quinta-feira, 18 de abril de 2024

29 Uma voz

 


Projetiva da minha para a minha e para a sua


Que sussurrante e caridosa acalma a alma aflita, fala a mim que me coloco frente a ti, e entendes sua fala, pois se torna fala de alma para alma em mesma linguagem cognitiva, voz de anjo de certo algumas mentes ouvintes asseveram, entanto para tal sintonia carece tempo de maturação, em propositura firmada junto ao criador de todas as coisas, tal como : Eu quero senhor estar a serviço, olhar ao meu semelhante como um igual, só que em jornada única em todo o universo, onde ser um consigo passa do simples ao complexo, com intuído entendimento do que seja.


O eu quero muita vez determina que eu posso, assim não existem barreiras que sejam intransponíveis, posso sim sair do primitivo para o mais elevado, da ignorância para o reconhecimento da verdade que liberta, das amarras do egoísmo que me prendam a forma, entendendo que na composição do que é eterno, a vida como momento aquisitivo deste campo em imensidade, entende-se como parte importante, instrutiva, e tudo o que importa por princípio em todo ser é o querer ser.


Se o desejo é permanecer na sombra, isso torna-se possível pelo campo das escolhas, e escolher é parte integrante de algo único em cada ser, porém, porque existe lei eterna normatizando as relações fisicas e espirituais, o que nos retorna se nosso querer seja sombrio, são os efeitos do egoísmo. Ele infelicita a caminho doloroso, porque todo ser sendo único fatalmente em sua trajetória confabula consigo mesmo, vendo os estágios mais acima de outras individualidades, e a mesma felicidade anseia a  si, entretanto, para que seja assim é necessário caminho do querer entendimento sobre si em sua trajetória escolhida. Vezes ela é em parte por próprio arbítrio, quando este escolhe caminho doloroso de certo que como voz sussurrante, repetidas vezes lhe alerta, aceite a prosa de alma para alma e entenda.


O trajeto para o alto esplendor em alegrias sem fim, tem sua construção realizada em momentos, onde o querer seja forte impulso para cima, e a resposta a voz interna do mestre que o bem ensina é sempre sim eu quero, pois a alma sempre alada antevê o seu destino, desde que se importe com o labor em auto conquista, muito mais compreende sua semeadura para que bons frutos surjam como contentamentos, como fosse arquiteto de si mesmo, moldando suas belezas de alma, que muitas das sombrias pouco entendem, entanto percebem a diferença, porque ele é feliz tendo somente o necessário enquanto tantos tem contas abarrotadas de indiferença ao futuro, onde se constata por efeito das obras em si mesmo, nos momentos do fluir de vida que não cessa.


Por essa vista, não importa o credo que abrace, desde que lhe inspire a luz divina em seus feitos, e sem operar por graça imerita, simplesmente ame tanto quanto entenda, pois  as almas mais felizes são as que um tanto a mais se deram, um tanto a mais amaram, um tanto a mais de serviços prestados, que se pensa ao outro, entanto, onde se aloja a alegria e o contentamento, depois que se sinta instrumento de sorriso? Não é no próprio campo dos mais íntimos sentimentos? E o que passa a ser então a felicidade dos eleitos, senão a resultante como efeito!


É como um descortinar na vida das ações do criador, onde se sinta conduzido a temperança, a pacificação, ao perdão das próprias faltas, sem a condenação eterna a não ser as da própria consciência, digno juiz de toda obra feita, que se compraz na felicidade alheia contribuinte, que se alegra em oferecer sua esperança mais produtiva, onde nela também situa sua alma que entende o trajeto temporário, cada minuto conta do seu erário frente a caridade necessária ao próprio espírito, como aquele que entende a lei e atende plenamente seus requisitos.


Não a lei do homem passível de ajustes em mudanças e aperfeiçoamentos a próprio benefício, mas a posta pelo criador da vida onde ele diz “Crescei e multiplicai-vos” e na nossa diminuta razão logo pensamos na multiplicação dos corpos, não as das virtudes conviventes, mas ele sabiamente nos ofereceu sinais a serem seguidos, se tratarmos com observância a própria natureza, já que somos mais que os lírios do campo e os pássaros dos céus, possuímos discernimento e percebemos a beleza na criação que pôs à terra, a semente, propiciando natural ambiente, e ela germina, cresce, frutifica! 


Sejamos assim no campo da vida física em trânsito, humildes aprendizes do amor do pai nos filhos, pois nos diz o filho peregrino diante de nossas necessidades espirituais, “O Pai que está nos céus é nosso” 


Namastê João 



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Antonio Carlos Tardivelli