sábado, 21 de agosto de 2021

A parábola da candeia


A quem queira ver, a estes se pode dar.

Quando o olhar fica para nossa alma, criação divina, e pensamos Deus como suprema perfeição, já que anotamos de todas as suas obras a grandeza, nela nosso ser que pensa e ao fazê-lo frente ao universo, vendo-nos como um ponto mínimo mas que pensa, colocamos na escala do maior e melhor entendimento, que nas falas do mestre amorável estão as leis divinas postas com imensa sabedoria, tanto que para entender um tanto mais, não é possível dissociar a imortalidade da alma, criação perfeita do senhor da vida, mesmo que a sintamos como um minúsculo ponto do universo, é um ponto que pensa e escolhe no que sente, o que faz em construir-se.

Vez anotado conhecimento e sabedoria, o entendimento da parábola nos conduz para que estes sejam compartilhados, mas não como se dá a alguém que não saiba o que fazer com a luz que recebe, sim aqueles mais maduros em seu discernir, e que nos são colocados a frente, como outras almas, as quais a lei de amor nos impulsiona a socorrer com o que temos, o conhecimento favorece a consolação quando este é uma candeia a iluminar os caminhos da alma para a compreensão de si mesma, a sabedoria quando bem aplicada ate pode prever os efeitos de amar como resultante, pois existe toda uma dinâmica para as almas do criador, são colocadas lado a lado pela sabedoria divina, o que tem  junto ao que necessita.

Ora, se nossa esperança é o enviado do senhor, a nosso saber o Cristo, nosso norteio so pode ser por atingirmos a melhor compreensão possível do que nos dita a alma, e colocar nosso entendimento como testemunho, onde possa ser visto, percebido, ser objeto de motivar o pensamento como na escrita por exemplo, se seja nosso talento talhado no tempo com instruções precisas, de conhecimento, em uma fé que pense, logrando assim ser luz de dentro irradiante e bela, não na dimensão máxima, porque a medida da luz também a sabedoria indica, se forte demais cega, para que seja útil a percepção do outro, deve ter em semelhança a sabedoria do senhor, que comanda sua intensidade para que seja encaminhar útil, para que sintamos onde o caminho a ser percorrido por nossas almas é o mais justo.

Ao que tenha condução segura no espirito de verdade, instrui, educa, oferece ao discernimento consolação com o lastro da vista da imortalidade da alma, portanto, a medida que avança o entender essa verdade e se responsabiliza diante dos deveres que a vida impõe, ao que é dado é pedido em proporção de justiça, já que as almas criadas são postas juntas umas das outras, as mais sabias o encaminhamento para a sabedoria, as mais lucidas para os momentos onde o entendimento como luz divina deva ser posto, como é esse presente na humanidade onde por vezes, o pandêmico estagio parece-nos final, entanto a luz da nossa alma algo diz bem dentro, não importando a religião que se abrace, há em nós a luz divina, candeia que quando acesa dever ser contributiva, para que a humanidade avance em seu processo de melhor compreensão da própria existência.

Já esta posto o principio gerador de mais luz entendimento, a alma quando se olha e entende no que sente o que pode ser melhorado, saindo do estágio de primaria condição para um aprofundamento em sua própria história entenderá que já foi antes e seu passado é marco de acerto e erro, onde situando o melhor discernimento se encaminha no presente para ser louvor em gratidão, pois o que se repete incessante é o amor divino em oportunidades de servir. No lar que nos abriga, onde não tendo vindo trazer a paz sim a espada da reencarnação, as almas que necessitam do ajuste diretivo, são postas juntas. Diante desta vista se bem entendida, explica-se consolando que os nossos opositores para que cresçamos juntos, ombreiam conosco no ambiente onde há possibilidade de escolhermos a aceitação da pratica da fraternidade entre os irmãos.

Neste ambiente como ponto de reflexão diante desta parábola, há os de melhor entendimento, que são a coluna no lar, tomam para si com sabedoria no amor, a pratica constante, como que um luzeiro posto a que todos possam ver na casa, de certo que neste nosso caminho de alma, a humildade deve ser luz laborada sempre, para que não nos situemos em nosso orgulho, pensando ser o que não somos, ter o que não temos, para que ao chegar o senhor para recolher os frutos do seu investimento em nós, não encontre ele um coração endurecido, mau, cruel, sim uma bondosa alma  dedicada ao bem, clemente, humanamente clemente, misericordiosa e afável, luzeiros da alma na convivência construtiva qual candeia indicativa que se vigia os próprios passos para não se ver enredada a alma nos enganos ilusórios .

Ao que pensa ter, a vida sua como posse, a vida do outro ao qual domine, cujo dever por serem postos juntos é do serviço meritório, não do egoísmo que trata de um primitivismo inconsequente, indiferente a própria história, fecha os olhos para a luz divina e quando salta aos olhos os equívocos, a consciência, justo juiz dos nossos feitos, nos coloca exatamente no lugar que estamos não no que arvoramos como justa posição diante da vida.

Aos que pensam ter vida sem torna-la plena, sabedoria no tempo que é dadiva divina, para compartilhar com amor o que disponha em si, ate o amar precisa do azeite em constância que alimenta a chama nos procedimentos construtivos, reunindo condições desde a essência, para que como doceis instrumentos, sejamos contribuintes junto aqueles que estão nossos irmãos ombreando conosco na mesma viagem em velocidade alucinante pelo espaço infinito, a terra, orbe escola em período de adaptação a nova fase regeneradora para as almas que nela devam prosseguir, as demais, presas do orgulho, da vaidade, dos sentimentos torpes cruéis e maldosos, o que pensar ter, lhes é tirado.

Renascerão de certo, em outras moradas mais primitivas, recomeçando novamente, os que ficam, somam luz em entendimento, das leis divinas que se esforçam por aplicar em suas vidas, quanto mais compreendem mais se qualificam para colocar seu entendimento em utilidade não somente a si, mas dentro da diretiva do cordeiro, a serviço da humanidade, na regeneração ainda sofre os ajustes diretivos diante da lei eterna do senhor da vida.

Chegaremos a herdade dos mansos e humildes de coração?

Que cada coração meça a luz que irradia.

E seja sua parte da luz que se reúne e se coloca como candeia, onde todos podem ver, sentir, compreender, crescer juntos em entendimento.

A isso o senhor fez discípulos e seus seguidores .

Sejamos nós.

Namaste

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli