terça-feira, 9 de abril de 2024

14 A primeira lição

 



Por primeira lição da dor do ponto de partida para o equilíbrio, pois a mudança em minhas perspectivas existenciais devem continuadamente transmutar-se em esperança ativa, o pai espera pelo filho pródigo, mesmo que este esteja de coração endurecido, e pelo sentir das lições que tive após minhas escolhas infelizes, posso afirmar sem que em meu ser retenha qualquer dúvida ainda, da suprema misericórdia, pois nos favorece por diversos meios, que nos encontremos no caminho de volta à casa paternal do supremo amor, com a consciência de que temos por nós, deveres e obrigações naturais a serem tratadas com nossa maior atenção, diante da ciência não mais por crença, que estamos diante da infinitude da existência em nós mesmos.


Não vos engane nossa situação atual no gosto que temos pela palavra escrita, foi necessária a dor pungente em nossa alma muito aflita, mas discorrer sobre a dor sentida e justa, seria a nossa vista um ponto de lamento infundado, pois a justiça nos alcança a todos, assim como a misericordiosa ação da providência, não fora isso, as anciãs não se dedicariam ao trato de nós os suicidas, voluntários agressores de nós mesmos pelas escolhas infelizes, preferimos contar aquilo tudo que nos alegra o espírito e nos motiva a esperança construtiva, sim, ela deve ser construtiva, ponto de partida para iluminar profundamente nossos pareceres sobre a existência infinda, em processo de aceitação e submissão, já que na natureza física tudo se transforma, não seria diferente a nós espíritos viventes .


Assim, a nossa vista, a primeira lição da dor, foi no despertar por ela da nossa consciência sobre a nossa necessidade de refazer-nos nos equívocos agressivos a nossa existência, ponderando sobre quais caminhos seguir para elevar-nos ao ponto de encontro com o trajeto desejado a nós fixado em nossa essência,  que é elemento de divino movimento, do ponto de partida que nosso entendimento esteja para outro de melhorada situação nas nossas expressões de pensamentos, que se tornam comportamentos, e quando reunidos tesouros na alma, podemos muito bem sermos obreiros junto a corrente que agrega corações com devoção a mãe sagrada, lição de vida mesmo que duramente aprendida, se fixa despertando virtudes que se deseja cultivar, fazendo sentido a nós os ensinos do filho da mãe sagrada, quando parabolicamente nos ensina que o cultivo destas, inscritas em nós, por seu reino de amor eterno, nos traz os conceitos dos deveres que todos temos diante da existência.


O fardo leve que ele menciona se relaciona exatamente a nosso entender, com a progressão do sentimento de amor a nossa íntima humanidade, depois de nos reconhecermos também como filhos da divindade, e nos identificando com o desejo do serviço, vamos compreendendo com maior noção de entendimento, o ser terra produtiva na imagem parabólica por ele fornecida, assim passamos a entender o seu caminho por verdade e vida, ainda que nosso coração não sinta digno de mencionar seu nome em toda escrita, mas o seguimos mais conscientes de nós mesmos, reconhecendo no amparo recebido de sermos nós outros servidores em sua seara, onde o envolvimento junto aos corações devotos a mãe sagrada, nos atenderam nos momento mais aflitivos, e nos mostraram o caminho do exercício do amor  asseverado nas palavras do seu filho, que aos poucos, mais conscientes tornam-se leis ao nosso discernimento sobre os nossos deveres, nem tão novos, pois o convite, dada a dureza anterior, foi insistentemente repetido pelo espírito da verdade.


As palavras quando bem sentidas podem se tornar lenitivo a fase terrena onde se separa o joio do trigo pelos ceifadores, os duros de coração conduzidos a escola da dor no amparo da misericórdia, ainda que tardia a consciência desperta em seus labores, se houverem resgates redimitivos, se toma nova oportunidade esquecendo todo passado delituoso, e quanto este seja acessado nos arquivos etéreos, é para auto educação e para que sendo contributivos a razão se acesse como ensinamento de vida aos que jornadeiam pelo caminho progressivo da evolução nos espíritos, esta se dá na compreensão dos nossos deveres frente a vida, não mais nos degenerando nos sombrios caminhos do egoísmo. 


A lição primeira tua pode ser agora, despertando a compaixão por nossa alma que ainda tem muitos resgates a cumprir, mas fomos beneficiados pela misericórdia tocando esse lápis de tantas palavras para trazermos um tanto de nossa esperança no porvir, e quiçá possa ser instrumento que incite a prece aos suicidas do caminho, por compaixão que desperta ser misericórdia, que motiva o auto perdão de nossas transgressões como princípio da mudança em nós mesmos, a semeadura do amor divino está posta em todo coração, que pode ser a terra fertil a produzir frutos de cem por um, como é do nosso sincero desejo


mas a frente outras ilações como lições apreendidas em nosso espírito devedor junto à humanidade.


Paz e luz sempre   




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli