quarta-feira, 19 de julho de 2017

Estive pensando


Enquanto te procuras no espaço de uma existência e te encontras no que sintas e ao encontrar-se te alegra posto que sois ventura e desventura quando se mede por passado no presente qual te fazes viajor sempre.
Não há razão para medo do mais acima porque essa é a direção da existência infinda, se compreendemos pouco o que viemos por missão ou prova, enquanto procura de ti mesmo tu te encontras em ser viajor que não se esconde se procura e se vê com mais lucides a cada porto de estar em ser.
Claro que a existência movimenta forças interiores irresistíveis como um pulsar inato desde o Incriado já que nos fez espirito, e o levamos como a brisa que sopra onde queira porque escolhe a prova que necessita e responde a vida na procura de auto encontro em perfeita sincronia com verdade que se vivencia.
Como voo majestoso na forma e fora dela já que por consciência desperta no auto encontro se comensura, sou vida pelo tempo de sempre que o doador da vida queira que assim seja luz nas trevas a serem preenchidas em plenitude de dentro donde irradia.
Dentro é o centro nos contornos de onde esteja se na forma ou só espirito tomo por corpo de empréstimo algo da argamassa que permita manifesto, e quando estou indago já que viajor, onde ira repousar meu espirito?
Não há repouso dita a voz do centro de mim mesmo só caminho, só caminhar aportando vez no porto da constância qual eu ajo noutra qual eu paro para medir os feitos bem feitos ou enganos cometidos do passado, do presente e por esse caminho em mim mesmo comensuro no agora e no  futuro por outra vista consequente.
Trato me por espirito buscante viajor de muitas letras quais me inscrevo em caligrafia renovada por muita estrada em acerto e desacertos, em mim e em outras almas como paginas,    não , não me cala a voz  do centro repete insistente há depois do morro vale verdejante na paz de um dia, repousa nele
E quando chego ao vale entre as flores do caminhar me encontro a repensar os feitos de auto encontro de passado no presente vejo mais ao fim do vale outro monte a ser transposto outro caminhar com gosto e quando dou por mim já não estou só, muitos a procura do mesmo momento.
Nos sentamos então a margem de um riacho cristalino trocamos frases pensamentos vontades aquelas descobertas de nos mesmos enquanto viajores, somando nossas vistas em um instante pois urge a vozes do centro que sigamos por algum tempo juntos pelo leito do riacho de aguas cristalinas.
Quem pode medir a imensidade? Quem pode dizer do que esta depois do próximo monte? Parece que sempre a questão a ser respondida ate que minha alma encontre finalmente o porto de partida onde aventurou-se por uma vida a construir no ser ainda a mesma indagação precisa:
SENHOR O QUE QUERES QUE EU FAÇA?
Isso é tudo.

Antonio Carlos de Limeira



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli