Pouco ou quase nada existe na literatura sobre esse nobre espírito, que recebeu em seu ventre maternal o Cristo, somente por esse fato receber o Cristo, já a traz como bem aventurada, e que isso implica em ser alguém preparada para ser participante do processo redentor, sem a mãe, vez que o Criador não derroga as leis que ele criou,"Crescei e multiplicai-vos", a presença do Cristo encarnado teria que ser feito por meios incomuns, mas quis ele em observando sua trajetória, nascer posto em uma humilde manjedoura, tratando desde o primeiro momento, o descenso da esfera crística para a dimensão humana, em profuna humildade, humanizando assim seus ensinos para torná-los absorvíveis aos homens de boa vontade.
Pensando desta forma um quadro se apresenta à nossa vista, para ser esmiuçado, já que o acaso não existe na criação divina, que é feita de ordem suprema, em harmonia educativa as criaturas, e a isso chamamos nós a vontade de Deus, e ela foi o receptáculo sagrado capacitado a receber, mas foi fácil? Para compreender é preciso refletir nos costumes da época, onde se apedrejava as mulheres que gerassem filhos sem o suporte do matrimônio, e qual ferramenta dispunha a sensível senhora? Confiança intuitiva e plena em Deus criador de todas as coisas, o conhecimento das profecias sobre o messias, sabia que ele viria da linhagem de Davi, e quando encontra José como agendado pela espiritualidade, simplesmente aceita submissa a incumbência a que foi preparada.
Poderia ser outra, claro que poderia, pois como dizem os evangelistas quando da passagem do Cristo sua pela, galileia sendo ovacionado por seu seguidores, sacerdotes dizem a ele que os repreendese, ao que ele retruca se estes não clamarem as pedras clamarão, numa clara alusão de que o senhor pode suscitar do pó da terra seus missionários e que estes sejam suas fieis testemunhas diante da incredulidade humana. Lucas 19: 38 a 40.
Assim sendo é impossível falar da grandeza da mãe, sem a majestade espiritual do Cristo, de Deus, minuciando seus ensinos redentores, e para recebê-lo em seu ventre deveria ter qualidades espirituais que suportasse sua ligação com o físico maternal, foi como confinar o sol no grão, que para não ser consumido deveria estar vibracionalmente preparado pela divindade, para a ação redentora da humanidade, quis ele assumir a fragilidade humana em sua ação missionária, o que nos passa a ideia do quanto da virtude de humildade era perceptível na mãe sagrada, qual de nós sabendo antecipadamente sobre a crucificação seguiria obediente às predisposições divinas? E qual mãe sabendo isso pelas profecias antigas, que seu filho era apresentado como um cordeiro a ser imolado, aceitaria algo tão difícil ao natural sentimento materno protetivo?
De certo que a bem aventurada entre todas as mulheres é palidamente compreendida, um tanto mais que seja, pensando por essa linha reflexiva, e quando do apoio das palavras de vida eterna, dentro da mensagem redentora do Cristo a todos nós, toma outro rumo muito mais transcendente, pois quando se é fiel ao provedor de vida, missões regenerativas este concede a seus filhos, objetivando sempre a manifestação do amor que transforma o campo do primitivo, estágio para outro de maior elevação do discernimento, podendo nós outros afirmarmos que a mãe sagrada é partícipe da redenção trazida por seu filho, filho de Deus vivo como afirmou seu discípulo Pedro por inspiro do eterno.
E o que afirma o Cristo em seu ensino de como orar? Não é que o Pai é nosso? Portanto pai da mãe que gerou filho, filhos dos filhos de sua criação com livre escolha para compor a egrégora terrícola, hoje tão açoitada pelas guerras conflitivas mais primitivistas, onde o egoísmo prepondera e podemos assim afirmar um dito entre os homens espiritualizados, com algum acerto, só Jesus na causa! Entanto por nosso dever até decorrente da moral desenvolvida em nossos espíritos, modificar para mais acima nossa vibração dentro de um processo de vigilância nos nossos sentimentos é urgente e imperiosa ação contributiva de nossa parte ao trato das energias sublimadas pelo cadinho que bem pode ser luminoso em nossa fé em Deus, e podemos recorrer a Maria porque não?
Pois dada a sua sublime presença, muitos dos desesperados que abdicaram da experiência corpórea ´pelo suicidio, são assistidos por ela através das anciãs que lhe devotam justa devoção, na mais clara e objetiva ação na caridade mais pura, sob sua influência, a esperança trazida, restaura as chagas do coração humano promovendo maturação discernitiva no espírito ,preparando-os ao renascer da água e do espirito, forma objetiva de alçar voo oferecido a todo espírito, para que por fim acesse o reinado dos céus em si mesmos.
Claro que enfrentaremos árduos momentos na exposição deste trato pela letra, nossa confiança no amparo da mãe sagrada, no entanto, em nós permanecerá a firme perseverança, pois não escondemos a moeda que nos foi dada ao investimento justo. E nem pedimos participação nos dividendos, apenas somos gratos pela oportunidade que se nos apresenta.
Lucas 19: 11 a 26
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli