Dos dedos às letras oferecendo na força da alma, a que move meu espírito, logro encontrar-me sempre que diante delas me apresento, olhando-me em profundidades reconhecendo-me espírito vivente, alguém que tem muitos sonhos, por vezes colocados nas palavras em princípios e já que sonhar é possuir-me, entrego as letras a trajetória desde o princípio para estar agora.
O vento sopra ruidoso anunciando tempestades por vir, entanto a calma na temperança sente o inevitável e o aceita, entoo no meu canto de alma em paciente espera, que sempre alcança enquanto sonho, este é sempre principio no nutrir a esperança, e ela não se omite, labora a obra por deveres que trago, onde esteja, e sempre querendo harmonizar o que esteja confuso, explicar o que ainda não entendi o todo, é o lado meu de sonhador e um outro tanto realizador elegendo o melhor discernimento como caminho a ser perseguido de forma incansável e constante.
Vai fluindo nas palavras com suas imagens vezes poetizadas, noutras vezes por persistente busca por mim mesmo das esferas próximas, não as mais sublimes pois a elas o repetir as experiências maturam para que eu seja amanhã diferente, sendo melhor a partir do hoje, feito sonho de momento no que me esforço para estar sintonizado, vou trazendo minha alma e muita vez outras se misturam pressurosas, trazendo inquietas mesmo que apressadas suas melhores vistas .
Vezes frenética, indecisa, pois sinto no que entendo que não acerto sempre a pintura do quadro, nas palavras feitas dos sentimentos, que me tocam para tocar-te, se me encantam, para trazer algum sorriso, posto o que se leia fora muita vez encontramos bem dentro, pois não há quem não sonhe hoje, por ser melhor agora, para ser mais feliz amanhã, como fossem desejos silenciosos, nos sonhos que despertam a consciência de espírito, na afirmativa que aqui estamos, sempre no plural, sempre dispostos ao serviço.
Quando nos colocamos a pena vem a sublime presença no caminho do nosso melhor sentimento, Yehoshua, como se nos acalentasse ao prosseguimento, esperança viva, mas não como alguém que só espera, sim como quem persegue o sonho, até que se cumpra a vontade do eterno nos nossos pobres versos, entanto ricos de amor em nosso ludica encontro, ou reencontro, no ponto onde o céu no horizonte toca a terra, sendo o sonho o horizonte que sabe que se alcança, perseverantemente rebuscado.
Assim assumindo que a obra não é unitária, pois muita vez inspirada por sonhos semelhantes, de qual olha o horizonte parecendo distante, entanto no versar das palavras reunindo imagens de nossas almas, em quadros sensitivos por reação, a obra que julgamos santamente em sentimentos que afirmamos certamente bem vivos, pois são meios transformativos onde antevemos justa realização, nos damos assim como dóceis instrumentos pois sabemos que o eterno é que nos cuida, nos abriga do tempo tempestivo em segurança, nos instrui a nos ver tal qual estamos, se somente sonhamos ou se nos tratamos por justo caminho nos conquistando, como seres espirituais que somos, difundindo as verdades que temos por conceitos, nem sempre os mais sublimes, entanto compreendemos que estamos todos a caminho no melhor esforço.
Ter esperança por concluir a obra santa, com toque de nossas mãos, no caminhar com todo entendimento no amor que sentimos juntos pela humana idade, que é em verdade toque do nosso para que o amor que está no outro assuma-se de igual forma despertante, como autor no agora, do para sempre ser o mais aperfeiçoado manifesto .
Então mais uma vez, palavras breves, sentimentos abundantes de gratidão
Antonio e João
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Antonio Carlos Tardivelli