domingo, 22 de agosto de 2021

A parábola da figueira esteril

 (diante de mim uma figura masculina, vestido a nazareno, nimbado em luz de tonalidade branca com tons de azul, é como visitasse minha alma o mestre, para ver se tenho em mim frutos)

"espero que se agrade do esforço de nossas almas"


Nos identificando com a forma jamais sentimos o espírito da letra, ora, o instrutor divino neste caso não sabia da época em eu frutificava a figueira, para lhe pedir frutos fora da estação? E em qual estação nos situamos, já que o ensino da figueira esta direcionado em espírito e verdade para nossas almas.

É natural que o Cristo tenha a possibilidade de querer frutos e se estéreis já que somos nós almas viventes as que aconchega em seus cuidados e acaso sua vista alcançando a profundidade de nossas intenções, não se apropriará em conduzir os efeitos dentro da eterna lei do senhor da vida?

O que é o fruto de vida que o senhor espera de nós na estação apropriada, ou a todo tempo em nossa jornada, já que nos oferece a divindade como almas imortais que somos, não temos tendencias impulsivas, valorizamos aquelas que podem multiplicar os efeitos do bem que servem de alimento ao espírito ao nosso e por efeito da ação aos famintos do caminho.

Na forma, a figueira, no espírito o ensino construtivo, se nos vermos como aqueles que devem ser produtivos, já que tanto recebemos nos presentes, o alimento ao corpo, o pensar constante que nos indica se trilhamos o caminhar rumo a sabedoria, visto que o ensino que o cristo deixa é instrumentalização a nossas almas para os frutos porvindouros de nossa parte, ou se nos comportamos como a figueira estéril, acaso sabemos quando o senhor vem buscar os frutos de vida que nos confiou aos cuidados?

Então por esse trecho da fala do Cristo, que ninguém coma mais do teu fruto, já que ele construiu a casa por morada do espirito, bom lembrar do primeiro momento da nossa existência, “façamos o homem a nossa imagem e semelhança “ e depois de tomar ao pó da terra, ou seja, os elementos movimentados pela ciência divina, soprando alma vivente, ligando-a ao campo fisico, não coloca na escola corpo a alma, para que absorva das leis divinas em pleno entendimento, e se essa alma, já que tem escolha por seu livre arbítrio, ficar sem produzir, não olhar para os presentes tantos com seus aprendizados oportunos, chega o senhor, e não encontra frutos que lhe agradem já que  tudo que faz e fez, tem a previsão de frutos agradáveis, no caso da natureza vegetal a estação dos frutos, no caso da natureza divina em nossas almas, a estação de frutificar é agora! O ponto de partida é o presente, nele se coloca a oportunidade.

Então para o presente oferecido em vida, a presença do senhor em nossas vidas, antes que ele chegue, não deixou por seus prepostos indicação do caminho a seguir dentro da fluidez que deve ocorrer em nós, por termos tido como tem a planta, o tempo de tratar-nos dentro da natureza, a construção por frutos em discernimento, onde a sabedoria se torna ferramenta, como fruto da alma que sustenta a perseverança em conquista-la, não ao acaso, o senhor vem e procura os frutos ou por outra,  os dividendos do seu investimento em vontade ativa, a todos nós, este tem por termos livre escolha, a ação do nosso espirito em vida, como fruto que pode agradar ao mestre, ao observar o empenho e a vontade perseverante do discípulo.

E o bem e o amor quando absorve da seiva divina (oportunidade) e não se aplica a emancipar a própria consciência do que estagio que se encontra, se paralisada pela forma ilusória, sem que se movimente já que a alma vivente tem nos presentes a seiva divina onde apresenta os frutos de verdade e vida, com que elementos receberemos o senhor quando ele  chegue, nos olhe, profundamente, se ressequidos pelo egoísmo que fruto pode agradar se tudo o tratamos por essa escolha infeliz, são amarguras e decepções, angustias em colheitas obrigatórias, acaso como construção do senhor, não temos nós por nossa vez, em consciência de deveres frente a vida, de oferecer frutos deste imergir de nossa  alma no campo fisico para aprendizados importantes a nós mesmos, e por vista justa não  são todos os sagrados dias repletos de luz e oportunidades de serviço?

Ora o trato no trabalho edificante, seja sentido como privilegio de alguns, não tem essa significação, a escolha feita por seguir o cristo ou não tem resultante em alegrias ou angustiante espera, já que nossa essência por ser divina reclama correções de rumo, e enquanto não há movimento de mudança as angustias permanecem, no campo da humanidade sofredora é assumir a si as angustias das almas, compadecer-se delas é fruto de vida que se oferece voluntariamente ao senhor quando este chega, oferecendo a lucides que já tenha sobre a continuidade da existência, e tem o senhor poder sobre a forma da natureza criada por ele, por força de ensino construtivo em seu amor a humanidade, o que nos parece chocar, procuremos o sentido oculto nas palavras, com discernimento entendendo que a forma tem seu proposito enquanto que o senhor detém em si o rumar de nosso histórico de vida.

Hoje podemos sentir, que frutificamos nas palavras, tocando uma alma que seja, em esperança porvindoura, quer seja o coração materno ou paterno que sentem que perderam os seus filhos quando estes retomam a existência espiritual, deixando-os ainda um tempo no templo escola, onde se aprende em requisitos de coragem e resignação frente a vontade suprema, dando gloria a Deus por tanta oportunidade de vida, aos que trazem como fruto de egoísmo, nossa comiseração, pois da lei não há desvios. “a cada um segundo suas obras”

Por isso se conclui, ao agradar ao senhor oferecendo frutos em todos os presentes pois a estação para as almas frutificarem é agora, na dinâmica da existência.

Paz e luz

Namaste

 

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Antonio Carlos Tardivelli