Vejam amados, tudo deve ser recontado a mando do senhor...
Para que vos sirva de consolação,
de instrução, de palavra de vida eterna repetida, sentida, explicável onde
sujeitas a razão tu que dizes crer no senhor da vida, Deus, e que o tendes como
soberano sobre vós, em supremo amor, justiça, bondade e é assim que é.
O reino dos céus é semelhante ao
fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que
tudo seja levedado.
Fosse esse reino somente posto
aos corações na vista do aprendizado corpóreo, para deixar de existir após o término
do trajeto fisico, de certo que vossa razão sente que não seria um reino de
eterno alcance. Por ser um reinado como afirma o mestre, em nós mesmos, e sua
palavra trata da eternidade de seu reino de amor, logo em nossas almas somos
seres imortais, que vivem lições hora no corpo, hora fora dele nas instancias
espirituais, é a lógica parabólica posta pelo Cristo para nossa fé pensante.
Neste pensar com nossa fé estabelecendo
o reconhecimento pouco a pouco em nós mesmos, começa a fazer sentido, a
levedura da massa, ou seja, o crescimento nosso enquanto criaturas do senhor da
vida, que como o temos em perfeição suprema, perfeita é a alma que cria,
estabelece um roteiro ascensivo para esta e ela reúne em si nas oportunidades
oferecidas virtudes que a plenificam, quando a massa está levedada não tem dimensões
maiores? Pois é assim com a alma virtuosa, embora os amados filhos vejam de
forma embaçada e confusa como no passado afirmei, e que tomando posse do corpo
celestial, tudo se clarificaria diante de nós, é chegada a hora de enxergar profundamente
o que somos todos, filhos do altíssimo senhor da vida!
A vista do que somos, do que nos
foi confiado em vida, missionários que somos em referência a autotransformação,
que encontramos na significação desta parabólica menção da lei de evolução pelos
falar sagrado do senhor, para nossa instrução, conforto diante das provas quais
nos tempera o caráter, a bondade, a tolerância, a paciência, entre outras
tantas virtudes quantas a alma levedante possa agregar em si no seu processo
evolutivo, é assim que é.
Visto isso amados, valorizando
cada presente como único, e que favorece nossa evolução consciencial, posto que
já não vos encontrais na situação primitivesca, já tendes maturidade para
compreender de nossa fala o conteúdo profético do messias, quando sua palavra que
é lei divina nos remete a perene estada de nossa alma, ate que levede toda
massa, ou seja, ate que sejam despertas todas as virtudes nas expressões de
vida, por nossa escolha, em seguir o que nos assevera como lei divina, e a beleza
e profundidade deste ensino a todos nós, dentro do campo da imortalidade da
alma, se dá sempre de forma harmônica como tudo na criação divina.
Não podemos perceber no presente
tempo da humanidade, a imensidade de corpos celestes, ao tempo do Cristo não se
tinha o avanço tecnológico presente, e ele afirmou que na casa do pai existem
muitas moradas, se assim não fosse no-lo teria dito, assim podemos concluir com
justa vista, tendo diante de nos o quadro das escolhas felizes e infelizes, que
a humanidade repete em seus caminhos evolutivos, que uma morada recebe em si os
habitantes cujo merito e evolução estão gravados no seus corpos celestiais, não
concluístes que em vós mesmos escreves por vossa escolha em vosso trajeto existencial,
do principio em Deus, para vos tornardes seres angélicos?
E se indagados agora se sentem-se
já anjos na acepção da palavra, de certo que nossa resposta seria que estamos
um tanto distantes ainda desta configuração de ser, mas a caminho porque
estabelecemos na levedura o labor do amor, para que cresçamos como criaturas
divinas que somos, estabelecida a trajetória a todos nós em semelhança, a lei
divina nos impõe cooperação entre nós, estabelecendo que temos por dever nos
amarmos uns aos outros, nesta questão de amor um pelos outros não vos parece
logico pensar no amor como o fermento que vai levedar toda massa divina que foi
criada pelo pai celestial?
E como pensamos na brevidade da
vista no plano corpóreo, nela se olharmos os diversos níveis de compreensão entre
vós encarnados, veremos que nem todos tem a mesma elevação, aliás neste
movimento de regeneração da humanidade sobre a terra, muitos irão para paragens
mais sublimadas retornando a tempo para ações de amor em maior escala, sobre a
terra reservada aos mansos e humildes de coração, sempre prontos a reconhecer
as lições divinas, postas ao sentimento e a razão, que analisa tudo o que vem
dos espiritos, que por sua vez, movimentam a massa antes da levedura plena,
agregando assim por salutar interferência o despertar das virtudes adormecidas.
Quando o ser se alegra na
vivencia da virtude que reconhece em si, sua alma canta louvores ao senhor da
vida, pois sua vista de alma compreende o que vê em si como graça posta pelo
divino senhor da vida, entende-se nesta parábola, a alma como o trigo, elemento
primordial gerado pelo senhor da vida, depois disso os passos sequentes já que
as virtudes em sementes precisam do despertar, e só se escolhe na escola corpo
os caminhos da bondade, da generosidade, enfim de todas as virtudes em convivências
nas encarnações sucessivas, já que uma vida breve por vezes nos amadurece
apenas para reconhecer a necessidade deste despertamento, avaliando nossos
acertos e desacertos nas escolas espirituais onde aprimoramos nosso entender da
existência infinda.
E nossos deveres para conosco é
claro, sempre o amor traz mais vida a quem ama, plenitude de amar é chegar ao
ponto que compreendemos Deus em perfeita sintonia com sua vontade, em qual situação
existencial que nos coloque a nosso bem, quer seja resgatando antigas trangressuras
nos adequando a perfeita sintonia com suas leis sempre justas, quer seja
recolhendo frutos de alegrias e feliz reencontro com as obras sagradas que nos confia
por lei de trabalho em nós mesmos constantemente, nos chamado aos deveres de
pais, de irmãos, daqueles de nós que nos amando mutuamente edificamos o porvir
que vem e já se sente seu toque, o mundo de regeneração, próximo do mundo
reservado aos mansos como afirma os lábios sagrados do cordeiro de Deus que
sacrificamos no madeiro infamante.
O peso disso sobre nossa
humanidade foi retirado no momento da crucificação, “pai perdoa-os eles não sabem
o que fazem” e com base nele, pois nos acompanha os passos amorosamente
seguimos confiantes na paz que nos
deixa, na paz que nos dá, a configuração do entendimento das leis divinas
inscritas em nossa alma, seguimo-lo na terra como nas dimensões espirituais
quais vamos nos adequando vibracionalmente, o amor supremo determina que seja
para todo sempre.
Paulo
Namaste
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli