quinta-feira, 5 de agosto de 2021

A parábola do fermento


Vejam amados, tudo deve ser recontado a mando do senhor...

Para que vos sirva de consolação, de instrução, de palavra de vida eterna repetida, sentida, explicável onde sujeitas a razão tu que dizes crer no senhor da vida, Deus, e que o tendes como soberano sobre vós, em supremo amor, justiça, bondade e é assim que é.

O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo seja levedado.

Fosse esse reino somente posto aos corações na vista do aprendizado corpóreo, para deixar de existir após o término do trajeto fisico, de certo que vossa razão sente que não seria um reino de eterno alcance. Por ser um reinado como afirma o mestre, em nós mesmos, e sua palavra trata da eternidade de seu reino de amor, logo em nossas almas somos seres imortais, que vivem lições hora no corpo, hora fora dele nas instancias espirituais, é a lógica parabólica posta pelo Cristo para nossa fé pensante.

Neste pensar com nossa fé estabelecendo o reconhecimento pouco a pouco em nós mesmos, começa a fazer sentido, a levedura da massa, ou seja, o crescimento nosso enquanto criaturas do senhor da vida, que como o temos em perfeição suprema, perfeita é a alma que cria, estabelece um roteiro ascensivo para esta e ela reúne em si nas oportunidades oferecidas virtudes que a plenificam, quando a massa está levedada não tem dimensões maiores? Pois é assim com a alma virtuosa, embora os amados filhos vejam de forma embaçada e confusa como no passado afirmei, e que tomando posse do corpo celestial, tudo se clarificaria diante de nós, é chegada a hora de enxergar profundamente o que somos todos, filhos do altíssimo senhor da vida!

A vista do que somos, do que nos foi confiado em vida, missionários que somos em referência a autotransformação, que encontramos na significação desta parabólica menção da lei de evolução pelos falar sagrado do senhor, para nossa instrução, conforto diante das provas quais nos tempera o caráter, a bondade, a tolerância, a paciência, entre outras tantas virtudes quantas a alma levedante possa agregar em si no seu processo evolutivo, é assim que é.

Visto isso amados, valorizando cada presente como único, e que favorece nossa evolução consciencial, posto que já não vos encontrais na situação primitivesca, já tendes maturidade para compreender de nossa fala o conteúdo profético do messias, quando sua palavra que é lei divina nos remete a perene estada de nossa alma, ate que levede toda massa, ou seja, ate que sejam despertas todas as virtudes nas expressões de vida, por nossa escolha, em seguir o que nos assevera como lei divina, e a beleza e profundidade deste ensino a todos nós, dentro do campo da imortalidade da alma, se dá sempre de forma harmônica como tudo na criação divina.

Não podemos perceber no presente tempo da humanidade, a imensidade de corpos celestes, ao tempo do Cristo não se tinha o avanço tecnológico presente, e ele afirmou que na casa do pai existem muitas moradas, se assim não fosse no-lo teria dito, assim podemos concluir com justa vista, tendo diante de nos o quadro das escolhas felizes e infelizes, que a humanidade repete em seus caminhos evolutivos, que uma morada recebe em si os habitantes cujo merito e evolução estão gravados no seus corpos celestiais, não concluístes que em vós mesmos escreves por vossa escolha em vosso trajeto existencial, do principio em Deus, para vos tornardes seres angélicos?

E se indagados agora se sentem-se já anjos na acepção da palavra, de certo que nossa resposta seria que estamos um tanto distantes ainda desta configuração de ser, mas a caminho porque estabelecemos na levedura o labor do amor, para que cresçamos como criaturas divinas que somos, estabelecida a trajetória a todos nós em semelhança, a lei divina nos impõe cooperação entre nós, estabelecendo que temos por dever nos amarmos uns aos outros, nesta questão de amor um pelos outros não vos parece logico pensar no amor como o fermento que vai levedar toda massa divina que foi criada pelo pai celestial?

E como pensamos na brevidade da vista no plano corpóreo, nela se olharmos os diversos níveis de compreensão entre vós encarnados, veremos que nem todos tem a mesma elevação, aliás neste movimento de regeneração da humanidade sobre a terra, muitos irão para paragens mais sublimadas retornando a tempo para ações de amor em maior escala, sobre a terra reservada aos mansos e humildes de coração, sempre prontos a reconhecer as lições divinas, postas ao sentimento e a razão, que analisa tudo o que vem dos espiritos, que por sua vez, movimentam a massa antes da levedura plena, agregando assim por salutar interferência o despertar das virtudes adormecidas.

Quando o ser se alegra na vivencia da virtude que reconhece em si, sua alma canta louvores ao senhor da vida, pois sua vista de alma compreende o que vê em si como graça posta pelo divino senhor da vida, entende-se nesta parábola, a alma como o trigo, elemento primordial gerado pelo senhor da vida, depois disso os passos sequentes já que as virtudes em sementes precisam do despertar, e só se escolhe na escola corpo os caminhos da bondade, da generosidade, enfim de todas as virtudes em convivências nas encarnações sucessivas, já que uma vida breve por vezes nos amadurece apenas para reconhecer a necessidade deste despertamento, avaliando nossos acertos e desacertos nas escolas espirituais onde aprimoramos nosso entender da existência infinda.

E nossos deveres para conosco é claro, sempre o amor traz mais vida a quem ama, plenitude de amar é chegar ao ponto que compreendemos Deus em perfeita sintonia com sua vontade, em qual situação existencial que nos coloque a nosso bem, quer seja resgatando antigas trangressuras nos adequando a perfeita sintonia com suas leis sempre justas, quer seja recolhendo frutos de alegrias e feliz reencontro com as obras sagradas que nos confia por lei de trabalho em nós mesmos constantemente, nos chamado aos deveres de pais, de irmãos, daqueles de nós que nos amando mutuamente edificamos o porvir que vem e já se sente seu toque, o mundo de regeneração, próximo do mundo reservado aos mansos como afirma os lábios sagrados do cordeiro de Deus que sacrificamos no madeiro infamante.

O peso disso sobre nossa humanidade foi retirado no momento da crucificação, “pai perdoa-os eles não sabem o que fazem” e com base nele, pois nos acompanha os passos amorosamente seguimos confiantes  na paz que nos deixa, na paz que nos dá, a configuração do entendimento das leis divinas inscritas em nossa alma, seguimo-lo na terra como nas dimensões espirituais quais vamos nos adequando vibracionalmente, o amor supremo determina que seja para todo sempre.

Paulo

Namaste  

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli