Na disciplina que se apresenta como necessidade do espírito onde o educando passa a ser como um ponto de partida para melhor compreender-se na nova fase, repetida muitas vezes, porque ao campo das aquisições meritórias onde estão todos igualmente sujeitos, não existe acaso nem saltos onde de momento se alcance entendimento, para esse é preciso no correr dos presentes que o espírito não se ausente da disciplina reiterada como postura aquisitiva, onde por princípio, já que pensa, e o pensar é vida para si, medita sobre o que alcança e o que precisa com alguma semelhança a inocente fase da infância.
As leis divinas não são mutáveis, as criaturas quando as observam do ponto de vista de sentirem-se nelas e compreender sua aplicação, vão mudando para mais acima aos poucos, passo a passo, a compreensão da necessidade de ajuste as diretrizes que elas trazem, assim como a inteligência ainda embrionária necessita de campo de atuação para que se desenvolva, é semelhante todas as disposições no imortal espírito, posto ao campo das experiências, vez acerta vez se engana, e dentro da lei por ser responsável por suas respostas a ela e os consequentes efeitos, vai moldando seu histórico de vida, com fiz com meu equívocos, depois de longo tempo de maturação, onde os compreendi e os deixei ao campo do histórico passado, como lição para mudar meus procedimentos
A isso subentenda-se o campo infinito da misericórdia divina na repetição das oportunidades realizáveis em nós mesmos, não fora essa lei posta em eterno ensejo, na análise composta das ações da humanidade em todos os tempos, não haveria individualidade alguma capaz de atingir patamares de paz íntima que seja consequente de suas ações, haja visto que as guerras por exemplo, é a soma de egoísmos manifestos, e isso deveria ser menos abundante depois do Cristo, mas a teimosia em permanecer prisioneiros dos egos em termos de multidão, aproxima os devedores de suas dívidas e dúvidas do passado, amealhando nos equívocos, por isso as situações dolorosas se repetem como efeito nas guerras de hoje onde os sentimentos mais primitivos eclodem, nos que as promovem e naqueles que delas tomam parte acirrando odios e contendas.
Não que seja inocente nesta parte, o que rememoro como parte do meu histórico, onde me vi recolhendo os efeitos como uma das causas do meu insano ato, como não utilizei a encarnação para purificar meus sentimentos diante das provas regenerativas para minha alma, fui somando efeitos nocivos que deveriam a tempo justo receber os efeitos, fui portanto responsável pelo campo de desequilíbrio em mim cultivado até o ponto que surgiram as condições para minha escolha infeliz, assim toma sentindo para os mais infelizes em seu histórico, como causa em si por efeito das escolhas feitas, cuja responsabilidade de mudar a próprio benefício é da individualidade nossa, até o ponto onde isso compreendemos e de forma disciplinada vamos aprimorando o entendimento, fazemos nós as auto aplicações precisas diante da lei de retorno.
Já não me sinto afligido pelas lembranças acessadas, o que vejo mais a frente é oportunidade regenerativa a partir como sempre, da disciplinada ação em meus pensamentos, renovando-me em propósitos mais elevados com o intuito de regenerar-me, veja, como foi permitido pela misericórdia amparar Judas em seus aflitivos conflitos, até que transmuta-se em seu íntimo o campo dos enganos discernitivos cometidos, não se afastou o senhor diante dele, sim o foi resgatar em suas angústias, dito isso, daquele ser vindo através da mãe sagrada, como que eu não me apoiaria em esperança a mim mesmo? E claro, agiria de acordo com as leis sobre o amparo protetivo da mãe, não se engane, ela ampara fortalecendo os ideais nos filhos, enquanto nossa consciência de filhos, toma para si a responsabilidade das mudanças necessárias.
O despertar dos equívocos podem sim ser dolorosos, entretanto a dor é amor regenerativo, doutra forma deixando ao acaso na situações de vida como a consciência avançaria na compreensão do “reino dos céus dentro de cada um de nós”?, ficamos estacionados na barbárie como estão ainda uma grande multidão, partícipe de diversas guerras, e aqui, não somente as que abreviam existências físicas, sim as outras, entre a luz e sombra ainda existente em nosso primitivo estágio, pois assim como a luz divina dissipa as sombras a opção enganosa das ilusões na consciência humana, agrega valores sombrios que por efeito das ações tem justo retorno, a colheita a cada um como foi dito, é sempre segundo suas obras em si mesmo, as pensamos fora muitas vezes, abandonando por ilusória postura o entendimento mais profundo, e a isso segue a colheita obrigatória em cada um de nós por nosso feitos.
Passando pelo educandário da dor, assistido pela misericórdia, fui absorvendo a necessidade de educar as ações mentais, já que como espírito sem o corpo, em mim refletem-se com mais presteza os efeitos das criações mentais, veja, se te demoras na mágoa infelicitante por ações de outros a ti dirigidas, não condensas trevas em ti mesmo maculando a essência tua luminosa? E que efeito esperar quando ela a mágoa é repetida insistentemente agregando as nuances de sentimentos semelhantes, compreendem a necessidade da dor pelas quais transitei como meio regenerativo, se podemos produzir sombras não podemos de igual forma exercitar a luz divina dentro, “o reino dos céus está dentro de cada um de vós” à minha sensibilidade sempre apresenta essa fala do divino repetidamente.
E que fazemos nós nesta parceria, entre uma faixa vibratória e outra, unidas pelo mesmo propósito de amor, senão oferecer ao campo de qual procura, aflito como nós estivemos na profunda expressão em ser, como um lenitivo antes recebido em esperança a nós próprios e que aqui é oferecida, primeiro aos olhos físicos teus, e aos meus que rememoro, para que as energias mentais regenerativas atinjam os corações em desesperança, por osmose em comparação com as próprias dores aflitivas, restaurando a coragem com a luz de dentro determinante para a plena vida, em firme determinação de prosseguirmos mais a frente e mais acima, juntos, sempre juntos de alguém que também ame a si, ao próximo, e a Deus criador de todas as coisas, assim sendo, de mim aqui e de tu ai, não é mesmo?
Paz e luz com discernimento do que seja estar em uma e outra.
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Antonio Carlos Tardivelli