No alcance da misericórdia os dias sucedentes em oportunas lições de vida, o que se pensa no que se sente é um parâmetro a partir de quão lúcidos possamos estar para compreender nosso ponto de harmonia e presteza em observarmos a partir de nós as aplicações e implicações de estarmos observantes das leis divinas a nosso próprio bem, onde a misericórdia atua pois repete os presentes e neles vamos escolhendo como nos sentimos, afinal somos os responsáveis por tudo o que produzimos reagentes as oportunidades recebidas.
Em síntese do primeiro parágrafo é que somos autores, jamais meros assistentes das realizações alheias com as quais nos afinizamos ou não, realizando nossas opções de espíritos viventes, e a partir deste ponto onde nos sentimos, por justa vista percebendo o campo da criação divina, mensuramos com maior consciência em exata proporção ao nosso entendimento de agora, como ela nos assiste todo tempo, oferecendo a vista do belo fora e dentro, tanto quanto possível no sentir-nos autores de nós mesmos.
É como no primeiro momento de nossa consciência quando o senhor da vida nos diz individualmente, assim seja, tomássemos posse de elemento constitutivo para uma jornada ascendente em cada vez mais compreensão de nós mesmos, diante do quadro da criação divina perfeita em sua concepção, assim, estando ao alcance de misericórdia desde nosso princípio o que nos cabe enquanto criaturas é laborar em vontade firme para aprender as nuances das leis criadas pelo divino, para normatizar nossa existência onde do ponto da simplicidade compreendamos a complexidade de forma natural e espontânea.
Ditará sempre nosso arbítrio no campo dos nossos sentimentos em qual queremos nos situar, e a partir deste ponto em nós mesmos, vamos encaminhando nosso histórico existencial em campo de auto escrita onde como aprendizes envolvidos pela divina providência, podemos nos felicitar por nossas obras sentimentos, sim, obras sentimentos pois são produtos que fixamos por nosso livre arbítrio, ninguém há que escolha por nós pois a liberdade de escolher qual caminho no sentir é todo nosso e na síntese de dois extremos podemos ser aliados do amor ou do egoísmo, com a consequente colheita .
Pois então para alcançarmos a sublimação no máximo estágio onde nossas expressões possam recepcionar a angelitude, há por certo um caminho a ser percorrido por nossa firme determinação, em processo de transformação contínua sob o lastro dos sentimentos produzidos cujos efeitos nos retornam, e assim, na senda do progresso que é um instrumento divino posto a nossa instrução segura, vamos avançando e nos tornando a cada presente da misericórdia, espíritos melhorados no sentir e avaliar nossas expressões em nossos procedimentos, quer sejam no campo mais íntimo em abstrações, quer sejam nos manifestos da construção íntima referentes aos dois pólos , amor ou egoísmo.
Olhando para a orbe terrena o que vemos nós, em quadros infelicitantes onde prepondera o egoísmo que motivacionais guerras onde a lei divina “não matarás” é aviltada covardemente, tivessem os grupos humanos a ciência do prosseguimento da vida para além da forma, e que estão autores de sua própria história, na felicidade que o amor propicia e na dor provocada pelo egoísmo, teriam já no tempo presente os conflitos desfeitos, pois quando o espírito se transforma elevando-se, sua consciência orbita à proximidade do criador que é todo amor, e compreenderiam que todos os que viajam pela nau terra no espaço infinito, detém semelhantes oportunidades de serviço comum, que pode ser fraterno e amoroso, e a partir deste ponto de exercício continuado, as guerras que rompem com a observância da lei divina, não seriam hoje, a mais de dois mil anos desde Yehoshua senão uma vaga lembrança perdida no tempo do primitivismo coletivo.
Vejam o que a prédica formosa do monte nos assevera como feito em nós mesmos necessários a que se atinja o ponto angélico, sede mansos e humildes de coração ele diz, e a partir da mansidão outras qualidades espirituais são formadas como um tesouro para nossas melhores expressões de vida, como a pureza de coração que se capacita no exercício de ser para perceber Deus em toda sua obra santificante, ou se aconchegar no abraço da misericórdia que antevendo esperança a descreve vivenciando-a seno luz no mundo e sal na terra, o que nos remete a sentir nosso ser como esse campo lavrado e cuidado pelo criador para ser o sabor divino nas atitudes e procedimentos em livre escolha.
Estar com Yehoshua ou a distância de seus ensinamentos, e estar distante da mais pura manifestação do pai pelo filho é não tecermos em nossas considerações de espírito, que não estamos irmãos dele, pois ele afirma que o pai é nosso, portanto, temos todos de forma igualitária a responsabilidade em humanidade de sermos os filhos mais obedientes e amorosos, a nosso próprio bem .
Que fique pois, enquanto durar a linguagem humana, isso posto para os que têm olhos de ver, pois a escrita eterna é feita de pensamentos sublimados, que para surgirem expostos sempre amorosos e prestativos, diante da vida que se eterniza ao espírito vivente até que consiga compreender no campo da misericórdia que o que mais importa é estar consciente na lei de amor, esse é o ponto angelical a ser atingido .
namastê João
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Antonio Carlos Tardivelli