Se eu fosse Paulo
Na estrada de damasco e o senhor
viesse para me oferecer uma tarefa, o que minha alma faria? Já desprendi
esforço demais no pensar conclusões alheias, já cansei de me auto penalizar e
sofrer com isso, também persegui como Paulo o bom combate, nesta luta em
renovação das posturas, já que os princípios postos estão em perfeição. É
preciso que surja o ser espiritual acima do hominal para dar contribuição aos
perseguidos por abraçar a verdade que liberta, tendo Deus acima de todos nós!
Tendo Paulo como parâmetro, o que
ele fez depois da estada em Damasco, não seguiu o mestre amado em suas
inspirações e trabalhos? Quisera que em minha estrada tivesse a mesma força e
determinação, romper com o homem velho, deixar que meu ser espiritual descreva
a consolação prometida, seja ela a tantos corações quantos alcance por essa
obra.
O que me trouxe Paulo o que
trazemos nós agora? Um quadro de Pentecostes, em semelhança, já que a linguagem
atinge harmonizante todos os credos que nos leiam com desassombrada atenção, e
sintam que o bem na verdade é luz indicativa de onde vem o espírito na letra. Se
for condenável amar a Deus como nós amamos, antes amarmos assim que o não amor,
que a distancia do senhor, melhor ficar em sua presença por ser amor.
E se eu fosse Pedro, a rocha, e
sobre mim caíssem todas as negativas que ofereci aos convites mais sagrados,
vivi e revivi as angústias de minhas escolhas infelizes, a augusta presença do
senhor em minha existência, entretanto, me dando o prolongamento no seu amor da
misericórdia após o gólgota, disse-me Tu me amas? Então apascenta minhas
ovelhas! Eu pequena pedrinha na construção divina passei a reluzir valores não meus
como instrumento doutros, como em Pentecostes, dai minha alma entregou-se para
tornar-se aquilo que foi dito pelos meus lábios, escrito por minhas mãos, sagrados
instrumentos ao nosso espirito quando assim nos determinamos a ser!
E cá estamos com todas as forças
de nossas almas, juntas, na proximidade das estações de vida, que pouco compreendida
porque o pensar lento não mede lucido as diretivas do senhor, “o acima auxilia
no mesmo campo onde esteja e visita as dores daqueles que se equivocam sendo
luz referência para reencontrarem-se em vida plena, na sua fala de vida eterna,
o mestre, real consolo para as dores do caminho, já que na perfeição divina,
seu reinado é sem fim, ou como está no contexto até a consumação dos séculos!
Depois desta consumação, a vida
prossegue, concluímos assim com base na lei de eterno alcance dita pelo Cristo
encarnado, a vida é eterna, e assim sendo tem toda uma organização em perfeita
sincronia com as leis do criador, “a cada um segundo suas obras” equaciona a
posição da unidade frente ao mundo espiritual e fisico pelos valores agregados
durante essa viagem, do ponto de partida ao ponto do presente, por essa analise
concluímos por justiça frente as leis, os que renascem disformes, sem braços,
sem pernas, ou ambos, os com alterações cerebrais na forma ou no contexto de
comunicação espirito matéria, fora de sincronia nos adoecimentos mentais, nos
processos obsessivos de toda ordem. É o colher dos cruéis, maldosos, que
sufocam seus semelhantes furtando-lhes os meios de esperança, sujeitos a lei de
justiça, cuja misericórdia lhes oferece sentir em si o que foi provocado no
outro.
E se fosse Lucas, o medico amado,
qual seria minha escrita quando depois da vida entrasse a verdade na vida
espiritual a continuidade da existência, o amor a medicina que trata corpos,
não ansiaria por ter nas mãos e no coração o evangelho, e tendo compreendido a
força do amor do Cristo, não teria que escrever por essa disposição intima inspirando
aos serviços meritórios na caridade ?De certo que a medicina avançou, tanto na
terra como no espaço, já que o corpo fica adoecido dos adoecimentos na alma,
trata Lucas almas doentes de certo, já que também o amor esta em progressiva
ascensão, quem amou ao tempo do cordeiro, muito mais ama agora, pois este não deixou
de amar a humanidade em nenhum momento.
E se fosse João, o mais amado pelo
mestre segundo testemunhos, mais jovem e quem mais ficou no templo escola repetindo
os ensinos de Jesus, quantos corações não foram tocados por suas pregações,
pois elas levavam a vibração Cristica que ainda estava em seus corpos
espirituais, na presença do divino amigo, o coração se preenche de verdade,
vemos o pai no filho, e nos regozijamos nisso porque nos olhamos como filhos também!
E se fosse Matheus com sua
firmeza no falar do mestre e da maravilha que é estar em sua presença, e se pudéssemos
estar agora diante do mestre querendo ser um de seus discípulos?
E se ele nos dissesse pode ser os
doze e único em ti mesmo, já que as qualidades de alma se trata no correr do
tempo, e mais se soma quanto se queira, escolhendo bem, viver no bem, tratar-se
em ponderações que tornem os manifestos serenos, não mais culpas paralisantes apenas
um cuidar do campo intimou com autoamor sempre!
Sim podemos ser os doze multiplicados
por doze já que as qualidades de alma a medida que se existe no campo de
cultivar virtudes, mais se ampliam, mais elas se manifestam por natural origem
da essência que é divina, e por ser assim, desenvolvidas por arbítrio de estar
com elas, como as qualidades de alma, característica marcante de quem segue o
senhor, mais e mais se eleva no campo da eterna vida.
Na carne, conclui-se por natural
desfecho, que todos serão dela desligados, fosse a essência diluir-se no
manancial divino de sua origem, não teria razão de ser as próprias virtudes como
luzeiro da própria alma, já que ela se desfaria e nada mais restaria, a razão
entanto quando mede a trajetória dos doze, e do mestre que ensina valores, que
acompanham as almas que os cultivam em sua intimidade, fazendo com que a essência
que é divina amplie o alcance do amor que é, imortal como a própria alma.
Tratemos então brevemente da
nossa imortalidade neste fecho, há uma organização divina em tudo, isso é
conclusivo na própria natureza física, forças incomensuráveis na dinâmica celeste
onde orbes imensas orbitam estrelas de maior magnitude ainda, nestas moradas,
as almas viventes transitam em corpos sutis ou primitivos, de acordo com seu tônus
evoluído e despertam outras possibilidades em virtudes que as tornam mais belas
em seus manifestos, volitam por entre as orbes os espiritos puros, a mando do
senhor da vida, para ordenar na hierarquia celestial as vontades manifestas do
senhor da vida.
Isso somos todos, do ponto de
origem Deus ao ponto de chegada Deus, essa trajetória pensada pelo criador de
todas as coisas e para contagem de tempo, para todo sempre, “vos sois deuses”
assim esta descrito no verbo que se fez carne para instruir sobre a eterna
vida, quanto a ser como os doze, podemos reter a qualidade individual de cada
um, ser como Pedro a rocha sem ser o Pedro, ou somar a nós as qualidades de
alma dos demais seguidores, somos únicos na criação divina, tudo nos é permitido
como filhos do pai amantíssimo.
E nos dá escolher o que convêm,
tratando-nos em continuada elevação.
Por hoje é isso
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli