Se tens como eu dor lancinante, cuja causa parece vir de perto, não cessa, cerca-te com certo desanimo, uivam os ventos da desesperança, saiba, como eu creio e sei, tudo passa!
A vida física passa no seu
torvelinho de situações em que, desde o surgimento a consciência de mim mesmo,
foi espinhosa e difícil, na infância, a luta pela sobrevivência sentida pelo labor
dos pais sempre foi nos presentes desafiadora as nossas almas.
Sim, criança sente e entende muitas
coisas, embora seu campo de ação seja somente sobre seus sentimentos, em meu
pensamento buscava o senhor da vida, que o pároco falava que se fechava em um sacrário,
ledo engano, o senhor vibra em toda sua criação, veja a flor bela compondo um
jardim de cores e odores, cada uma delas traz a energia criadora do senhor da
vida.
E a infância passa, passou com
seu quantum de decepções, angústias e medos, equívocos que a inocência produz
como ação e se instala um grau de sentimento de culpa, a primeira dor na alma é
quando nossos valores confrontados com as leis divinas, não batem exatamente em
total acerto, entretanto, passa o momento e a lição fica fixada. Não acertamos
todo tempo e quando atentos as lições de vida, as vitorias conseguidas, sempre
no limite de nossas forças em entendimento, moldam nossos presentes em aceitação
e coragem para todos os enfrentamentos.
Temos gosto é verdade, de sussurrar
palavras ao poeta, visitando suas próprias memorias já que em semelhança a vida
pulsa em toda alma, todas procuram a paz que há para ser encontrada nos efeitos
de tanta busca por realizar ações enobrecidas, não sem antes experimentar junto
aos acertos os equívocos naturais da inocência.
Chegamos ao ponto onde confrontamos
a ciência dos mais velhos, na realidade trazemos valores na alma de um tempo
outro onde nos dedicamos as vivencias da lei divina, sofremos os rigores, vencemos
nossos limites, ponderamos sobre a realidade de nossas dores presentes, dos
desafios que se apresentam, o primeiro trabalho porque já desperta a
necessidade de sobrevivência, os pais, provedores desde a infância, do mínimo para
que se sobreviva, fica claro nossos deveres para conosco, temos que agira, quiçá
todos tenham um Antônio e uma Leontina em suas vidas, cuidadores desta alma que
se deixa inspirar por outras a proximidade, visitando todas as vivencias, e
tomando posse das letras para demonstrar vida que passa.
Chega a maior maturidade e um
desejo incontido surge, formar um grupo familiar, encontrar uma companheira ou
companheiro para dividir essa tarefa, trazer outras almas para as lições de
vida para elas, se o máximo em benefício destas, seja lá o que que tragam
fixados em si para corrigir ou para ampliar no campo das virtudes de almas,
isso também passa, fazem escolhas, por vezes com base no que trazem em inscrições
de outras vivencias, já que sabemos que a vida não começa na ligação com o
corpo da alma nascente, é sim, algo entre nós e Deus individualmente, onde nos
fez com todas as possibilidades de sermos plenos por nossas escolhas.
Nosso instrumento mediúnico,
passa por momentos aflitivos, mas tudo passa bem sabemos, a vida passa e os
anos já contados isso indica, mas segue a vida, também bem sabemos, porque
nossa busca comum foi preenchida pelas vivencias onde nossos contatos repetidos
são os fundamentos da nossa fé no futuro que vem, por justo anseio, senhor da
vida, permita-nos a paz construtiva onde nos situe em condição de sermos na
continuidade uteis sob o lastro da experiencia adquirida.
Aos amados que nos empresta, que
nem sempre escolhem com acerto, como nós também fizemos em alguns momentos,
perdoa senhor, ampara com vossa misericórdia essa nossa passagem por um templo
escola, que sentimos nos aprimora, suplicamos senhor vossa misericórdia, como
pais, que por vezes aos filhos amados não encontramos meios para socorrer, já que
livres podem escolher como nós fizemos nos presentes, e nem sempre escolhemos com
todo acerto, contamos com vosso perdão misericordioso, a todos nós senhor.
Tremula o lápis frente as lagrimas
do caminho indesviáveis, o que fica, das percepções de vida desde a infância,
quando eu instrumento, lia na natureza vossa beleza em realizações senhor, o
melhor louvor que posso oferecer, não que necessites de mim, eu sim de ti todo tempo,
mas com sincera dobradura, minha alma evocando as lembranças, onde tudo passou
e me faço presente agora diante de tua presença.
Rogar por aqueles que me
confiaste o máximo possível do meu discernimento, envolva a todos senhor, é
minha súplica, no abraço mais que amoroso de vossa misericórdia, permita-nos refazer
onde nos equivocamos, tomar as lições de vida no tempo que passa, fixando em
nossas almas todo amparo recebido, dos pais amigos devotados, de todos os que
te buscam e louvam contagiando nossas almas com verdades profundas.
Essas horas de lagrimas passarão.
Gratidão senhor pelas lições de
hoje
Antonio Carlos Tardivelli e por
justa vista, as almas que juntas comigo me inspiram a rever os movimentos de
vida
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Antonio Carlos Tardivelli