Chega o silêncio
Quando ruidosos na expressão dos
sentimentos, se de fúria inconformada torna rude a palavra e seu som agride
entristece adoece quem recebe e quem emite.
Se chega o silencio piedoso
quando os sentimentos conflitam em nos mesmos, trazemos por ele uma indagação profunda
quase amorosa porque silenciar diante da ofensa muita vez é oferecer a outra
face e quanto mais silenciosa for a fala no silencio em sua eloquência mais paz
provocará ao meio.
Vez é preciso silenciar o bramido
do desejo, porque as sensações emotivas sem a rédea do discernimento torna o
cavalo insolente, instrumento agressivo embora sinta desejo no prazer ou será
prazer no desejo, se descontrolado vicia-se entorpece, se lhe da entanto o
beneficio do freio do silencio, por certo, olhar nos olhos frente a frente sem
dizer palavra cala todo ímpeto obsceno e a energia é vibrante vida.
Quando por certo entretido no
caminho da virtude o silencio é a fala da bondade frente a inquietude, torna-se
paciente ouvido ate olvidando toda ofensa. Calando a voz porque o sentimento
que ocupa é feito de compreensão mais justa que o vozerio do descontrole alimentando
desarmonia.
Se a virtude é paciente logo ao
afago da ternura emite raios desfazendo loucuras, desacertos, desperta ate a fé
que pensa, quando abalada na humanidade que a justa vista só recepciona ego, eu
estou certo não se dando o direito de rever os próprios passos vez se enloda em
não virtudes em avernos que sem conta amiúde transtorna e perde a alma sem
silenciar a negritude, oportunidade de ser luz bem dentro como virtude
alumiando a si em si e por si o outro.
Claro que na dinâmica progressiva
do pensamento o que fazemos é provocação ao que já exista em ti, se silencio na
eloquência do eu sinto se não o contrario já que amo menos pensar no que tenho.
E quando não tenho vezes sou a fúria, o amar menos e por cegueira não reformo o
que vejo em limitado ensejo onde supondo-me senhor da verdade absoluta nem vejo
nem sinto nem entendo que nada tenho sem que o outro em mim desperte aceite ou
contrariedade.
Por verdade um e outro ensinam a
quem quer aprender por fato, se não se torna ruidoso inconformismo com o que
pensa o outro sem oferecer entanto vista mais acertada nem sobre si mesmo nem a
si mesmo sobre o que esteja confunde-se em não entendo!
Silenciar por vezes calando o ego
e nos misturando com o éter do eterno, fluido cósmico que encaminha ao Incriado
o que se faça no que se tenha agora e em matemática de crescer sempre e juntar
efeitos o mal que se plante se colhe e o bem por bem feito o acolhe lhe
emprestando luz ao seguir Jesus.
Pois simplesmente perdoa o que
lhe agride no silencio que responde a si mesmo eu tenho do Cristo algo grande
que me eleva a paragens sublimadas enquanto estou nelas no silencio que elas
fremem trago ao campo agreste da vivenda terrestre do que esta fora de mim e o
que me preenche.
Na verdade silencio meu presente
para ser em ti o ruidoso encontro se te vez um pouco em mim o que é meu desejo já
esta no teu anseio. Já não sou eu quem vive no verbo que declino para
movimentar o que pensas.
Certo que não tenho ela toda, se
perguntares o que á verdade
Devolvo-te silêncio.