Enquanto te procuras no espaço de
uma existência e te encontras no que sintas e ao encontrar-se te alegra posto
que sois ventura e desventura quando se mede por passado no presente qual te
fazes viajor sempre.
Não há razão para medo do mais
acima porque essa é a direção da existência infinda, se compreendemos pouco o
que viemos por missão ou prova, enquanto procura de ti mesmo tu te encontras em
ser viajor que não se esconde se procura e se vê com mais lucides a cada porto
de estar em ser.
Claro que a existência movimenta
forças interiores irresistíveis como um pulsar inato desde o Incriado já que
nos fez espirito, e o levamos como a brisa que sopra onde queira porque escolhe
a prova que necessita e responde a vida na procura de auto encontro em perfeita
sincronia com verdade que se vivencia.
Como voo majestoso na forma e
fora dela já que por consciência desperta no auto encontro se comensura, sou
vida pelo tempo de sempre que o doador da vida queira que assim seja luz nas
trevas a serem preenchidas em plenitude de dentro donde irradia.
Dentro é o centro nos contornos
de onde esteja se na forma ou só espirito tomo por corpo de empréstimo algo da
argamassa que permita manifesto, e quando estou indago já que viajor, onde ira
repousar meu espirito?
Não há repouso dita a voz do
centro de mim mesmo só caminho, só caminhar aportando vez no porto da constância
qual eu ajo noutra qual eu paro para medir os feitos bem feitos ou enganos
cometidos do passado, do presente e por esse caminho em mim mesmo comensuro no
agora e no futuro por outra vista
consequente.
Trato me por espirito buscante viajor
de muitas letras quais me inscrevo em caligrafia renovada por muita estrada em
acerto e desacertos, em mim e em outras almas como paginas, não ,
não me cala a voz do centro repete
insistente há depois do morro vale verdejante na paz de um dia, repousa nele
E quando chego ao vale entre as flores
do caminhar me encontro a repensar os feitos de auto encontro de passado no
presente vejo mais ao fim do vale outro monte a ser transposto outro caminhar
com gosto e quando dou por mim já não estou só, muitos a procura do mesmo momento.
Nos sentamos então a margem de um
riacho cristalino trocamos frases pensamentos vontades aquelas descobertas de
nos mesmos enquanto viajores, somando nossas vistas em um instante pois urge a
vozes do centro que sigamos por algum tempo juntos pelo leito do riacho de
aguas cristalinas.
Quem pode medir a imensidade? Quem
pode dizer do que esta depois do próximo monte? Parece que sempre a questão a
ser respondida ate que minha alma encontre finalmente o porto de partida onde
aventurou-se por uma vida a construir no ser ainda a mesma indagação precisa:
SENHOR O QUE QUERES QUE EU FAÇA?
Isso é tudo.
Antonio Carlos de Limeira
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