sexta-feira, 12 de abril de 2024

19 Desde o lar da esperança

 


O primeiro acolhimento


Na contagem do tempo juntando nossas experiências, vamos nos tornando mais cientes sobre nossa existência, visto que nos indagamos invariavelmente, de onde vim para onde vou, e por sermos todos seres espirituais em mais de uma jornada física, a compreensão vai aos poucos se instalando e nos convidando nesta contagem, a medir nossos feitos, aqueles que no segundo sequente a ação nos causam constrangimento, e outros contentamentos, próprios da ativa idade de ser .

Quando no rebuscar sentimentos que se ocultam, e outros que mais se manifestam, sentimos uma necessidade íntima de auto educação, pois os que nos constrangem fazem isso, com nossa essência de origem, onde muitas linhas religiosas nos atribuem ser, uma centelha do criador de todas as coisas, e por ser verdade, essa essência reclama quando diante de nossos pensamentos e sentimentos equivocados, nos abrigando no campo da auto análise, para as modificações que se apresentem a nossa cada vez mais clarificada visão de nós mesmos.

Aprendemos com instrutores abnegados, nesta contagem de tempo, que estamos todos em escola para educar-nos nesta viagem para dentro, medindo nossos feitos, visualizando seus efeitos em nós, e chegando à conclusão de que somos seres espirituais, vai se formando o sentido profundo, “do meu reino não é deste mundo”, em um momento na contagem do tempo, onde o amor sublimado se manifestou da paragem sublime Crística, obrigando nosso discernir a compreender mesmo que timidamente, que existem hierarquias espirituais, percebidas nos primeiros movimentos onde inspirados, anotamos influências em nós, no nosso entorno, em situações diversas.

Somos todos em graus diferentes mensageiros, e no primeiro momento a nós mesmos, na equivalência do que penso ao que faço, depois o efeito constatado, como a semelhança de um rádio; para que o efeito de ouvir a voz distante há aparelho receptivo, no caso da comunicação entre a esfera onde reina o cristo e o coração do homem, uma predisposição no físico, glândula pineal, o radinho comunicador e só ocorre essa configuração em comunicação, porque traz esse mesmo princípio em seu corpo espiritual, assim podemos dizer que na terra,todos tem essa instrumentalização comunicativa, o que é justo, pois se fosse de forma diferente alguns seriam privilegiados por sublimes inspirações e outros permanentes na escura ignorância.

Nem todos entretanto estão atentos a essa sensibilidade individualizada, em multidão de casos, há a surdez auto arbitrada sem o discernir do que pensa e sente, sem avaliar justamente a ação encaminhadora e educativa das hierarquias espirituais, que sempre visam o melhor efeito, isso se dá pelo uso do arbítrio, posso permanecer estacionário em entendimento destas verdades, tocado entretanto, pelas palavras que nos alertam da continuidade da existência sem o corpo pesado físico, vemos de forma diferenciada todos os momentos contados, como lições educativas ao discernimento mais apropriado, do que somos, de onde viemos e para onde nos dirigimos enquanto espíritos.

Clarificado esse caminho a nós, vamos percebendo a nossa necessidade em renovar-nos intimamente, e os meios se apresentam aos que buscam, primeiro educar-se para o serviço, depois servir na exata escala do que absorvemos, e seguimos em frente pois somos os avaliadores justos dos nosso feitos, aqueles que nos constrangem e os que nos felicitam, e podemos sim nos ligar em pensamento, ato comportamental, em sentimentos, mais elevados sempre por livre escolha, nas auto avaliações identificando melhorados efeitos nestas afinidades.

O grau mais aflitivo de minhas escolhas foi o ato de abreviar a existência física, recebi por justiça os efeitos educativos, mesmo minha consciência tendo permanecido na ideia equivocada de que só merecia castigo, penalização eterna para meu feito, nos momentos mais aflitivos jamais pensei na misericórdia que já estava me assistindo, já que, em alguns momentos percebia um aquietar profundo em meus conflitos, como se recebesse um jorro de energias reparadoras, que me permitiam por não sem quanto tempo, descansar em repouso absoluto, como vosso dormir quanto quanto as dores físicas te assolam, por isso sempre reafirmamos incansáveis, que não existe efeito sem causa, e encontrar a causa em nós mesmos, como que se nos prepara para o encontro da verdade que nos liberta das correntes pesadas do nosso passado.

Assim meu amigo, premia a vossa consciência com a constância no bem e na caridade, tanto quanto entendas no que sintas, pela nossa influência ou pelos aprendizados diversos constante no seu histórico existencial, por isso as inspirações juntadas a nossa emissão de pensamentos, fluem com leveza sem a revivência das sequências aflitivas, é mais um jorro da misericórdia divina que educa nossas almas para podermos penetrar por finalidade, no reinado do senhor dito que ainda não é deste mundo material, entretanto por vivências diversas de seus seguidores mais fieis, podemos identificar onde reina o senhor, no coração dos homens em verdade e espirito aqui mesmo na terra dos espíritos viajantes no templo corpo.

Vez no castelo, vez no casebre, pois ricos e empobrecidos na temporalidade das oportunidades, praticam o que pode constranger o próprio espírito, ou ligá-los a alegria suprema de compreender-se filhos do senhor supremamente misericordioso e amoroso, para que nos ligando a ele, pelo radinho fornecido, possamos exteriorizar nossa fé e esperança, na alegria do serviço.

Agradecido por tanto amparo e ajuda, em dívida de gratidão compreendida por nosso coração, te enlaçamos no campo de ternura que temos, na nossa devoção continuada a sagrada mãe e ao instrutor maior seu filho, eu ainda me sinto seguro somente para dizer meu nome, a semelhança do mais amado por ele, nome escolhido por uma mãe sagrada a qual feri profundamente com meu ato impensado, de pouca fé na vida .

desde o lar da esperança que me abriga o espírito


Gratidão, João.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli