domingo, 15 de agosto de 2021

Parábola da figueira na floração

 

 


Quanto ao florescimento sinta como as virtudes da alma, já que o senhor por amar a humanidade deu-se em verdade como o cordeiro que chega frente aos lobos vorazes, e marcou a humanidade tratando-a por vista de si mesma e quanto se olhe e modifique-se trazendo suas melhores expressões mais penetra na significação parabólica, onde como contos a crianças espirituais repetia o senhor o encaminhamento que se daria nos milênios sequentes.

Muitos de nós escolhemos segui-lo desde sua primeira predica a beira do lago de Genesaré, e passamos a incorporar em nossas vivencias o significado verdadeiro e mais completo de suas palavras, a nosso ver, descritivos das leis do senhor da vida, no aspecto linguagem de forma lúdica e bela, profunda quanto se atente para a profundidade delas.

Como fala em vida, eterna vida, nossas almas necessitam da percepção orientada pela razão onde inclui a imortalidade da alma e suas diversas incursões no campo do templo escola corpo, porque chega o senhor sempre na época certa para cada alma que cuida com zeloso amor, a identificação por nossa conta do momento aprazado, ao nosso coração na estação precisa, depois de maturar nas vivencias virtuosas ele vem ocupar nossa atenção plenamente

Este estar plenos na presença do senhor acontece com o olhar posto a nós mesmos e por justa auto avaliação nos felicitando pelos acertos na observância da lei divina, a floração é uma lei natural depois dela vem os frutos, assim quando chega o cordeiro a nosso melhor entendimento, modifica nosso campo íntimo, o homem velho deixa de existir e novo  toma posse repleto de amor.

Não entendemos por muito tempo ou entendemos mal suas palavras repletas de sabedoria, porque nos faltava a maturidade, a vista da verdade que nos fez não apenas corpo, somos do eterno de sua perfeição almas que fez imortais, e neste aspecto de maturidade em entendimento, olhando para a chegada do cordeiro aos nossos corações, embora a palavra escrita possa trazer o equivoco de fim, em verdade o fim inexiste em Deus, nele só há vida, e somos seus filhos que viverão a sua obra perfeita, desperta em nós mesmos, em seu reinado de amor.

Se não tomamos como base que nos veio instruir sobre a vida eterna, e de como para nossa felicidade futura devemos nos comportar nos presentes oferecidos quando ele se apresenta ao nosso sentimento e razão, preenchendo nosso coração de esperança fundamentada nas leis divinas, onde nos alerta para a atenção da figueira em floração, já que por parábolas, a sequencia de vida em semelhança, somos como ramos do cristo na existência de nossa alma, observamos e sentimos sua fala, e em nós acontece o movimento ascensivo, indesviável a todas as almas viventes.

Direis, mas são todas semelhantes, não iguais, como isso se dá. A todas as almas o senhor da vida oferece a liberdade de escolher, escolhemos na infância movimentos concienciais que sentimos ao longo da vida que estão equivocados, nos redimindo modificamos não somente a vista dos fatos mas também os sentimentos decorrentes, deixamos a culpa paralisante, a floração acontece porque a seiva alimenta a planta para que floresça é o caminho natural, em ciclos de evolução.

Ao florir a  figueira, ou seja, quando abrimos nosso coração para que o mestre ocupe o espaço de luz dele para que seja irradiação nossa, é neste sentido a floração, um dos momentos na divina lei, pois depois deste vem o fruto a vida sempre é um continuo no amor divino, portanto experimentemos o espirito das palavras do mestre, não nos limitando a forma, procurando ver de forma transcendente que quando fala em suas palavras de vida eterna diz isso para a configuração do nosso espirito, ou alma vivente, criação de Deus.

Sendo ele o mestre, diz que reconheceremos ao tempo da floração sua chegada. Não como fim é certo, já que no amor divino a vida é uma continuidade de presentes seremos o fruto na bondade manifesta porque a isso nos conduz o senhor, em entendimento, em autoaplicação, em compartilhamentos dos saberes, das revelações que ele traz em sua sagrada obra.

Amado filho, continuemos a grafar os pensamentos como quem aguarda o senhor, a sua chegada diremos, bem-vindo amado mestre e os perfumes serão deixados como pétalas luminosas que colocamos ao chão para que que seus pés se assentem na delicadeza das energias             amorosas de nós para ele, que elegemos sempre como modelo e guia de nossas almas.

Com certeza a alegria na sua presença será tanta que em êxtase desaparecerão as perguntas ainda que queiramos fazer, ao seu campo nossas almas se completam penetramos no pai que está nele para ver o pai que está em nós em seu sagrado espírito de verdade. Não tenhas medo, chama-o para que venha e adentre ao cômodo para ele preparado.

Que seja ele sempre o senhor em nossas vidas, dá-nos o melhor entendimento para que sintamos o que nos pede nos trazendo a vista os deveres que temos frente as leis inscritas em nossas almas, fazer florir de nossa essência as virtudes que nos elevem. Deixar correr em nós a água viva que ele oferece.

Seja assim em nós amado filho, a estação do florir é o presente.

Onde ainda há tempo para acrescentar aos que buscam servir na sua seara de amor e verdade.

Como é disposição dos nossos corações.

Entre Jesus, esteja sempre conosco mestre amado.

Namaste

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli