segunda-feira, 9 de agosto de 2021

A parabola do credor incompassivo

 

 “Assim se lhes fará meu pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração ao seu irmão”

Para o reino que é dos céus, no universo inteiro ampliando nossa vista no aqui e agora, as mesmas leis são aplicáveis, não nos fez o criador para amarmos menos uns aos outros, já que a alma imortal recebe em si como lei inscrita, amai, amai sempre, e não há desvios desta lei de vida, não observais seus princípios em vossos irmãos menores no reino animal, os manifestos de ternura mesmo que instintiva no cãozinho que ladra, geme, e se contorce em alegria a vossa chegada, quanto mais o dever em discernir de nós outros para integralmente aplicar em vida!

Assim, se não observada a lei de amor em si, e a partir desta ciência deixar de aplicar a própria existência, qual valor se somara a alma imortal, senão os anúncios para si de suas próprias sombras, já que quem ama menos do que a lei em si determina, contrai-se em angustias e temores, pois sente em sua alma que existe uma condição mais feliz que a sua que não consegue alcançar, porque há um abismo, ou distancia vibracional para aqueles que se amam amando e aqueles que se desamam pouco amando, os mais rudes não tem domínio sobre os bons, a não ser no tempo de uma encarnação em um templo escola, onde a personalidade se manifesta e o ser imortal semeia em si o colhe, nos presentes que continuam sua sequencia interminável, e estamos e estaremos sempre diante da nossa consciência de ser sempre, na terra acompanhados pelo espirito de verdade, até a consumação dos séculos!.

Imagine filho amado, a angustia daquele que só amealhou riqueza, avido e ganancioso, terá de certo por angustiosa condição em sua consciência imortal, o quanto das antigas posses que nenhuma expressão de valor tem para sua vida fora do corpo, enquanto neste, corpo escola, onde se aplica as lições de vida, poderia ter multiplicado as bençãos do trabalho para o ganho do sustento de muitos, e para a promoção de sua própria alma, quantas bençãos virtuosas desenvolveria pela pratica das mesmas, como a pratica do perdão amoroso e compreensivo como é o ensino do senhor para que se entre no reino do céu, onde somente as almas que progressivamente se acrescentam ações de mais amar adentram integralmente.

Na administração dos bens transitórios, importa o quanto se pense ter para que as qualidades do espirito sejam expressadas ou sua miserável condição? Se pensares amado, verás no casebre uma generosidade estonteante por sua pureza, já que o que pensa nada ter e que ouviu do Cristo pelos seus pregadores, deste reino dos céus, coloca nele sua esperança de contato efetivo, dedica-se amorosamente nas ações cotidianas com sua simplicidade, entanto amando com todo seu entendimento, por outra naqueles em semelhança ao que não perdoa, julga e condena seu semelhante, lançando-o nas malhas aprisionantes da maledicência, cobrando dele posturas que não cultive em si mesmo, é digno de entrar pela porta deste reino dos céus, já que para entrar nele há a necessária permanência na perseverança em vencer as próprias sombras?

Isso colocamos desta forma filhos, porque negar que cometemos equívocos e necessitamos do perdão divino é um autoengano discernitivo, onde nos colocamos paralisados no não perdão ao outro, não temos apontado ao que se equivoca diante de nós, está errado! Vai penar nos campos aflitivos espirituais ou físicos, mesmo que somente pela via do pensamento! Espiritas ou não todos sentem em algum grau em si essas verdades. Ou para o inferno ou para os umbrais escuros! Quando a meritória postura seria compadecer da penúria sentida e vista no outro, elevando o pensamento as paragens sublimes da misericórdia divina, se não nos instrumentalizou para esclarecer e socorrer, no momento em que a situação se apresente diante de nós,  uma prece sentida, não a repetência exaustiva das palavras, e com a piedade posta no coração, reluz fortemente a essência divina em cada um de nós, desprendendo as energias balsamizantes que irão acomodar um tanto mais de lucides aquele que se demora nos enganos.

O perdão nas dividas que o outro tenham para conosco é manifesto da lei de amor que é divina, na pratica que devemos a nós mesmos nos presentes que Deus nos favorece em lições de vida. Em semelhança, como diz o senhor porque indica a necessidade de nos analisarmos nas questões mais visíveis de seu ensino parabólico, e na perseverança neste seguir o mestre, vamos encontrar na luz do seu ensino em nós mesmos, a forma de amar em perfeita sincronia com o amor de Deus por suas criaturas, e podemos ser, se esclarecidos pela perseverança em querer entender o que nos cabe, pois esse querer é o bater na porta para que se nos abra, e entrando compreendemos quantas quimeras em julgamentos impensados tivemos em nossos procederes, necessitados de perdão portanto, já que temos a inscrição em nossa alma, impulsionadora a que busquemos entender o que seja amar para amar em plenitude.

Quem ama não só aprende a amar incondicionalmente, como a perdoar de igual forma, sem condenação alguma, pois no vosso grau de entendimento amado filho, já sabes que sois necessitado de perdão de mesma forma, e que perdoando ingressas no exercício do amor divino, veja amado, em uma situação conflitante onde seja necessário seu perdão sem condições que imponhas ao perdoado, já que a obra é do pai  eterno que nos conduz, podes ser com vosso perdão incondicional o toque do divino condutor da vida através de ti, já que junto com o perdão praticado  emergem as vibrações celestiais da alma criada, energias amorosas de quem ama ate seus inimigos, orando por eles o que também pode ser um resgatar-se em antigas transgressuras quando fomos nós os autores e provocadores de revoltas e magoas!

Veja no simbolismo da imagem que utilizamos para ilustrar algo desta lição de hoje, o incompassivo, manifesta sua raiva, sua fúria, sua agressividade no mais fragilizado, condições intimas que não se permite no reino dos céus, aliás nos afastam da precisa compreensão que as parábolas do Cristo anunciam, que este reino esta dentro de cada um de nós, sendo do Cristo é do amor de Deus, sendo do amor de Deus em nós o manifesto é por nossa escolha, pois para entrar no reino com discernir lucido é preciso movimento da vontade, eu quero, e esse momento “quero” é a chave para que se principie no despertar da alma para seus potenciais adormecidos, muita vez pela preguiça em incompreensão

Anote amado filho, o quanto de espaço seria necessário para aprofundarmos ainda mais o que temos por vista em entendimento, colocamos ate aqui neste fechamento  o que nos foi permitido, o que tivemos acesso em experiencias de vidas, o que o amor divino nos concede como oportunidade manifestativa colocada diante do vosso discernir entre o que trazem os espíritos.

Namaste

 

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Antonio Carlos Tardivelli