segunda-feira, 8 de abril de 2024

12 O v alor do serviço



No modesto lar que me abrigou o aprendizado foi constante, tivesse tido o bom senso de a medida  que fui recebendo ensino meditar sobre isso, não teria na minha passagem a minha vista, os comprometimentos diante da lei eterna, pois todos vem com dois elementos, um de ligar-se ao corpo material, outro como é uma viagem breve, muito embora possa se alongar em muitos anos, é como se  trouxéssemos uma passagem de volta, em nada acrescentaria relatos dos sofrimentos, nem da vida na carne, nem depois no constato dos equívocos, o porto que estou agora, onde a aceitação se instala, dando valor ao trabalho que se apresenta oportuno momento como são todos, basta-nos educar a vista pois todos estamos em semelhança, espíritos imortais.

No lar da esperança a medida que fui encontrando a harmonização íntima, e retomando nas lições continuadas o mesmo anseio da juventude física, aquele que  tem mesmo que vaga, uma intuição de futuro promissor, como uma natural força interna que nos movimenta rumo a ideais, quais nos afinizamos, para as conquistas meritórias, todas elas o são, desde as minúcias do nosso ser a conclusão, onde aplicamos nossas aspirações em trato produtivo, portanto a jornada física se torna uma escola de aprendizado e prática dentro do campo de estudos continuados na escola vida, pois é nela que o espírito trata dos seus valores e leva em sua bagagem do trato de si mesmo, a natural evolução em sua consciência.


Dá para o espírito viajante concluir o valor do trabalho, desde o aprender os rudimentos da fala, a longas perspectivas filosóficas ou científicas em quais se aprimora, construindo-se passo a passo, pois não existem espaço em nossa íntima essência de valores imeritos, o que todos têm de forma justa portanto igualitária é formada pelo conjunto de oportunidades realizativas, todas elas voltadas para a evolução do espírito, de forma disciplinada por íntima disposição, vai se adentrando no campo do livre arbítrio, onde se opciona pelo trato de si nas atividades rotineiras, onde ocorrem as conquistas meritórias, pois conquistar-se é um ato durante a viagem onde as virtudes despertam em sua necessidade aplicativa. Pois como afirma o evangelista a fé sem obras é morta em si mesma.


Saindo da ciclo onde as aflições e angústias que me levaram ao leito de reajuste, pela dor na consciência, efeito de causas anteriores, justo juiz que nos beneficia sempre, pois é indicativo do despertar, se adormecidos nos equívocos, do primeiro trato no desejo íntimo do equilíbrio, passamos do observar o entorno, naqueles que nos assistem amorosos e nas dores aflitivas dos leitos vizinhos, que no trato do tempo do reequilíbrio, recebendo medicações para nossas almas, muito do remédio já posto em nós mesmos, pois a cura de nossas almas se dá no campo  do auto confronto, e na análise de nossa alma do ambiente que estamos locados, o amparador que nos recebe é digno trabalho, a dor do nosso lado  quando o remédio da compaixão renasce, é trato medicamentoso e contribuinte para nos retirar das prisões da culpa paralisante.


Passamos na eterna vida a compreender o trato em nós da providência, encontrando em nossa intimidade o campo dito pelo Cristo que deve ser cuidado, na oração e vigilância, na oração, não com o rosário de preces repetidas desprovidas de sentimentos, que são tratados na observância de nós mesmos, em aquisições de nosso espírito, virtude que resulte do trato observativo e quando entendido, posto em prática em trabalho construtivo, primeiro aprendemos sobre as potencialidades em nós adormecidas pela inércia, vez compreendido, que o trato de nós mesmos é o primeiro trabalho, quando nos aplicamos disciplinados, despertamos as potencialidades, ampliando nosso campo de servir objetivamente, portanto, depois do leito de dor, podemos nos ver no trabalho de amparo, aos que passam por semelhantes situações de reajuste diretivo.


Está intrínseco na lei do trabalho o bem do serviço desapegado, que não tenha como temos muita vez na vida de sociedade dos encarnados, a ânsia de angariar ganhos, cobiça pelo ter bens transitórios, entramos outrossim, na compreensão das lições absorvidas, no tempo que vivemos em um corpo, como parte educativa e se nos equivocamos, nos é oferecido ajuste de vista, pois a vida sendo um constante fluxo renovador, nos apresenta o campo de servir com as bases que temos em entendimento, ou seja, se passamos pela consciência de nossos equívocos e experimentamos os conflitos de consciência, é como um movimento em nossa íntima essência, que nos impele a sair do campo da culpa paralisante, para outro no primeiro momento de renovação das disposições auto construtivas, na sequência o servir em desapego.


Assim no amparo da sagrada mãe, através de tantos corações devotos a ela, sempre conduzidos por seu filho sagrado, mestre para nossas almas adoentadas, onde a misericórdia divina nos promove a consciência em ilações íntimas, depois conquistas virtuosas no campo do serviço meritório, como o abraçado pelos servidores junto ao nosso leito, instruindo amparando consolando-nos, também como nos inspira Francisco de Assis, “é dando que se recebe” ou entrando com nosso entendimento na lei”a cada um segundo suas obras”.


Assim, quando um antigo suicida se vos traz alerta, é para que tenhais esperança no porvir, com base nas lições de agora, por essa razão deixamos nos arquivos do nosso passado nossas dores que tiveram causa em nós mesmos, por nossas escolhas infelizes, e visitamos esse campo onde nos é possível tratar o servir a outros sabendo-nos semelhantes, todos temos uma viagem  rumo ao infinito amor do senhor da vida, nunca menos que isso.


No corpo já possuímos a passagem de volta na graça da existência infinda.


Dito isso, nosso coração agradece a providência que nos oferece oportunidade de servir.


Paz e luz sempre



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Antonio Carlos Tardivelli