terça-feira, 11 de julho de 2017

Um momento no Tao



Vem e escuta
O que fala tua alma para outra alma que procura
O que tens a dizer sobre o que vives agora no que sentes?
Treme a vara frágil sob o vento forte apenas se verga não quebra
Quem vê apenas a forma é como cego que tateia
A filosofia ensina a sabedoria a quem ama a filosofia com sabedoria
Sem amor não há sabedoria sem sabedoria o amor  é planta que não oferece fruto
No seio da grande mãe e filho se desenvolve e se pergunta no que me tornas?
E a grande mãe responde não sou que te torno tu te tornas.
No caminho encontra os vales e os abismos estando em um monte podes divisar o caminho que te tornas discípulo como a vara açoitada pelo vento, que se verga sem quebrar.
Assim o que fala tua alma para alma que te escuta, atenta.
Não geras contentamento quem gera é o que te  recebe você não é o contentamento do outro você á você mesmo no que tua alma fala para outra alma que te escute.
Quando no Tao te aceitas e silencia muitos sons consegues definir e discernir
Os que são de tua lavra e o que é outro ser que escutas
No tao se o encontras podes ver e ouvir a tua alma enquanto fala do caminho
O caminho são teus pês que pisam o tao é você no caminho a grande mãe é a terra que te abriga o corpo e teu corpo é tua alma que fala do que tem por posse a outras almas que te escutam.
O que falas para outras almas ninguém segue ou caminha teu caminho
Mas a tua sempre repete

Vem e me escuta. Quem ouve vê no que escuta em si mesma e se alegra
Isso é estar no Tao.

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Antonio Carlos Tardivelli