento a matéria enquanto pensa age atua no meio. Espirito como síntese para nos entendermos.
Sintam mais que vejam os três pilares se posicionando claramente em nossa ponderação.
Na ciência exata unida pelo entendimento filosófico a religião ou o ligar-se de novo num crescente entendimento do espirito a sua origem divina torna completa a compreensão num estagio possível agora, do caminho realizado, numa afirmativa relativa enquanto ilustrativa" do átomo ao anjo"!
Causa pasmo ainda ao que observa enquanto analisa por seu pensar profundo toda criação. Ao atento desligado de valores dogmáticos definitivos há que pensar e repensar conceitos para avaliar seu grau de entendimento e assim se romper com os grilhões do homem velho carcomido pelas ilusões há que encontrar o porto da lucidez que o conduzirá a perceber a vida em sua existência infinda, como um caminho, sendo e deixando-se conduzir abdicando do arbítrio por essa essência divina que conhece tudo principio meio e fim em si mesmo!.
Sentir-se-á completo nada lhe faltando sendo assim o mestre de si mesmo. Sem entanto deixar de ter a compreensão divina por esse meio onde a intuição lhe demonstra que o que seja agora foi pensado desde a sua origem por analogia a semente qual se olha bem pequena quando jogada a terra se torna arvore frondosa! 
Pois por essa vista  vê na semente antes mesmo que germine tanto a beleza quanto a floração o perfume que elas exalam nas estações e quando constata essa maravilha conclui Deus por fim por meio e principio de tudo quanto existe ate seu mínimo pensamento.
Logo, no encontro com três pilares, ciência, filosofia, e religião em ligação com o conceito da criação divina se situa a criatura compreendendo que é. Eu sou então em sua essência conduz a infinitude onde em jornada aquisitiva vai singrando os espaços infinitos em múltiplas vivencias e eternas ao seu eterno abrigo.
Se não crês em Deus e chegaste ate aqui na leitura perdeu-se de ti teu ateísmo. Se bem medido com teu pensar se aberta a mente para filosofar sem que o queiras conduzido por tua essência  a revelia do teu arbítrio esse passo, se me entendas.
Não posso dar a ti mais além do que podes receber assim como não podes grafar todos os quadros para que não haja confusão, nem surja uma nova religião repleta de ritos e inutilidades que atrasam o caminho discernitivo das almas.

Por agora somos um. E nos basta.





terça-feira, 24 de maio de 2016

Palavras que são vida


Brincando com palavras

Vez ou outra a alma se encanta com o que precede a própria vista
Na esperança não vê ou sente espera alcança sempre
Se conta da própria vida ao pai celeste ele lhe pergunta
Que vidas têm que eu não te tenha dado?
Qual parte é tua caminhando pelo estrado
Ele mesmo em ti responde o presente é teu
A atitude é tua, o desejo é teu, concretizar é teu feito
Então pergunto ao verbo por ser divino
O que faço já que sinto que não tenho arbítrio
Se amar eu tento o amor me indica que amo menos
Rendendo aos céus louvores ele me responde age agora
Se nada tenho diz dize-me o que tens falta me reporta
E quando da generosa doação em luz, diz-me não retenhas a ti
Então o que tenho é letrinha solta nem isso tem responde-me minha essência
Já que caminhas na minha presença eu serei por ti porque ainda recalcitras
Não deixas a alma falar serena quando corre a pena inquietação te ocupa
Mas meu amor que vê quem lê as palavras tuas
Imperioso é torna-las minhas!
Parece Deus falando em mim quando assim disposto a ouvi-lo dentro
Brincando com palavras me assereno porque o talho é rude na prova que me molda
Não me deu o céu como figura ociosa de adoração eterna
Construiu altar no meu coração que ama com palavras tantas
E quando disposto a brincar tudo se torna muito serio
A vida é um correr de rio do Pai ao filho
Agua viva se embebida a veste cura, fortalece na lida irradia presença.
E por ser serena essa busca criança ainda
Rogo aos céus, amigos que me compreendam a lida.
E espalhem estas palavras soltas
Em algum coração podem encontrar abrigo
E ser a paz do encontro de que necessitem.






Diante do renascer.

Diante dorenascer...
Abre o coração de novo
E recebe o convite prestimoso de tua essência
Ela te convida a observar a luz do dia nascente
A sentir o processo de renovação em ti mesmo
Respondendo a inquietações trata por vida
O movimento do divino em ti mesmo
Deixe-se consolar pela verdade que consola
És de principio e fim amor de  Deus que te orienta
Mesmo que não o queiras ou saibas dele se apresenta
No raiar da aurora te renovando as forças intimas
Te mostrando almas laboriosas se deslocando como a tua
Para o ganho honesto do pão de todos os dias
O pão do trabalho que enobrece
Alimento para a alma que engrandece enquanto apreende
e trata por seu a doação divina  em mais um dia
desperta as forças milenares que aprisionas
porque desde a fonte sois amor pulsante
necessitando apenas no raiar do dia que respondas
Estou aqui meu Pai, sei que me sondas que eu caminhe?.
E em disposição de alma que se dobra ao doador da vida
Se dispõe a encontrar sereno mesmo as duras provas
Que se lhe temperam o caráter a nobreza da alma
Desde os primeiros raios da aurora
Em aprofundado amor.




segunda-feira, 23 de maio de 2016

De sombra ou luz?


