domingo, 1 de agosto de 2021

Quem tem olhos de ver, que veja.


 A um pedido do mestre.

Quando o amor nos solicita cooperação em alguma obra sua, soa para nós como uma ordem imperativa e a resposta vem de imediato, nos apresentando a tarefa, qualquer que ela seja, mesmo que nos sintamos aquém, em qualidades de alma bem sabemos que quando obedientes ao chamado do amor, seremos instrumentalizados quando carentes em nossas próprias possibilidades discernitivas, por essa razão nos apresentamos aqui, modestos servidores da seara do Cristo, em plano vibracional que difere do vosso, mais denso, é portanto necessário que se esclareça a cada passo, para que lhes sejam consolação na vida que segue dentro do campo da misericórdia divina.

Seguimos conscientes do dever de somente abordagens próximas ao vosso entendimento, não que detenhamos todo ele, sim que o dever qual nos chama o sublime amigo, é com naturalidade trazer-vos para que o acervo da esperança em futuro de pacificação, chegue a vossas almas, pedintes ou não desta graça que oferece nosso senhor e redentor. Saber que a vida prossegue para além da temporalidade em um corpo, oferece a consolação precisa a quem por perda tenha a partida da dimensão física de uma pessoa muito amada.

Se nosso temor seja esse, pacifiquemos, pois a vida prossegue além da vida e somos agora a mando do senhor instrumentos de consolação, pois a verdade liberta como esta escrito na lei, e não mais do jugo dos reis, liberta dos conflitos íntimos, liberta das culpas quais nos agredimos em paralizações arbitradas, nos condenando quando o amor está a nos oferecer presentes repetidos, foi assim também quando desligados do corpo fisico, o primeiro momento é de pasmo, foi assim conosco quando o deixamos, depois vamos nos adaptando pois as faculdades de alma retomam as percepções do presente movimento, e somos amparados por amigos de muito tempo, cuja luz em aparência a primeiro toque do discernimento, dizemos anjos de nossa guarda.

Logo, amados irmãos, a consolação que trazemos é que a vida continua e somos nós os testemunhadores do campo invisível aos encarnados, salvo algumas exceções das almas, com trato em missões especificas, que “veem” nosso campo vibracional, entre aspas pois no campo de ser somente espírito as percepções são da alma, e ver com a alma assim como foi necessária a adaptação ou readaptação quando se nasce ou renasce para o campo encarnatório, também precisamos desta condição ao voltarmos para casa. Esse voltar para casa nunca é para o mesmo ponto onde nos encontrávamos, pois o progresso acontece sempre é inevitável.

Assim nos esperam amigos em alegria compartilhada conosco quando vencemos em nossas batalhas acrescentando a nossa configuração de alma virtudes que nos elevam, ou quando em parte nos deixamos derrotar, já que o composto de escolhas é de nossa total responsabilidade, a misericórdia nos oferece os presentes, somos nós os responsáveis por eles, e nem sempre fazemos as melhores escolhas, não importa a condição que tenhamos em nossas escolhas, ao campo vibracional de somente espiritos, quando necessitados contamos com a assistência amorosa de amparadores, e quando vitoriosos como pais ou filhos da obra sagrada do senhor da vida, ou ainda como irmãos em convivência, há jubilosa alegria no reentrar na esfera extrafísica.

Muitos pode argumentar porque não somos nós os espiritos mais ativos junto a humanidade expondo a situação futura de progresso de nossas almas, é fácil equacionar essa questão como resposta a ti, muitos escolhem as ilusões do mundo, poucos são os que se dedicam as transformações necessárias, ao despertamento das faculdades da alma, enquanto no templo escola corpo, não se oferece ao cego senão a descrição das belezas da natureza, elas são aceitas ou não por sua compreensão, em semelhança se descrevêssemos minuciosamente os consequentes deveres junto ao conhecimento oferecido pelo Cristo, muitas almas achariam o caminho muito difícil, assim como quando tocados pela necessidade da pratica da caridade, juntam-se os miseráveis inativos, que se julgam aquém do chamado para essa sublime missão de amparo e ajuda, que todos podemos em algum grau exercitar. Repetem solenes, praticar a caridade é difícil, vezes impossível, como se o senhor da vida estivesse desatento as nossas necessidades de espírito e nos oferecesse escalada sem nos capacitar nos instrumentalizando a isso.

Por justa medida nos chama segundo a maturação atingida, o bem é sempre fruto desta condução segura, onde o mestre nos pede e nosso coração integralmente aceita, pois seu pedido quando nos indica direção da prática dos deveres para com a humanidade, vem junto da oportunidade a perspectiva de alegrias porvindouras, pois o maior beneficiário do amor junto a humanidade é quem ama! É da lei divina. O porto da consolação mais segura e abrangente, pois é fato que a “cada um segundo suas obras”, percebem o espírito da letra na descritiva celestial do Cristo Jesus? Referente a nossa existência como alma imortal, muito maiores as responsabilidades, maiores ainda os movimentos de felicidade pois o trabalho onde o mestre nos situa, logrando êxito em nós mesmos, a alegria do dever cumprido é de nossa justa posse.

A quem interessar possa, os amigos que partem primeiro, estão assistidos sejam eles almas venturosas por seus feitos junto aos deveres em beneficio da coletividade, ou no simples ato de oferecer aos quais conviva uma amizade verdadeira e profunda, não se perde nenhuma qualidade de alma que se vivencia, tudo é soma de virtude, e por razão que só se explica pelo amar do divino provedor de vida, tanto o ser mais embrutecido por maldades quanto nós aprendizes de amar amando, todos nós chegaremos ao ponto mais sublime da existência, estar frente ao mestre e fatalmente olharemos para nós mesmos, será sublimada alegria o que encontrarmos em nós, reconhecendo entanto a condução dele, pois em verdade, ninguém vai ao pai sem que trilhe e molde na própria alma o caminho a verdade e a vida que ele oferece.

Entre as lagrimas de alegria agora me despeço. Atendido o pedido ordem do cordeiro, trouxemos nossa modesta contribuição a obra dele.

Quem tem olhos de ver que veja.

Namaste

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli