sábado, 14 de agosto de 2021

Parábola das bodas


Nos oferece o senhor a certeza que nele ocorrerá a transformação em nós

Almas queridas do nosso melhor afeto, cá estamos nós mais uma vez a chamar por vossa atenção como  anteriormente feito a nós em nossas vivencias ,e que foi, agora sem o peso de revivência do passado em culpa paralisante, algo que nos chega como lição aprendida, fixada na alma, é assim na existência infinda de nossa alma, se não tomamos a veste apropriada vagamos nas sombras onde o ranger de dentes é inevitável, mas os convites são feitos, sintam amados, o provedor da vida nos convida a conhecer suas leis divinas, que dizem respeito a nossa integridade em felicidade, ocupamo-nos de muitas coisas durante a vida física, como também fiz, equivocadamente, menos da nossa veste nupcial, os contornos de nossa alma que são conquistas meritórias do nosso espirito, que se dá pela pratica das leis divinas.

Quais leis; por qual começar a observância, se me indagas te respondo com toda certeza de alma, a lei de amor, começando por ser um sentimento posto em nossa intimidade como inscrição divina, a amar a Deus sobre todas as coisas, todas, não algumas que nos convenha no movimento de vida, ama-lo significa penetrar no campo de amor dele que nos concede, para que sejamos plenos, mergulhar na compreensão de sua misericórdia, porque convenhamos, somos misérrimos, embora nos entretendo também com a ideia acertada, que se tratarmos a oportunidade com a devida correção, ouvindo e atendendo aos chamados para nossa alma, nos vestiremos de forma adequada para a festa do cordeiro.

Amados, não é ir ao armário e pegar a mais bonita de nosso gosto, sim uma espécie de edificação intima através de nossas respostas a vida, repletas de presentes onde realizamos escolhas precisas, é um dar-se em amor e vigilância, é encontrar em si o que esteja  como semente e fazer frutificar nos movimentos dos presentes, que é onde os convites se situam sempre, nas falas de condução por instrução dos mais sábios, se tivermos humildade suficiente,  observamos  as almas mais antigas em seus manifestos de entendimento, e colocando a nossa própria em analise desassombrada, não preconceituosa, limitada por dogmáticas posições restritivas, absorvermos as conceituações a nosso bem, pois contribuem para a edificação interna sendo elemento para nossas próprias expressões de alma, fruto que são da educação nos presentes.

Em muitos chamados quais pois respondem os escolhidos, e escolhidos pelo amor divino para a ociosidade contemplativa? De certo que não amados, quem experimenta da festa do cordeiro de Deus suplica por oportunidades de exercício deste amor, em vida sucessiva por presentes, sintam o estabelecimento de variantes do conjunto coletivo na significação profunda da verdade de lei eterna nesta parábola, contada pela consciência cristica de que seus seguidores amadureceriam e melhor compreenderiam, já que tomava para si a almas oferecidas pelo pai eterno, e na consciência cristica, vem primeiro o amor a Deus que responde em nós a sua santa vontade, com nosso amor a ele, e o expressamos na disposição de servir onde nos situe a consciência de ser.

Os escolhidos são aquelas almas responsáveis por serem lucidas em amor, como é a condução do aprendizado dentro do amadurecimento, nosso junto ao Cristo, e se tornaram lucidas porque responderam em si de forma adequada a sua condução segura, é como se estivéssemos em um educandário e estamos, onde vamos grau a grau alcançando conhecimento no reconhecimento que o amor nos transporta para a condição de escolhidos do senhor, para enobrecidas tarefas, o amor via de regra como lei divina é de atuação serena, sempre ligado a fonte que o anima, a isso nos alerta o senhor, vigiai e orai sempre.

Vigilantes de nós mesmos atentamos para as respostas em deveres que nos cabem frente a vida, embora a descritiva contextuada tenha início, meio e fim, sua abrangência se torna mais clara para nossa lucides espiritual, quando aceitamos o impositivo da vontade superior do Criador em seu sopro que somos nós as almas criadas por ele, reconhecendo a imortalidade, “ a quem iremos senhor se somente tu tens palavras de vida eterna” vejam, sintam, alguns escolhidos para essa festa de amor, já sentiam em suas almas o chamado do senhor, doze a princípio, pois estavam mais amadurecidas para a obra sacrificial, e é entre os brutos, basta para compreender isso uma analise do quadro da humanidade em seu procederes desde o Cristo, foi crucificado embora dos lábios sagrados tenha saído apenas palavras de amor edificante, seus seguidores recebem melhor tratamento hoje? Mas o amor quando perfeito, se liga a justiça na construção dos presentes, justiça que se pratica em si e com relação aos semelhantes, não é algo solto, sem ligação com o amor em sua dinâmica própria.

Sintam nesta parábola os diversos momentos da humanidade, onde o senhor chama para a festa do cordeiro que tira os pecados do mundo interior, já que mostra o caminho para a verdade e a vida que vai se completando nos presentes pelas respostas dadas aos sagrados convites que nos são feitos, uns de sermos pais zelosos, outras na maternidade com sagrado desapego de si em nobre missão de encaminhar com ternura e verdade o recepcionar das almas entre as dores de parto, noutras de sermos filhos respeitosos, trazemos sim em nosso histórico de alma aquisições e perdas através de escolhas infelizes, por justa vista podemos entender a nobreza de alma do casal que nos recebe, ou por escolha própria, ou para mais um convite a que sejam virtuosos nas respostas que preparam as vestes nupciais, ou seja, o campo energético construtivo por nossos pensamentos em atos expressos, escolhas que fazemos no caminho para o dia do encontro com o noivo, eis o proposito da existência, seguir o Cristo onde ele nos indique a direção, hoje, ou daqui dois milênios a  escolha é toda nossa.

Mesmo no amarrar os pés e as mãos para lançar fora, no ranger de dentes, quando pensamos com nossa alma na eternidade do amor de Deus, vamos penetrar  no conhecimento das orbes escolas em diversos níveis, onde o amor divino situa cada unidade, há os mais felizes que a terra, outros mais primitivos, considerai tirar vosso conforto para irdes por tempo indeterminado para vosso discernir individual, sem acesso a  isso, viverdes como vivia a humanidade terrena nos primórdios de o surgimento da humanidade na crosta. E compreendereis um pouco mais o que seja aos cruéis, corruptos e corruptores, aos maldosos, indolentes, idolatras, que nos causam de pronto uma profunda piedade, não podendo permanecer entre os mansos que são os herdeiros da terra, indo para esses mundos primitivos a recomeçar seu movimento ascensivo dos rudimentos elementares da existência,  houve-se o ranger de dentes quando as moradas mais primitivas são por atração conduzidas .

Sintam amados, e amado filho, como quando entramos, modifica-se para mais completa a compreensão das parábolas do senhor, atendendo aos valores em compreensão mais amadurecida aceitamos a imortalidade da nossa alma como conceito já fixado, nela, passo a passo vamos configurando a veste por nossas respostas ao divino que esta em nós, “o reino dos céus esta dentro de cada um de vós” nos afirma em verdade o Cristo, e isso é determinancia divina, por isso necessitamos do amadurecimento em entendimento, se formos e somos em algum grau escolhidos, será sempre no amor divino em tarefas muitas vezes sacrificiais, onde de um ponto de pacificação dentro começamos a pacificar fora, como filhos do altíssimo senhor da vida.

É a festa de bodas, os que ouvem falar de sua chegada respondem de forma diversa como esta nos detalhes desta parábola, esses detalhes, por nossa vista compõe os momentos dentro da eternidade nas escolhas coletivas também, vezes que libertam quando são um passo a mais na compreensão do amor, vezes aprisionam na paralisia das ilusões, quando coletivamente se responde ah senhor! Tenho campos a colher, coisas a cuidar!  Agora não posso atender a seu chamado, temos consciência que quando o presente passe a ele não tornamos senão como forma de lembrança, se escolhes bem ou de forma equivocada por nós mesmos.

A quem chega ate a finalização, e lhe sirva de algum reconforto, “nenhuma das ovelhas dadas ao Cristo se perderá” como nos consideramos a mais modestas, mas suas ovelhas, mesmo que ainda um tanto desgarradas, mais confiantes não sua condução amorosa, seguimos na missão e prova que nos anima a ir mais a frente e acima.

Namaste  

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Antonio Carlos Tardivelli