terça-feira, 17 de agosto de 2021

A parabola das dez virgens


Mais uma vez para nossa compreensão o reino dos céus é semelhante.

Porque insiste em trazer elucidação por comparação, senão para que tenhamos a nossa vista por parâmetro referencial elementos próximos a nós, já que muitas das almas que orbitam por um templo escola, corpo fisico, ainda não admitem em suas linhas doutrinarias a sobrevivência do espírito, e eu empoderamento sobre si mesmo por suas escolhas feitas.

Para nossas almas sequiosas, carentes de ilustrações precisas, já que à sua época, a mais de dois mil anos atras, falar deste campo de vida espiritual não seria a bom termo recepcionado, pelas almas ainda imaturas num estágio primeiro de entrar em contato com a lei de amor que preside o universo.

O cuidado com nosso existencial através da vigilância e oração pode ser caminho auto construtivo importante, quando humildes nos dobramos diante da divindade suprema, nossa vibração se não serena, encontra nesta dobradura a receptação do socorro que necessitamos, muita vez, não o que pedimos, mas de pronto podemos sentir se buscamos com constância, um desenvolver do entendimento sobre a eterna vida posta as nossas almas, e seu desenrolar sistêmico e que nos liga enquanto humanidade uns aos outros por deveres individualizados.

É prudente portanto orar com o coração humilde para receber a instrução do mais alto, se não na projeção direta ao nosso campo de pensamento, pela utilização dos filhos espalhados pela terra que de igual modo dobrando-se ao criador da vida na esfera espiritual, são instrumentalizados por instruções precisas, tratam as projeções dos seu pensamentos dirigidos a humanidade de forma edificante e atendendo ao principio da lei maior de amor sem desviar nem um pouco desta.

Neste campo da oração ligado a vigilância, passamos a perceber as respostas as nossas necessidades, ao ganho do alimento para o corpo e ao ganho para que nossa alma seja saciada em esclarecimentos oportunos, no nosso trajeto individualizado de evolução consciencial, posto ao nosso movimento de almas prudentes que buscam esse labor constante, nos presentes que nos são oferecidos pela suprema divindade.

Aos passos no educandário podemos nos assemelhar as dez prudentes ou as imprudentes, que se exercitam nas ilusões, sem  nenhum esforço discernitivo para as escolhas corretas a nosso bem, como está no conteúdo da parábola, não sabemos o dia e a hora que o noivo chega, então o convite feito é para todo presente, e a esfera onde nos capacitaremos e seremos instrumentalizados para novas situações em deveres ainda maiores diante da vida, é quando somos separados por faixas de vibração, entramos junto com o noivo como as dez prudentes, sintam, o mestre fala o reino dos céus é semelhante a, e por essa afirmativa devemos escutar nossas almas, pois nelas, a noiva do cordeiro, estão inscritas as leis divinas a serem despertas por lucida compreensão dos deveres conosco mesmo.

Prudência é uma qualidade de alma, os prudentes buscam a instrução sobre o que seja o azeite mencionado, já que o mestre dirige sua parabólica instrução para almas criadas imortais, portanto, sua chegada, como o noivo da humanidade, onde separa os prudentes em outra estação de aprendizado e crescimento, e os que ficam, imprevidentes, deverão reiniciar dentro da misericórdia divina  em que se renova mas, o exercício das qualidades de alma inscritas, necessitam da prudência da observação constante e do despertamento de cada uma delas de forma completa.

Sim o noivo chega, abramos a porta do nosso coração para recebe-lo, olhemos o que nos oferece enquanto no trajeto  de nossas existências físicas para somar instrução e redenção por estas, sermos previdentes esta relacionado também a reunir o azeite necessário para iluminar o caminho quando de sua chegada, o caminho que nos leva ate ele, cujo superar o obstáculo de nossas sombras interiores somente com a candeia a nossas frente, movida pelo azeitamento das boas obras em amor, obediência a lei de forma humilde e prestativa, já que o reino dos céus esta em cada um de nós, é preciso que trilhemos por nossa escolha o descobrir as potencialidade de alma neste azeitamento a nossas almas pelas obras de amor.

Por pequena seja, um instante apenas, um serviço, uma doação sincera, um acolhimento a desesperança, uma prece sentida que favoreça o outro como caridade exercida, antes de descortinar a lei de amor o primeiro que dela se beneficia é o que caminha na direção da descoberta, foi assim, que nós adoentados da alma nos reuníamos em multidão junto ao cordeiro quando esteve fisicamente entre nós.

Continua em sua chegada, o noivo, e espera que estejamos prontos, lúcidos, prudentes e as outras virtudes decorrentes do desenvolver da prudência, é importante considerarmos que ser o reinado dos céus onde a gente esteja, são as virtudes tomadas por posse em nosso arbítrio, que nos constroem enquanto criaturas lucidas e coerentes na configuração da parábola, como as virgens que levam o azeite necessário para o noivo que chega.

Ao noivo podemos buscar no campo de existir que estejamos, se aflitos ele é a consolação, se atemorizados pelo fim de uma trajetória consola-nos saber da continuidade da existência? Isso nos traz as parábolas, existe um período de continuidade com o noivo depois que ele chega, aos prudentes estar com ele em novos períodos de evolução nas almas, aos de nós imprudentes, ociosos no trato de nossas almas do ponto existencial que estamos para o ponto de encontro com o noivo, quando ele chega e arrebata para si os humildes e mansos de coração, justos que colocam sob sua direção amorosa, procurando fazer como ele, sendo amorosos e pacíficos.

Prudentes com relação a imortalidade de nossas almas portanto.

Namaste

 

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Antonio Carlos Tardivelli