quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A parábola da figueira esteril


Com comiseração e piedade verdadeira quando conta em suas parábolas o meio de preenchermos nossas existências de completude, a buscando a nosso bem, por mais alegria, harmonia, faz com que nosso movimento em fé ativa se estabeleça bem desperto, vigilante, operosos em nós mesmos, isso se dá ou se deu, quando na carne prossegue para além deste templo escola, pois os princípios da lei devem ser descobertos desassombradamente em cada alma vivente, e vivenciados.

Uma fé em qual se constrói o discernimento, de certo que atenta ao campo íntimo vai retirando tudo o que impede ou barra sua ascensão, retirados alguns empecilhos auto impostos ou introjetados em nosso psiquismo, levitando então por entre as verdades eternas, compreendemos a profunda sabedoria do amado mestre, que amorosamente nos encaminha.

Diz, e sua palavra é lei divina a nós outros, “se tiveres fé e não duvidares”, vezes não  raras vacilantes em nossa fé tropeçamos nos equívocos que nos trazem sofrimento, vez que existe em nossa alma um princípio impulsionador natural, espontâneo que nos impele a elevarmos o nosso entendimento, por amor ou pela dor, por amor decidindo por fé ativa que da essência vai trazendo do primitivo ao mais que se eleva, pela dor, pois as paradas nos equívocos essa essência cobra o ajuste diretivo, e por lei de causa e efeito, já que colhemos o que semeamos, em nós mesmos, é justo que passemos pelas provas, que tenhamos por eleitos os ensinos praticados, motivo de alegria quando analisamos nosso trajeto com a alegria que uma fé verdadeira, diretriz interna, que nos faz perceber nossos deveres frente a vida.

Defrontados com essa parábola e sua força, primeiro há a determinancia de que seque o que não oferece frutos, de certo que não era época a figueira, ou era mesmo estéril e não produzia frutos, tanto como nós podemos nos comportar em vida, recebemos o instrutivo ensino que nos instrumentaliza a compreensão mais justa, dos deveres, quais se impõe em uma fé ativa, ela leva a encontrar de si os meios manifestativo para a edificação de si e como frutos de vida aquilo que seja fator de consolação e instrução, fruto que vem da seiva de vida que é o Cristo, quando estabelecemos em fé que se utiliza de discernimento para entender o que nos cabe na existência que a divindade nos oferece com dádiva.

Seca e retraída em si por equivocadas escolhas que a alma pode fazer, “tudo me é licito mas nem tudo me convem”* Paulo aos coríntios, pode também partindo de um ponto onde se equivoca e descobre essa condição por si mesma, trazer auto transformação edificante, do que antes era figueira sem fruto, traz a vida nas expressões desta, o fluir de uma fé que pensa e se constrói edificando o discernimento mais justo primeiro fruto a ser considerado no contato com o mestre interno, é a força da fé como seiva de vida e que promove frutos agradáveis a outras almas enquanto se transforma transportando frutos de vida.

Haveremos de sempre pedir sim e receber o que necessitamos realmente, se justo for o pedido a entrega integral da oportunidade de vida sempre é recepcionada nos presentes, quanto recebemos aumenta nossa responsabilidade diante de nossa própria existência, as dadivas divinas sempre trazem junto deveres em compartilhamentos edificantes, somos seres pensantes, capazes de exercer o livre arbítrio, e com ele edificar nossa vida em fé que se transporta para além daquela que suplica, no tanto que receba se dá, já que o que vem do pai é ensino para ser mais vida.

A felicidade em nossa fé alcançada como resposta a ela que a principio crê no divino, suplicante por entendimento, vai sendo encaminhada em vida a instrumentalizações precisas, os montes que dificultem nossa trajetória ascensiva é com fé ativa que são retirados do nosso caminho evolutivo, e pela prece ah amados filhos, este fator que faz a fé viva postar-se dobrada frente ao criador, em sua presença no momento em qual se recolhe para pedir, para agradecer, para louvar em adoração sincera, recebe o que pede e o que recebe entende que é o que precisa.

O coração diante do pai quando se dobra e tem toda sinceridade posta, haveremos de receber nosso direito de entrar no reino dos céus, por discernir que este esta em nós todo tempo, e que para estar nele integralmente ajustamos nossos valores, medimos a dimensão do crer, do saber porque se crê, e seguimos nos construindo evoluindo em nosso entendimento de vida, para sermos nela plenos.

A parábola nos traz condição de vida, primeiro ponderamos a falta do fruto na figueira e suas reais consequências, tomamos posse por noção de um ponto em fé a ser atingido na auto edificação, ela que tudo pode tornar efetiva conquista virtuosa, a fé pura é intuitiva, sabe quando seu pedido é justo e até antevê o recebimento do que pede, porque já esta em si em verdade receber que assim é. A distância do senhor secamos como a figueira, a sua proximidade tornamos a nossa existência rica em frutos, isso por nossa escolha em uma fé que pensa, não há vínculo com a dúvida de que se alcança, é também intuitivo o futuro que se concebe como efeito

Sejamos felizes e não estéreis em nossa fé.

Por hoje é isso

Namaste


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Antonio Carlos Tardivelli