quinta-feira, 19 de agosto de 2021

A parábola dos talentos e das minas


Quando nos dá os presentes tantos no período de duração do corpo, muito se nos pede de acordo com o tanto que nos é dado, um talento é garantia de poder entrar pela porta de realizações maiores, percebemos em nos mesmos a cobrança dos dividendos, pois se nos dá o entendimento e a livre escolha até nos pensamentos, é justo que nos cobre, em nossa consciência.

É assim o caminho de justiça, pensamos que recebemos pouco, temos medos paralisantes, inseguranças tantas, pandemias enfrentamos, é como tivéssemos que medir cada resposta dada a vida, por ser ela o talento confiado a que se lhe dobre no mínimo em dividendos, no campo das realizações interiores, rico é o homem caridoso, que tem e compartilha o que tem, que percebe que o que lhe está as mãos quando falte ao semelhante, é o bem que se lhe empresta para multiplicar esperança no amor tornado ato por um dos seus filhos.

O bem divino, a vida, que nos é oferecida como talento, cuidado convenientemente oferece em nós mesmos a resultante para aquilo que é precioso, e que esta indicado seu valor nesta parábola do senhor, a alma em sua trajetória,  se de acordo com nossas posses, em virtudes, mais ampliamos o alcance em generosa oferta, veja meu amado, uma alma tocada por esse trabalho, que se sinta amparada e fortalecida em sua fé, em sua vida, é o bem maior do senhor sendo por zelo recebendo nossa contribuição, e no prestar de contas, diante de nossa consciência e na presença do senhor, olharemos para o bem pouco que tivemos, mas por necessário ao momento, se nossas respostas se nos acrescentaram valores em primeiro momento e depois compartilhados em consciência do servir, fomos os que multiplicaram os bens do senhor, em esperança, em verdade, em justiça por pensamentos e atos em vida, justo que nos sintamos mais amadurecidos a outras tarefas confiadas pelo senhor.

Por outra também nos transfere a determinancia que na organização divina tem sim os eu recebem mais que um e estes se debruçam no que tem, em compreensão, para multiplicar o bem que o senhor  lhe coloca as mãos, de bom alvitre lembrar que quando falamos das parábolas falamos de nossa trajetória e escolhas realizadas, no pouco, com a limitação corpórea podendo interferir somente na nossa transformação voluntariamente escolhendo a sintonia com as leis naturais e divinas, se de nossa essência feito perfeito do criador de todas as coisas, retirarmos as melhores disposições de espirito, na pratica do amor mesmo que nos seus rudimentares manifestos, já que é a multiplicação dos talentos postos na  alma, quando da conferencia por nossa consciência, que também é um bem divino, um talento imortal, que prossegue como juiz em nossas ações cotidianas, nela reunimos virtudes em luz espiritual, ou as sombras interiores do  egoísmo, ao final, na prestação de contas, a justa medida é  receber segundo as ações que tivemos com os talentos recebidos!

Vezes é de riqueza fomentando a geração de oportunidades de trabalho, vez é de cunho moral onde instruídos e instrumentalizados a expor as verdades construtivas como respostas nossas as leis que nos norteiam a existência, o fazemos com todo o discernimento, no pouco, nas possiblidades limitadas pelo corpo fisico, se devotados ao amor com máximo entendimento, os efeitos de nossas ações generosas nos retornam, os bens divinos são dos filhos do pai, e que maior bem em feliz estada que ter uma consciência serena pacificada pois aos deveres mais simples da existência física colocou seu melhor entendimento em ações cotidianas.

A variante de quantidade, não nos pasme, os bens são do senhor da vida, ele distribui por sua vontade invariavelmente justa, reconhece todos os filhos seus, é presciente ou seja reconhece cada resposta dos seus filhos antes  que elas sejam, os respeita dentro dos limites das leis criadas por ele mesmo para a eternidade, desta relação do pai eterno com as almas imortais que cria, e coloca na existência com a possibilidade de livre arbítrio, o que as faz, construtoras de si mesmas, o que sentimos nas parábolas, é o amor de Deus por nós seus filhos expressos através do amor do Cristo pela obra do pai em cada de nós.

Nossa trajetória desde o princípio em Deus, já conta um tempo considerável, não do nosso pleno conhecimento, estamos limitados pelas percepções do corpo, quando estivermos de posse do corpo celestial segundo Paulo, reconhecendo-nos como somos conhecidos, em profundidade e verdade, não ilimitados como o senhor da vida em toda elevação, entanto mais compreensivos, mais cientes da verdade da existência onde nos instrui, por vez, a estada do Cristo seu enviado entre nós, dele ouvimos que podemos ser a perfeição divina, e nos oferece o norteio das parábolas, é preciso entretanto, o esforço discernitivo que se desenvolve na pratica dos deveres dentro dos limites que o senhor da vida nos impôs. Com aceitação e coragem, a vida é desafiadora!

Não vos preocupeis com os maus e egoístas, eles tratam em suas ações de suas colheitas futuras, mantenhamos a serenidade e a confiança, fruto de uma honesta configuração nas repostas que já demos na nossa existência, sendo pais amorosos, filhos respeitosos, amigos verdadeiros e sinceros, devotados ao nosso melhoramento, o noivo, o mestre, o senhor que nos ensina a descortinar a nossa vista o mestre interno que se preenche pelo germinar das sementes divinas inscritas como leis em nossas almas, eis a verdade a quem  queira ver.

Os talentos são do pai eterno, nos concede e fazemos uso, os que se servem mal, por lei justa não podem ocupar o lugar dos justos, estes como esta dito na lei, de amor e misericórdia divina, ocuparão vestes condizentes por vezes primitivas, segundo seu trato interno, nenhuma das ovelhas se perderá, por isso, até  a consumação dos séculos, estaremos nós almas criadas por Deus sendo atraídas pois temos o magneto de nossas ações que são a determinancia a esfera que ocuparemos, nunca ocupando o lugar dos justos, se formos cruéis estaremos entre eles nos mundos mais primitivos até que essa condição nos incomode a alma imortal que traz em si as leis inscritas, e supliquemos por orientações edificantes, só vos lembrando filho amado, da festa no céu entre os eleitos do senhor, quando uma alma que estava perdida nas sombras o egoísmo finalmente muda sua postura e busca o senhor da vida.

Com o teu talento, mesmo que único, lembra que vem da vontade suprema, no uso seja prodigo em louvores de gratidão e multiplique o bem que recebes sendo o bem que compartilhas, seja o bem do entendimento das virtudes de alma, sendo as virtudes na convivência.

Deixamos nossa gratidão pela possibilidade deste presente

 Namaste


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Antonio Carlos Tardivelli