Amor, paixão e conflito

Apenas dizer

Do que sinto quando em meu mental é desejo que conflita em mim

Será que posso todo amor que sinto? Será desejo de ter ou ser no que penso?

Então me vejo na madrugada a rever-te em minha estada

De apenas dizer do amor que em mim encontro para ser

Se for pouco o tanto que consigo ter para oferecer é tudo

Já que o sentimento não se apaga só se lhe dirige o caminho

Quando intenso por paixão tido me amedronta pois paixão fere!

E enquanto amor se sublimado oferece calor de abraço?

Já que se enlaço no amor que sinto o desejo surge, bandido.

A questionar conflitando em mim, que tipo de amor é esse?

Será do tipo que se sente sem saber por onde ir?

Ou aquele que constata já que tomado como por assalto

Não tem cura, não tem jeito senão aceitar o sentimento.

Então pergunto se não é por necessidade de sentir o que trago por oferta

No altar de minha alma em festa, porque se amor não fosse seria morto amor não tido

E já que me tem quase por escravo como se alucinado digo que te procuro

Que teu olhar me cativa, tua voz me encanta, o toque é esperança de sentir

E se desejo for te desejo amor todo e mais do que sinto

E se na ventura de amar nos encontrarmos deixemos de ser poesia com atos

Que sejam de respeitoso acolhimento se sublimado

Ou paixão febril se nos toque o desejo onde selado com um beijo

O mesmo amor conflite em nós

 Que a madrugada nos reúna na mesma insonia!