Por quem me tomas?
Observa.
O trato dado ao silencio em que ouves almas
Vez se traduz em calma balsamisante
Noutras por ser remédio sagrado à atenção qual cuidas
Pacifica o desejo trata por sublime ensejo na arte do belo.
O belo sentimento que evoca poetas antigos e os revive
Estes em quadros manuscritos evocam distantes lembranças
No abrigo do verso qual reverso de si mesmos balbuciam!
Ah quanto lamento não ter tido equilíbrio como o que tu tentas meu abrigo
Por sagrado dever dar cor ao quadro no verso do amor mais puro
E como toque divino a aquietar confusos sentimentos edifique almas.
Observa o produto por zelo de esperança alegria lucida calma
Pois o verso que anima restaurando a fé que pensa noutra labora como sua
Torna eterno o beneficio dos mais nobres sentimentos em que se instala
Quais do céu em um momento eternizando o belo em muitos corações e falas
É campo do espirito na poesia qual talento que mergulha em sentimentos doutros
Não dado sem perseverante trato da palavra que ensina, instrui, esclarece
A medir os feitos dos sentimentos que se elevam ou se dobram se são rasteiros
Ao amparo amigo do que esteja aflito  estejas sendo mais que verso.
Por hora a gratidão, noutra o encontro do perdão a si por ter amado o outro.
Sem que o amor plenamente tenha compreendido e chorado
Ai alguém nos traz a essa forma simples de dizer o que nos vai à alma
Enquanto nos auscultas as intimas paragens nós a ti sentimos em idêntica viagem
A maravilha da vida então se nos afigura na eterna viagem ao céu almejado
Do poema com trato de amor que transcenda enquanto fala serena de nossas almas
Tocando outras a proximidade como irmanadas como fossemos todos uma!
Que magica é essa que nos aproxima torna meu pensamento teu e o teu o meu?
Misericórdia por certo dos céus!
Seremos culpados por observamos no que estamos o que somos? e livres!
Se não perdidos na imensidão do amor divino como chegamos aqui seguros aportados a  dizer da vida que retemos numa outra esfera ai algo nos atrai será o mesmo amar de nossas almas?
E como fosse uma única historia traduzimos pensamentos em letras
Memorias em poemas vida passageira eternizada em arquivos ocultos ao vulgo
Ate que esse seja poeta e poema e por força do amor que sinta traga a letra o que esteja.

De autoria de uma alma que encontrou aqui

Serenidade e paz

No silencioso sentimento


Nas fases do amor que sinto
Trato por meu o sentimento de alegria
Por ter o abraço da tua alma à minha
Em tons de energias que me acalmam e fortalecem
Das de ti a mim como quem pede
E dou o que tenho tido por amor que sinto
Sendo pouco é tudo o que posso
Sendo muito é bondade tua que engrandece o beijo.
Em meio ao campo da inconstância
Onde meu querer misturado ao teu em ânsias incontidas
Não nos sacia a sede do outro antes nos mantem cativos
Em nos dar, nos receber, nos sentir no ser abrigo de insaciedade.
Ah minha alma se sente alada quando no amor de ti se encanta
E no abrigo dele que sinto a tua lembrança
Faço-me escravo dentro de mim mesmo a paixão insana
Aquieto-a com o perfume que exala ou  com sorriso qual a calas
As angustiosas querências de ter-te por sempre como angustia
E por poesia ouso como musical da alma a fala no amor que sinto
E tu te calas, como quadro no silencio da sala a esperar que meu amor te ensine.
Que caminho para chegar ao teu abraço?
Eis-me aqui digo neste laço que o poema indigna a ti no que sinto
Porque não sente no meu trato amor só paixão cegante.
Que não vê além do horizonte se não o fogo que consome no agora
E por toda sorte jogo fora nas fases do amor que sinto nas palavras soltas
E partes como a brisa que me toca a levar gemidos perfumosos roucos noutra esfera
Dizes que me esperas eu na paixão demente quero agora
O laço do amor que traço na ventura de lembrar que amo o que sinto
Se condenado a sentença de maior rigor fora do meu verso no teu abraço terno
Que seja ser amado pela mesma intensidade que desejo
E por laço me retenha por tempos, tempos que me perca na paixão cegante
Para que por final feliz tenha lembranças mais adiante
De que dividimos sentimentos mesmo conflitantes
E de quando em quando sorrimos silenciosos cúmplices completamente culpados
Como crianças a doirar como os olhos o doce diante de nos mesmos e sorrindo sempre
E no silencio, olhos nos olhos vezes lacrimosos de felicidade e encantamento.
Juramos na eternidade de um momento eterno amor.
E nas fases então que sinto eu te guardo reservando-te precioso sentimento
Como maior riqueza, lábaro estrelado exposto no firmamento.
A conduzir meu poema como fosse meu abraço em cegante luz
E se me amas guiçá suspires neste movimento de calor que me abrasa
De arfar o peito no teu silencio.
E dizer eu sinto.

Antonio Carlos Tardivelli