Desde o lar da esperança
que perceptível fora e dentro
fora e dentro no coração de quem ampara
por pura caridade de si ao outro.
Então a caridade é algo que se recebe
porém chega o tempo de se-la.
Por aparência fora, e dentro no coração de quem ama
em síntese no que doa e no que a vive e a recebe
É algo grande que não ocupa espaço
mas é grandiosa a generosidade em quem se doa
Aos tantos aflitos do caminho em qual se condiciona
o que se pode ter para dar e quanto se conquista oferecendo
O préstimo da atenção com palavras ternas
que qualquer ser tem para que a partir de si se doe
Pois no renovar dos presentes tantos que se tem por posse
há movimento de dor e diante dela manifesto de amor
Aos corações desalentados a cura
“bem aventurados os aflitos do caminho porque serão consolados”
E qual maior consolo que a verdade que liberta
das correntes do ego que somente queira a si
Assim em cada verso um traço de minha alma
que já foi aflita para ser assistida pela bondade alheia
E agora se ufana na alegria do trabalho voluntário,
aqui e agora um tanto em mim e no que te toca
Sempre avaliando que nos pequenos prazeres pode existir o erro
e na constatação deste pouco, o necessário ajuste
Vezes no templo corpo, noutras vezes no lar da esperança fora e dentro,
para que se descubra pois esperança é sentimento que motiva encontro.
Do ser consigo mesmo
João
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Antonio Carlos Tardivelli