A mãe que nos concede o criador de todas as coisas, tendo em vista que fomos criados a ele em semelhança, é na exata medida de nossas necessidades, assim como foi em um tempo de nossa humanidade onde o senhor da vida repetiu o chamado de amor no Cristo, corporificado através de uma mãe concedente.
Desnecessário é tecer comparações da mãe mais sublime e relacionar com a mãe terrestre, vez que ela por ser a bem aventurada entre todas as mulheres, por justo reconhecimento, pois trouxe a manifestação perfeita do amor de Deus a todas as suas criaturas, homens e mulheres, entanto, podemos sim olhar a mais bem aventurada como referência de perfeição no amor materno, relacionando a grandeza dela necessária para receber em seu ventre o Cristo, que deveria ser manifesto por vontade do divino pai celeste, e o aprendizado aos espíritos na forma feminina na experiência de ser-nos a mãe que nosso espírito necessitava.
Essa proporção de beatitude espiritual é caminho, oferecido pelo cristo em sua trajetória messiânica, tomamos a nós a sublime presença de Maria, e ao seu filho presença do sublime amor, referencias como modelo e guia para o nosso tão pobre e pequeno espírito diante deles, porém, estamos no caminho da cruz que nos eleva, e leva-la a bom termo resgatando nossas almas no que nos oferece o filho, é honrar a mãe sagrada em seus sublimados aspectos, e responder de forma mais apropriada que nos seja possível o “amar-nos uns aos outros”.
No sentido mais amplo de vida eternizada enquanto espíritos, pode nos parecer muito longa a trajetória do “podeis fazer tudo o que eu faço e muito mais, como assevera Yeoshua, porém a descoberta de nossas potencialidades que estejam adormecidas, desde seu manifesto de amor objetivamente instrutivo, nos remete ao pensamento que de que isso não somente é possível, como será patamar alcançado por nós, que demore muito tempo na contagem do corpo, pouco importa, o que fica em nosso espírito é a contagem do tempo de Deus que é eterno, por mais que nos pareça distante de nós essa condição de ser espírito agora, “venha a nós o vosso reino” faz para nós todo sentido de vida.
Então santo é seu nome, enquanto nos santificamos ainda mais nas provas de vida que oportuniza nosso criador, uma delas, por ter como referencial Maria, nos remete a buscar nossa própria elevação, se estamos pais ou filhos, é de nossa responsabilidade exercer todas as possibilidades concedidas em nós mesmos, dele e nele que é todo amor, nos concede de forma individualizada o manifesto segundo nosso entender de agora, como filhos nos aplicamos a ser no amor a melhor face de nosso ser, no aqui e agora, e vemos pelas leis divinas, em causa e efeito, como a “cada um é dado segundo as obras”, em nós mesmos, a perspectiva de futuro em continuidade de nossa existência é, consoladora.
Mas podemos ir além em qual instante recebemos a consolação, a perfeita manifestação de amar no amor ao semelhante, sendo o que, estamos consolados para consolar, compreendido nosso campo atuativo na compreensão, do consolo que temos por dever a nós mesmos, na presença do outro com a verdade exemplificada quando também ditada para que também o outro considere estar por sua própria escolha.
Podemos nos tornar bem aventurados como quando humildes aprendemos a lição da mãe amantíssima, e de todas as mães que por concedência divina nós tivemos a oportunidade manifestativa em um templo corpo, ou ainda muito mais, reconhecendo a possibilidade em nós das faculdades espirituais manifestas nas três testemunhas do momento da transfiguração do monte do Tabor por Yeshua, também nós adquirirmos essa consciência de que somos espíritos e que nos reunimos em nossos campos de afinidades diversas certamente com espíritos de semelhante envergadura, e pela misericórdia divina com outros de amorosa sabedoria, visto que estamos unicamente sujeitos ao amor e a auto responsabilização por nossas próprias sombras adquiridas.
Porém que o medo do porvir não nos ocupe, mesmo quando identificado o pouco amor que ainda somos, estamos dentro de oportunidades realizativas, quando pensando em Maria, justamente pensamos em Yeshua bendito fruto do seu ventre
Amém que nos repete, insistentemente sempre, amem
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Antonio Carlos Tardivelli