sexta-feira, 20 de agosto de 2021

A parábola da semente


Quando a alma se descobre consciente, que é obra divina e isso em si sente, algo de medida imensurável está diante de si, é um ser feito perfeito na criação divina, puro, simples e ignorante entanto com uma jornada posta a si como lei divina, cujo objetivo a nossa análise, é evoluir consciencialmente, ao ponto em que retorna a sua origem, repleta de sabedoria em amor.

Na jornada desde seu princípio onde inicia sua ida ao pai em retorno, há equívocos inerentes a inocência, há os que por dureza no coração se mantenha, por outra em oportunidades que se renovam a misericordiosa dor expõe suas necessidades, como o pássaro, que precisa sair do ninho para tomar posse do seu destino existencial.

Neste ponto onde a sabedoria do altíssimo se manifesta por seu emissário Jesus, encontramos por nossa vista de agora, essa jornada da alma desde o seu princípio, anotando que há em todos nós o impulso natural de alma, assim como a semente em seu germinar, pode-se tecer considerações em conhecimento do processo natural da germinação, das condições climáticas, de solo onde ela se encontre, não pode entanto explicar qual o impulso primeiro que desperta a germinação de forma tão delicada, ocultando-se em diversidade, muita vez esse movimento após um tempo, traz uma  frondosa arvore  que oferece frutos que alimentam, sombra para as horas mais quentes do dia, e não se atribui muita vez ao amor do pai por sua obra, tratada por ele em tantos detalhamentos.

Pouco paramos para meditar sobre essa parábola entendendo que diz respeito a nós individualmente, que a germinação no entendimento, a floração e os frutos, sequencia inevitável da sementinha, a alma, tratando-se no despertar das suas potencialidades, que são as inscrições divinas, postas no impulso de buscar sua elevação, em conquistando virtuosas posições em sabedoria.

Disse-nos em semelhança, para que tivéssemos um parâmetro comparativo, já que na sua passagem se falasse das inúmeras hierarquias espirituais aqueles de nós que nos ocupávamos do ganhar o pão para o dia, ou tendo a existência ligada a escravatura, como escravos do egoísmo ou escravizados por esse do outro, sequer atingiria um mínimo de nossa consciência imatura, não pronta a não ser para receber o princípio da lei, busca e acharás!

Nos tratou como crianças espirituais qual ainda e muito somos, e deixou marcado no coração de seus seguidores os quais repetiriam suas predicas que continham seus ensinos de luz para todas as almas que desassombradamente tivessem acesso, e considerando o impulso interno a compreensão precisa, se tomassem por aceitação a princípio por germinação o surgimento da compreensão precisa, a pratica que torna a alma embevecida por saber-se terna, volitante pelas paragens sublimes dos pensamentos elevados, já que quem bate se lhe abre é da lei de amor no mestre amorável.

Então em semelhança, para que por nosso movimento retivéssemos o merito nas escolhas mais felizes, onde o amor a Deus como princípio gerador de vida, de mais vida, de plena vida, já que da semente, por ser principio em Deus, ele favorece com o campo adequado, os templos escola corpos materiais quais as almas estão ligadas, no complexo e simples mundo existencial evolutivo.

É da lei partir do mais simples ao mais abstrato conceito de vida, a alma encontra o campo de tornar-se algo completa, em floração perfumada, colorida pelas virtudes enquanto produz por seu discernimento a medida que desperta os valores da alma, e se torna instrutora de si, tendo por base em semelhança ao germinar da semente, movida pelo impulso natural, de ave celeste aprisionada ao corpo transitório e como ânsia de chegar a compreensão do divino, olha fora, na confecção das letras parabólicas, mergulha no que é como alma vivente em imortalidade, cheia de força pois isso a movimenta em verdade, para conquistar-se, para labores conscientes a  seu próprio edifício intimo como a semente que germina e se torna arvore!

Aprende a pedir, e a quem pede lhe é dado, pois é a alma que pede o entendimento preciso, e olha-se como a um espelho onde se trata na identificação do que de si se faz, se torna o cuidador da planta nascente, acompanhada por experientes almas que amparam enquanto instruem, protegem em algum momento, movimentando forças para a preservação da vida, quando pronta ao voo solo, instruem para a evolução deste, por caminhos seguros entre as nuvens do infinito.

A alma se encanta de si, sente a paz que o Cristo disse que deixava, pois observou-lhe os ensinos a partir da própria alma, tomou posse, e por amor como o Cristo é pelo espirito de verdade em si, compartilha seus saberes na linguagem que possa, ocultando seus tesouros de forma parabólica, onde somente os corações amadurecidos podem ter acesso ao reconhecimento preciso, os egoístas, os idolatras, os corruptores, os cruéis, ou seja, as almas infelizes que tomam para si uma jornada de dor em resgates futuros, não compreendem de pronto, veem mas não entendem, são indiferentes a própria sorte.

O que do justo não será tirado, ao que tem e ainda se lhe possas acrescentar é dado, pois é sabido por lei inscrita que o amor divino se multiplica no coração dos filhos fieis que amam o pai sobre todas as coisas, e com este amor como que suplicantes, para entrar diante da presença do altíssimo em coro conosco dizem “ Pai nosso que estais nos céus, santificado seja vosso santo nome”

Basta-nos saber que o pai é nosso? Paz e luz

namaste


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Antonio Carlos Tardivelli