Então te escutas se alma amiga
que entende a vida e seus sabores
Reserves tempo para amar-te
querida alma em seus louvores
Olhe o tempo qual passa ainda e
te perguntas o que é viver
E tempo silencioso não te conta
nada e com seu silencio descobres ser
Ser o que se vê no que se oculta
nos saberes tantos em quais se cultua
Pois saberes não te mostram muita
vez o que és por fato
Reserva-te tempo para
encontrar-te alma querida e contar-te historias de tua vinda
De onde venho ela te pergunta e
te contas nas tuas lidas
Venho do amor que sinto e que fui
do eterno abrigo onde quis meu ser, Senhor amigo.
E me querendo tanto me colocou
aqui a perguntar porque ?
Porque Senhor da vida ela deu sob
meu domínio quando pareço que a tenho perdido?
O tempo passa silencioso sem me
contar porque vim aqui, deixando a meu próprio gosto e tempo descobrir porque
Olho para o horizonte e seu
silencio qual será no tempo a pergunta
de amanha?
Existira um porque ou tantos
quantos agora tento entender, sentir, viver.
O silencio parece responder que
sim, mas o corpo já se desgraça em dores porque?
Porque passa a madrugada
silenciosa e nela me descubro a indagar repetidamente
A luz que chega e que vou ver
sera passado ao anoitecer e o que terei serão lembranças do dia que já seja
passado no futuro e ao me sentir de novo talvez o porque não seja a
resposta enquanto sinta que entenda o que é viver
Passar de um momento a outro
buscando entender na vida todos os seus sabores
Vezes ímpeto de juventude noutra
silencio da maduresa enquanto espera que
seja a vida a vida passa enfim respondes alma amiga, não sois o corpo,
sois a ventura de cada momento onde te aplicas com discernimento a ouvir tua
alma silenciosa a confidenciar-te
Tu és que fazes de ti mesmo em
todas as fases de ser cada momento.
Não se apegue alma querida o
momento passa enquanto constróis vida
Seja como agua do rio que aguarda
ser oceano,
unidade enquanto o todo e não mais
te entristeça
aproveita a jornada com serena conversa consigo mesma
Aceitando-a como se
apresente e fazendo por fazer-se na tua historia
por acervo divino no que
pensas no que sentes no que medes
por tanta medida que descubra alma amiga no
silencio dos saberes quais se esconda
a valorizar o ser por apenas ser enquanto
procura.
Seja como o insistente amanhecer que
sempre te procura
Ou como a noite estrelada na exposição
de suas virtudes mais luminosas
Não para se destacar no manto
negro e majestoso que nos céus se vê
enquanto noite
Mas que te encontres alma querida
na luz do teu ser que te procura para construir-te mais luz ainda
E seja o teu norte tua essência que não finda e na procura de
ser que sejas ainda
Alma amiga para uma alma que também
procura escutar-se entender a vida e absorver nela todos os seus sabores depois
contar historia que voz ouçam enquanto leiam vossa procura em teus saberes
Ai se torna poeta, saiba que são
teu verso e ter reverso exposto para quem te souber ler
Que sois vida?, guarida para tua
alma querida em seu próprio ser?
Não fosse assim quais seriam seus
sabores? Mas esta indagação serena é para o amanha que procuras em ti mesma
responder
Eis-me aqui Senhor da vida em
qual me tornas senhor de mim mesmo em minha procura
Serei tudo por apreço a ti em
gratidão eterna pois nos meus parcos saberes entendo que me permites sempre e
sempre amanha para torna-lo agora teu como fosse meu.
E novamente silencio em meu
silêncio e como se te ouço em mim mesmo
Assim seja,
Emmanuel de Jesus
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Antonio Carlos Tardivelli