sábado, 1 de julho de 2017

Vadiando juntos



Desde cedo em que meu coração te aquece: Desejo
No aquecer-me em tua presença que me conta da alegria, só de possuir-me!
Desta de querer que se repita e por eras na eterna vida qual me sinto e tenho
Que te leve no meu sonho seja toque num sorriso estranhando o que sinto eternamente
Porque parece que quando te ofereces no campo das energias que despertam quero  adormecer
Um rouco gemido se me mistura a prece vou a ti enquanto em mim se encontras implacável como chama ardente
Todo poeta é interno de suas letras, UTI quando se implode em incontidas emoções e veja
Para tornar-se entanto suportável a si mesmo assim descreve no que sinta e age viva pelo tanto que se sinta
Ah letrinha de saudade poema de ternura que me encontra tua alma
Já que a minha já não tendo por ser tua enquanto pensa e sente desde cedo te procura
Ou muito antes dado que reencontros parecem inevitáveis na repetição de existencias
E que em outras  experimentei saudade parece que retoma querendo ser inconsequente no sentir agora e deixar-me livre para que paixão ecloda mesmo que passageira de um momento
Veja bem que solidão por vezes fere, porque à pena o poeta sonha o mesmo sonho novamente e quando se repete parece o mesmo diferente!
Se vivo mais quando sinto porque vida se concluo que existo logo penso na saudade, trato por minha com intensidade vezes louca de loucuras vezes calma em procura que me encontre em um verso que seja
Mas eles, os versos que surgem me confundem, porque tratam de sentimentos que conflitam tanto que como luz cegante vindo donde sinto seja imenso desear mesmo que procure por mais entanto
Veja bem quem leia o que sinto já que sente uma espécie de procura por si mesmo, a beleza de ser o que sentimos esta na jornada dos presentes quais vivemos. Não é o tempo é o agora transtornado em passageiro.
Hoje agora de saudade? De alegria com que tenho? De pensar ter o que sinto perder? De querer um mais querer porque parece pouco sendo imenso! Ser poeta vezes é contradizer-se todo tempo
Vez nos céus em êxtases, ves na terra em querências transitórias do abraço que aqueça a alma do carinho do desejo de carinho que não tenha ou que queira mais ainda do que sente pensar que tenha, ter posse mas se dilui quando toque porque outro em seguida parece ser o anseio que mais lhe toque eis ai o martírio do poeta de um momento atrás do outro!.
Julguem o poeta com benevolência, é um estar no fogo que incendia sem queimar embora queime, é um ir as alturas celestiais e aos abismos infernais num mesmo momento, e depois contar historia longa da trajetória deste movimento enquanto sente que é agora e já passou no tempo e outro anseio por isso nos cantam nos encontros de almas que não sejam prisioneiras de estar poetas, é loucura estar no céu e no averno no mesmo momento!
Então te conto como sinto agora vendo essas letrinhas surgindo como que vadias de outras vidas, buscando entender como o infinito pode estar fora e dentro. Ah! Anseio!
E essa força que me leva ao próximo instante em contentamento seja vida de momento que antecede outro de encontro onde a saudade fique e vá com presença de amor sentido no outro que se tenha se possua e trate com ternura o que sinta e se aceite!
E já que amor por serem tons de todas as cores em matizes luminosos que parecem chamas ascendentes que nelas minha alma se esconda e seja luz que tenha que sinta que anseie
Entreter a tua entanto alertar para que não caias no abraço de ser poeta por ser pena  dolorida enquanto vida que vida tenha, posto que em um momento sente a felicidade de estar como luz divisa que aconchega, noutro de ser sombra que remete ao medo de estar no amor mais louco que se possa conceber sendo poeta, onde imagina estar em um amor tão grande que não o suporte dentro e queira ser no outro no mesmo momento e saiba que se aprisiona em intenso medo de perder-se sendo delírio imaginação apenas.
Ara grita o que de mim tenho de tons de luz e cores se não for à vida preenchida por amores quão vazia seria a pena do poeta que te conta, talvez no conto de muitas letrinhas que almas tenha prisioneira, como a tua que chegou ao fim no teu recomeço
O que agora sentes? Paz loucura encontro com ternura? Não esta é certa no descrito se esta em ti só na aparência. O poeta confina em letras já que em sua loucura por sentir o amar que possa tocar outra alma com a multidão de pensamentos e sentimentos que a palavra possa encontro a ti sentindo como se viajasse não para o que lês ! Sim para o que sentes.
Então quando me persegues é a mim que tentas?
Ou tua alma sedenta de ternura que parece fora em ti em contas, encontra agora?
Que seja de alegria porque encontrar-se enquanto busca de si mesmo é encontro mesmo que seja recomeço.
E como verdade só liberta se te tomas por sentir alegria, dor, perfumes, encantos, ternuras saudade  e se toma de assalto a minha alma como tua e enquanto as letrinhas surgem vadiamos juntos

Castro





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Antonio Carlos Tardivelli