quinta-feira, 12 de agosto de 2021

A parábola dos dois filhos


 

O sol  ainda não surgiu, entanto nossas almas estão já preenchidas pela gratidão

O que tens? Fartura? Penúria? Em campo qual o senhor te prove de certo que nestes dois elementos de vivencias já passamos todos nós, mesmo os que se fartam materialmente já tiveram a falta do pão, e isso tem peso na existência.

Os convites divinos que para nós outros é lei a ser observada nas nossas ações pensamento, estão postos a todas as almas ao alcance de uma gota de vontade para alcançar entendimento, sinta amado filho, que as palavras do cordeiro a sua época, para crianças espirituais ainda na luta pelo pão do dia, vêm repleta da sua misericordiosa ação e afirmam seus seguidores com significativa convicção, que só ele tem palavras de vida eterna

Quando se lê a parábola de curta contextualização o pensar com nossa sensibilidade de alma amplia nossa compreensão, já que fala de vida eterna, fala de nós almas quando ligadas ao corpo e daqueles muitas vezes muito amados por nós que deixam a vida física, e vos parece meu amado filho, que perdeu-se, que  nunca mais teremos contatos, vede com tua alma a irmã ao lado, ciosa do aprendizado como sempre foi, com o olhar sereno e festivo na vossa direção, já que te ocupas nas manhas a escrever de um mestre muito amado também por ela, e que continua em vida o amando e estando ao teu lado viva como a vês com tua alma, tens muito a agradecer quando adoras o divino em tuas preces.

És um tanto a nossa vista meu amado, o filho que muita vez diz como resposta ao pai, não vou, não quero, não me sinto a altura de tratar da sua obra junto a humanidade, é disto que falamos a vós outros, do trabalho dignificante daqueles que recebem as almas do senhor pela ligação delas com um corpo, obra naquela alma reiniciando um período de aprendizado, cujo primeiro contato deve ser com a ternura dos pais naturais ou adotivos. Conceda-te ir além das palavras visitando com a vista de tua alma todo o quadro que tens diante de ti, pintado com a magistral sabedoria do cristo encarnado, que predisse nossa ação conjunta quanto ao espirito de verdade, que está em nós, e por esse norte vemos a vida da alma eternizada, imortal, e por essa vista revemos as parábolas do senhor com maior entendimento.

Repeti-las sondando seu profundo significado redentor para nossas almas, já que elas se movimentam na gota de vontade muita vez, vencer nossas sombras de enganos milenares é tarefa ao tarefeiro muita vez dolorosa, deixar do equivoco que são apenas palavras como um contador de historia que se apresente, mas não são, são diretivas de leis eternas que por imaturidade antes não concebíamos compreender, mas que agora depois de sucessivas experiencias, maturado nosso espirito, vemos a verdade que o Cristo nos traz com mais clareza.

O jovem filho que não foi, o que não queria ir mas foi, e alerta, aqueles que julgamos muita vez inferiores a nós em vida física, no plano qual ditamos nossos pensares, tem destacado serviço no amor e no amparo, passaram pelas dores de execração de seus semelhantes, do sentir-se desamparado, com os olhos muita vez durante a prova áspera, perdidos olhando para o vazio, vazio de pensamentos não compreendendo o porque de seu sofrimento.

Estes param e pensam mesmo que não com nossa multidão de palavras, cujo cuidado e atenção deva merecer nosso melhor trato, mas com uma busca silenciosa da alma enquanto suas medidas vão sendo exercitadas ao máximo da potencialidade, saiba meu amado filho, que muitos luminares que nos trazem sua sabedoria em inspiro apropriado, passaram por essa situação dolorosa em vida com resignada coragem e dentro de suas possibilidades discernitivas amaram e serviram a causa do cristo, muito embora para o tanto dos que creem saber, não veem com a alma, por isso também muitos na multidão não nos recebem em seu campo mental assimilando as verdades que tratamos, como foi feito a tempo do cristo, somente os corações sinceros, devotados como modestos aprendizes como somos nós outros, já que uma das principais características para se entrar no reino dos céus, é a humildade meu amado filho.

Repetimos nosso amor a ti, pois o lápis tem uma importância fundamental, ainda mais quando o lápis pensa e com desprendimento analisa nossos pensamentos, que de alma para alma ao observador, parece que um dita ao que escuta e escreve o que lhe é ditado, justa medida meu amado filho, o reconhecimento das almas entre si, no amor que ensina nosso senhor o Cristo, e por verdade que é o espirito sagrado criado por Deus que somos nós, progredimos avançando sempre, mesmo que as vistas enquanto dos encarnados não nos compreendam deste modo.

Somos de certo os espiritos imperfeitos ainda, onde o senhor diz, vai a minha seara, e como almas que veem com mais abrangência, temos clareza nas provas e dificuldades que o trabalho junto com as almas, ovelhas do aprisco do senhor, representa a nível de dificuldade vibratória, entendemos que ao seu amparo estaremos sempre junto dele nos orientando no serviço, vamos assim, como estamos aqui, diante de sua seara, as almas que leem o que na rotina diária grafamos em vossa alma meu querido filho, é por si só, nossa comunicação desta forma, uma consolação verdadeira, pois chegara aos corações maternos envolvidos pela dor da perda dos filhos amados, aos pais de igual forma, os corações paternos embora na vida tenham aparência de firmeza, seu caráter amoroso se apresenta na dor lancinante que silenciosamente represam pois se acostumaram a ser referencia de força e amparo para as batalhas da vida.

Percebem meus amados filhos, a intima ligação das palavras que expressamos com a linha de pensamento na lei colocada pelo cristo? A lei que administra a vida eterna em justa posição de organização, nos níveis de compreensão diversos, já que ainda são muitas as almas encarnadas  e a proximidade dos encarnados, que nunca ouviram ou tiveram acesso as palavras do senhor, e ate que tenham, para que lhes seja consolo a verdade que liberta, os caminhos inspirativos para os instrumentos laboriosos em si se repetirão, enquanto a determinancia de Deus assim nos coloque em vida.

Essa parábola é indicativo seguro da situação qual nos encontramos, a gleba a serviço do senhor esta neste pequeno ponto do universo que chamamos nossa morada terra, ponto no infinito das tantas moradas que afirmou Jesus, isso somente meus amados, no campo mais denso fisico, se consideras nosso campo de proximidade espiritual, duas dimensões distintas, esse campo existencial e infinito no mínimo se multiplica a vossa razão, em duas estações de intensa vida, por isso amado, vês novamente o rosto festivo com a alma direcionando a si vibrações serenas, consola-te consolando ela pede, persevere ela insiste, e sabes bem das pedras onde tropeças, são doloridas as provas ao servidor atento, mas o ganho é a alegria do trabalho como agora, dois planos existenciais interagentes!

Fechamos com a fala do Cristo, para aquele que ouve o pai mas não vai, como muita vez nos comportamos já que o caminho que o cristo nos oferece é estreito nele não se passa senão deixando para traz nossas escolhas infelizes, indo a gleba intima, depurando-nos na certeza de que nós os filhos misérrimos do senhor, (choro compulsivo), estamos a caminho do seu abraço festivo, por sermos contribuintes zelosos pelo seu jardim de flores e frutos

A nosso saber, a humanidade.

Emmanuel e outros, afinal todos nós somos um sorriso só, como o estampado na face de nossa irmã Lurdes, face espiritual diz ela, com verdade. Namaste

 

 

 


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Antonio Carlos Tardivelli