quinta-feira, 13 de julho de 2017

Como ser. Dobrado a Deus?


Então te escutas se alma amiga que entende a vida e seus sabores
Reserves tempo para amar-te querida alma em seus louvores
Olhe o tempo qual passa ainda e te perguntas o que é viver
E tempo silencioso não te conta nada e com seu silencio descobres ser

Ser o que se vê no que se oculta nos saberes tantos em quais se cultua
Pois saberes não te mostram muita vez o que és por fato
Reserva-te tempo para encontrar-te alma querida e contar-te historias de tua vinda
De onde venho ela te pergunta e te contas nas tuas lidas

Venho do amor que sinto e que fui do eterno abrigo onde quis meu ser, Senhor amigo.
E me querendo tanto me colocou aqui a perguntar porque ?
Porque Senhor da vida ela deu sob meu domínio quando pareço que a tenho perdido?
O tempo passa silencioso sem me contar porque vim aqui, deixando a meu próprio gosto e tempo descobrir porque

Olho para o horizonte e seu silencio qual será no tempo a  pergunta de amanha?
Existira um porque ou tantos quantos agora tento entender, sentir, viver.
O silencio parece responder que sim, mas o corpo já se desgraça em dores porque?
Porque passa a madrugada silenciosa e nela me descubro a indagar repetidamente

A luz que chega e que vou ver sera passado ao anoitecer e o que terei serão lembranças do dia que já seja passado no futuro e ao me sentir de novo talvez o porque não seja a resposta enquanto sinta que entenda o que é viver
Passar de um momento a outro buscando entender na vida todos os seus sabores

Vezes ímpeto de juventude noutra silencio da maduresa enquanto espera que  seja a vida a vida passa enfim respondes alma amiga, não sois o corpo, sois a ventura de cada momento onde te aplicas com discernimento a ouvir tua alma silenciosa a confidenciar-te
Tu és que fazes de ti mesmo em todas as fases de ser cada momento.

Não se apegue alma querida o momento passa enquanto constróis vida
Seja como agua do rio que aguarda ser oceano, 
unidade enquanto o todo e não mais  te entristeça 
aproveita a jornada com serena conversa consigo mesma

Aceitando-a  como se apresente e fazendo por fazer-se na tua historia
por acervo divino no que pensas no que sentes no que medes
por tanta medida que descubra alma amiga no silencio dos saberes quais se esconda 
a valorizar o ser por apenas ser enquanto procura.

Seja como o insistente amanhecer que sempre te procura
Ou como a noite estrelada na exposição de suas virtudes mais  luminosas
Não para se destacar no manto negro e majestoso que nos céus se vê  enquanto noite
Mas que te encontres alma querida na luz do teu ser que te procura para construir-te mais luz ainda

E seja o teu norte   tua essência que não finda e na procura de ser que sejas ainda

Alma amiga para uma alma que também procura escutar-se entender a vida e absorver nela todos os seus sabores depois contar historia que voz ouçam enquanto leiam vossa procura em teus saberes
Ai se torna poeta, saiba que são teu verso e ter reverso exposto para quem te souber ler
Que sois vida?, guarida para tua alma querida em seu próprio ser?

Não fosse assim quais seriam seus sabores? Mas esta indagação serena é para o amanha que procuras em ti mesma responder
Eis-me aqui Senhor da vida em qual me tornas senhor de mim mesmo em minha procura

Serei tudo por apreço a ti em gratidão eterna pois nos meus parcos saberes entendo que me permites sempre e sempre amanha para torna-lo agora teu como fosse meu.

E novamente silencio em meu silêncio e como se te ouço em mim mesmo

Assim seja,

Emmanuel de Jesus



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Antonio Carlos Tardivelli