Quando o olhar fica para nossa
alma, criação divina, e pensamos Deus como suprema perfeição, já que anotamos
de todas as suas obras a grandeza, nela nosso ser que pensa e ao fazê-lo frente
ao universo, vendo-nos como um ponto mínimo mas que pensa, colocamos na escala
do maior e melhor entendimento, que nas falas do mestre amorável estão as leis
divinas postas com imensa sabedoria, tanto que para entender um tanto mais, não
é possível dissociar a imortalidade da alma, criação perfeita do senhor da
vida, mesmo que a sintamos como um minúsculo ponto do universo, é um ponto que
pensa e escolhe no que sente, o que faz em construir-se.
Vez anotado conhecimento e
sabedoria, o entendimento da parábola nos conduz para que estes sejam
compartilhados, mas não como se dá a alguém que não saiba o que fazer com a luz
que recebe, sim aqueles mais maduros em seu discernir, e que nos são colocados
a frente, como outras almas, as quais a lei de amor nos impulsiona a socorrer
com o que temos, o conhecimento favorece a consolação quando este é uma candeia
a iluminar os caminhos da alma para a compreensão de si mesma, a sabedoria
quando bem aplicada ate pode prever os efeitos de amar como resultante, pois
existe toda uma dinâmica para as almas do criador, são colocadas lado a lado
pela sabedoria divina, o que tem junto
ao que necessita.
Ora, se nossa esperança é o
enviado do senhor, a nosso saber o Cristo, nosso norteio so pode ser por atingirmos
a melhor compreensão possível do que nos dita a alma, e colocar nosso
entendimento como testemunho, onde possa ser visto, percebido, ser objeto de
motivar o pensamento como na escrita por exemplo, se seja nosso talento talhado
no tempo com instruções precisas, de conhecimento, em uma fé que pense,
logrando assim ser luz de dentro irradiante e bela, não na dimensão máxima,
porque a medida da luz também a sabedoria indica, se forte demais cega, para
que seja útil a percepção do outro, deve ter em semelhança a sabedoria do
senhor, que comanda sua intensidade para que seja encaminhar útil, para que
sintamos onde o caminho a ser percorrido por nossas almas é o mais justo.
Ao que tenha condução segura no
espirito de verdade, instrui, educa, oferece ao discernimento consolação com o
lastro da vista da imortalidade da alma, portanto, a medida que avança o
entender essa verdade e se responsabiliza diante dos deveres que a vida impõe,
ao que é dado é pedido em proporção de justiça, já que as almas criadas são
postas juntas umas das outras, as mais sabias o encaminhamento para a
sabedoria, as mais lucidas para os momentos onde o entendimento como luz divina
deva ser posto, como é esse presente na humanidade onde por vezes, o pandêmico estagio
parece-nos final, entanto a luz da nossa alma algo diz bem dentro, não importando
a religião que se abrace, há em nós a luz divina, candeia que quando acesa
dever ser contributiva, para que a humanidade avance em seu processo de melhor compreensão
da própria existência.
Já esta posto o principio gerador
de mais luz entendimento, a alma quando se olha e entende no que sente o que
pode ser melhorado, saindo do estágio de primaria condição para um
aprofundamento em sua própria história entenderá que já foi antes e seu passado
é marco de acerto e erro, onde situando o melhor discernimento se encaminha no
presente para ser louvor em gratidão, pois o que se repete incessante é o amor
divino em oportunidades de servir. No lar que nos abriga, onde não tendo vindo
trazer a paz sim a espada da reencarnação, as almas que necessitam do ajuste
diretivo, são postas juntas. Diante desta vista se bem entendida, explica-se
consolando que os nossos opositores para que cresçamos juntos, ombreiam conosco
no ambiente onde há possibilidade de escolhermos a aceitação da pratica da
fraternidade entre os irmãos.
Neste ambiente como ponto de
reflexão diante desta parábola, há os de melhor entendimento, que são a coluna
no lar, tomam para si com sabedoria no amor, a pratica constante, como que um
luzeiro posto a que todos possam ver na casa, de certo que neste nosso caminho
de alma, a humildade deve ser luz laborada sempre, para que não nos situemos em
nosso orgulho, pensando ser o que não somos, ter o que não temos, para que ao
chegar o senhor para recolher os frutos do seu investimento em nós, não encontre
ele um coração endurecido, mau, cruel, sim uma bondosa alma dedicada ao bem, clemente, humanamente clemente,
misericordiosa e afável, luzeiros da alma na convivência construtiva qual
candeia indicativa que se vigia os próprios passos para não se ver enredada a
alma nos enganos ilusórios .
Ao que pensa ter, a vida sua como
posse, a vida do outro ao qual domine, cujo dever por serem postos juntos é do
serviço meritório, não do egoísmo que trata de um primitivismo inconsequente,
indiferente a própria história, fecha os olhos para a luz divina e quando salta
aos olhos os equívocos, a consciência, justo juiz dos nossos feitos, nos coloca
exatamente no lugar que estamos não no que arvoramos como justa posição diante
da vida.
Aos que pensam ter vida sem
torna-la plena, sabedoria no tempo que é dadiva divina, para compartilhar com
amor o que disponha em si, ate o amar precisa do azeite em constância que
alimenta a chama nos procedimentos construtivos, reunindo condições desde a essência,
para que como doceis instrumentos, sejamos contribuintes junto aqueles que estão
nossos irmãos ombreando conosco na mesma viagem em velocidade alucinante pelo
espaço infinito, a terra, orbe escola em período de adaptação a nova fase regeneradora
para as almas que nela devam prosseguir, as demais, presas do orgulho, da
vaidade, dos sentimentos torpes cruéis e maldosos, o que pensar ter, lhes é
tirado.
Renascerão de certo, em outras
moradas mais primitivas, recomeçando novamente, os que ficam, somam luz em
entendimento, das leis divinas que se esforçam por aplicar em suas vidas,
quanto mais compreendem mais se qualificam para colocar seu entendimento em
utilidade não somente a si, mas dentro da diretiva do cordeiro, a serviço da humanidade,
na regeneração ainda sofre os ajustes diretivos diante da lei eterna do senhor
da vida.
Chegaremos a herdade dos mansos e
humildes de coração?
Que cada coração meça a luz que
irradia.
E seja sua parte da luz que se reúne
e se coloca como candeia, onde todos podem ver, sentir, compreender, crescer
juntos em entendimento.
A isso o senhor fez discípulos e
seus seguidores .
Sejamos nós.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli