sábado, 7 de agosto de 2021

A parábola da rede


Antes mesmo de iniciarmos justo é por nosso discernimento, que essa parábola traremos não a ideia a ela vinculada, de juízo final e só, sim de um ponto de maior elevação para a construção do ser em sua plenitude, pois depois do vendaval tempestivo não vem a quietude na natureza, assim são as provas que as leis divinas nos impõe a nosso bem, vem a calmaria, a harmonia nos fazeres, as preces ao mais alto neste ponto de nossa evolução, serão todas por gratidão a providencia divina, porque melhor compreendemos nossos passos anteriores, melhor consciência teremos de nós mesmos portanto, mais integrados em observância das leis divinas nas nossas ações e comportamentos.

Dito isso, vamos em busca da verdade em nós mesmos, dos elementos que compõe nossos interesses de vida, onde o criador coloca as leis de eterno alcance, nos situar nelas nos oferece a livre escolha, e por ela medimos nossa integridade de caráter frente a existência, e nela nos aplicamos a manter em alta esses valores, já que a nosso bem revertem todos os efeitos dos sentimentos enobrecidos que se expressam nas ações cotidianas.

Nela mais uma vez o instrutor divino começa dizendo que é em semelhança, para que tiremos com nosso discernimento que vai se maturando na  existência de nosso espirito a lição apropriada, que enaltece a vida e os valores virtuosos, onde se aplica na observância das leis divinas seguindo-lhe os passos, primeiro tem contato discernindo, porque pensa e repensa que diante deste infinito posto a vista, essa grandiosa obra em harmonia do criador divino, não tem imperfeição, ora se o que esta fora esta perfeito, a alma também é seu feito divino, portanto trazemos em nós condições de viver plenamente a compreensão das leis e, natural aplicação em nossas existências, portanto: contato- compreensão- auto aplicação- vivencia natural destas na convivência.

É natural também que para as almas dos justos, ou seja, daqueles que observarem as leis divinas e aplicarem a si e em suas ações, que estes estejam entre seus semelhantes, movimento a partir deste ponto que estão junto ao próximo em entendimento e aplicação, uma virtude que se tenha tratado em vida com sincera disposição de espirito, na lei justa do criador, que é de amor, agregará o justo ponto da lei completa que vai se desenvolvendo nas vivencias, exemplificando, o justo sempre age com tolerância e justa consideração do outro e de seus valores, já que toda aquele diante dele é alma gerada pelo pensar divino, então silencia seu ego e se dispõe a ser instrumento de consolação, instrução, ou outra qualidade que tenha desenvolvido em si, cada um dá o que tenha trabalhado no campo das virtudes, o justo por excelência sempre age de acordo e em sintonia com as leis do pai criador, porque nelas pensa meditando, portanto agrega a si outros elementos de virtudes da postura justa frente a vida.

Separados por sua sintonia vibratória, uns chegam ao patamar de melhor compreensão, tratando-se na auto aplicação da lei de amor com todo seu entendimento, outros postos ao campo da misericórdia divina, reunidos naquilo que o cristo disse, serão lançados na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes, por uma análise desassombrada e não dogmática , não vos parece amado filho, que esta ligada a outra parábola do seu ensino sagrado, onde ele diz que existem muitas moradas na casa do meu pai, nosso pai, como nos educa o entendimento, e se assim não fosse no-lo teria dito, entretanto, na sua fala oculta  verdades transcendentes pois essas não tínhamos maturidade espiritual suficiente para compreender.

O cristo encarnado já sabia da orquestração divina que criou as orbes espalhadas pelo infinito, “muitas moradas na casa de meu pai” , e por outra  em outro momento, “nenhuma das ovelhas dadas a mim por meu pai se perderá” a nosso saber todas as almas postas na escola terrícola, são ovelhas do bom pastor, logo se não ampliamos a nossa vista em entendimento destas muitas moradas e na questão da imortalidade das almas, não compreenderemos por justa vista suas parabólicas colocações, onde seu saber se expõe e para mergulharmos neste, necessitamos do auto aplicar no crescimento em nós de virtudes de alma, que nos enobreça, e oferece meritórias condições para compreendermos, os elementos ocultos, sem nos aprisionarmos na letra. Entendendo, portanto, o espírito que está nelas!

Assim, podemos entender como fornalha, os mundos mais primitivos que o vosso planeta terra, onde serão colocados os que se afastam da observância em si na aplicação das leis em suas ações cotidianas, serão reunidos ali, para encarnações desde o primitivo estágio, não vos parece justa a vista de fornalha por esse modo? Olhando para vossa terra não é ainda uma fornalha onde as almas se depuram? Não temos dito que nossa amada casa terrena, escola de instrução e socorro na acepção da palavra, para todas as almas que aqui chegam, trazidas pelo mando divino, ou pela atração que ela  representa em seu  estagio onde passa de expiação e provas, para mundo regenerado.

A encarnação como vês, nos que renascem para expiar antigas trangressuras, não é em semelhança a fornalha que queima os períodos de escolhas infelizes do espírito anteriormente, isso, essa é a vista que o senhor não poderia expor ao tempo que usou para trazer suas pabolas não tínhamos maturidade suficiente para tanto, esta nossa afirmação te inquieta ou te pacifica consolando-te? Não somos donos da verdade amado filho, mas temos por dever, já que é chegado o tempo do consolador prometido, se manifestar mais abrangentemente por diversos instrumentos mediúnicos, da verdade que liberta a alma de seus arquétipos primitivos.

O que o Cristo, nosso amado condutor nos traz, não é a ideia que equivocadamente foi retirada, que haveria um tempo de uma punição severa e eterna para as almas faltosas com relação as leis divinas, em Deus há misericórdia sempre, para além da nossa possibilidade de compreensão, quando maduros para melhor entender, pois nos aplicamos por atuar com as virtudes nas nossas almas, tornando seu manifesto natural e espontâneo compreendemos mais e melhor e nos aplicamos a vivenciar as leis divinas.

De certo que serão separados como é da lei dita pelo sublime enviado, o Cristo, afinal os mansos devem herdar a terra, e por justa vista, os idolatras, os corruptos, os cruéis, os maldosos, os injustos de toda ordem serão recolhidos e postos na fornalha das reencarnações sucessivas retomando o trato em si das leis divinas.

No corpo de toda essa obra, nas nuances de tudo o que foi, é,  será ainda exposto nas contextualizações, se meditadas, compreendidas por justa vista, se concluirá como consolação expurgando definitivamente os medos de inferno, o engano de céu paradisíaco ocioso em contemplação ociosa, numa simples analise da lei amor a Deus com todo entendimento, a aplicação nas vivencias é inevitável, em todos os presentes, já que somos almas imortais, aqueles que escolhem o caminho de amar, com Deus, serão amor para sempre ou seja serão o manifesto do céu interior onde estejam.

Existe felicidade maior que ser amor com Deus? A nosso ver não!

Namaste

 

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Antonio Carlos Tardivelli