Mais uma vez para nossa compreensão o reino dos céus é semelhante.
Porque insiste em trazer elucidação
por comparação, senão para que tenhamos a nossa vista por parâmetro referencial
elementos próximos a nós, já que muitas das almas que orbitam por um templo
escola, corpo fisico, ainda não admitem em suas linhas doutrinarias a sobrevivência
do espírito, e eu empoderamento sobre si mesmo por suas escolhas feitas.
Para nossas almas sequiosas, carentes
de ilustrações precisas, já que à sua época, a mais de dois mil anos atras,
falar deste campo de vida espiritual não seria a bom termo recepcionado, pelas
almas ainda imaturas num estágio primeiro de entrar em contato com a lei de
amor que preside o universo.
O cuidado com nosso existencial
através da vigilância e oração pode ser caminho auto construtivo importante,
quando humildes nos dobramos diante da divindade suprema, nossa vibração se não
serena, encontra nesta dobradura a receptação do socorro que necessitamos,
muita vez, não o que pedimos, mas de pronto podemos sentir se buscamos com constância,
um desenvolver do entendimento sobre a eterna vida posta as nossas almas, e seu
desenrolar sistêmico e que nos liga enquanto humanidade uns aos outros por deveres
individualizados.
É prudente portanto orar com o coração
humilde para receber a instrução do mais alto, se não na projeção direta ao
nosso campo de pensamento, pela utilização dos filhos espalhados pela terra que
de igual modo dobrando-se ao criador da vida na esfera espiritual, são
instrumentalizados por instruções precisas, tratam as projeções dos seu pensamentos
dirigidos a humanidade de forma edificante e atendendo ao principio da lei maior
de amor sem desviar nem um pouco desta.
Neste campo da oração ligado a vigilância,
passamos a perceber as respostas as nossas necessidades, ao ganho do alimento
para o corpo e ao ganho para que nossa alma seja saciada em esclarecimentos
oportunos, no nosso trajeto individualizado de evolução consciencial, posto ao
nosso movimento de almas prudentes que buscam esse labor constante, nos
presentes que nos são oferecidos pela suprema divindade.
Aos passos no educandário podemos
nos assemelhar as dez prudentes ou as imprudentes, que se exercitam nas ilusões,
sem nenhum esforço discernitivo para as
escolhas corretas a nosso bem, como está no conteúdo da parábola, não sabemos o
dia e a hora que o noivo chega, então o convite feito é para todo presente, e a
esfera onde nos capacitaremos e seremos instrumentalizados para novas situações
em deveres ainda maiores diante da vida, é quando somos separados por faixas de
vibração, entramos junto com o noivo como as dez prudentes, sintam, o mestre
fala o reino dos céus é semelhante a, e por essa afirmativa devemos escutar nossas
almas, pois nelas, a noiva do cordeiro, estão inscritas as leis divinas a serem
despertas por lucida compreensão dos deveres conosco mesmo.
Prudência é uma qualidade de
alma, os prudentes buscam a instrução sobre o que seja o azeite mencionado, já que
o mestre dirige sua parabólica instrução para almas criadas imortais, portanto,
sua chegada, como o noivo da humanidade, onde separa os prudentes em outra estação
de aprendizado e crescimento, e os que ficam, imprevidentes, deverão reiniciar
dentro da misericórdia divina em que se
renova mas, o exercício das qualidades de alma inscritas, necessitam da prudência
da observação constante e do despertamento de cada uma delas de forma completa.
Sim o noivo chega, abramos a
porta do nosso coração para recebe-lo, olhemos o que nos oferece enquanto no
trajeto de nossas existências físicas para
somar instrução e redenção por estas, sermos previdentes esta relacionado também
a reunir o azeite necessário para iluminar o caminho quando de sua chegada, o
caminho que nos leva ate ele, cujo superar o obstáculo de nossas sombras
interiores somente com a candeia a nossas frente, movida pelo azeitamento das boas
obras em amor, obediência a lei de forma humilde e prestativa, já que o reino
dos céus esta em cada um de nós, é preciso que trilhemos por nossa escolha o
descobrir as potencialidade de alma neste azeitamento a nossas almas pelas obras
de amor.
Por pequena seja, um instante
apenas, um serviço, uma doação sincera, um acolhimento a desesperança, uma
prece sentida que favoreça o outro como caridade exercida, antes de descortinar
a lei de amor o primeiro que dela se beneficia é o que caminha na direção da descoberta,
foi assim, que nós adoentados da alma nos reuníamos em multidão junto ao
cordeiro quando esteve fisicamente entre nós.
Continua em sua chegada, o noivo,
e espera que estejamos prontos, lúcidos, prudentes e as outras virtudes
decorrentes do desenvolver da prudência, é importante considerarmos que ser o
reinado dos céus onde a gente esteja, são as virtudes tomadas por posse em
nosso arbítrio, que nos constroem enquanto criaturas lucidas e coerentes na configuração
da parábola, como as virgens que levam o azeite necessário para o noivo que chega.
Ao noivo podemos buscar no campo
de existir que estejamos, se aflitos ele é a consolação, se atemorizados pelo
fim de uma trajetória consola-nos saber da continuidade da existência? Isso nos
traz as parábolas, existe um período de continuidade com o noivo depois que ele
chega, aos prudentes estar com ele em novos períodos de evolução nas almas, aos
de nós imprudentes, ociosos no trato de nossas almas do ponto existencial que
estamos para o ponto de encontro com o noivo, quando ele chega e arrebata para
si os humildes e mansos de coração, justos que colocam sob sua direção amorosa,
procurando fazer como ele, sendo amorosos e pacíficos.
Prudentes com relação a imortalidade
de nossas almas portanto.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli