sábado, 16 de julho de 2022

Por infinito amar



 Por infinito no que és pelo que sintas que vês, que entendas...

Em sentimento que se descobre, sentindo a imensidade, olha-se por olhar de alma, neste não mais se conta tempo, se limita a compreensão, se abstém da constância com que o pensar age, e tem efeitos, toma-se por integridade não apenas acreditar, sim por análise profunda e abrangente, em que, mais acima ser presciente, determina leis em natural ensejo, vez que as criou para que assim seja.


De difícil compreensão asseveramos, sem que a madureza de espírito tenha sido atingida, para o sentir o universo imenso, imedido pela régua humana, uma vez que se, quanto mais se ousa ir além da forma, mais na forma sente sua infinitude, do macro e de um ponto onde se sinta eu sou, que maravilhosa criação divina, ver a luz irradiante das estrelas, sentir o vasto universo sem que se entenda, terá fim? onde começa, no ponto que me sinto eu nele? de outro ponto em consciência de mim por eu sou por fato? 


Quem é Deus, em sublime presença? Senão no estado de ser que concede sentir para entender, como se não apenas templo no corpo ao espírito, mas sim o espírito feito de sua sagrada essência. por aí se conclui, que a imortalidade é certa, o corpo apenas uma escola educativa ao espírito, temporariamente, do ponto onde reclamo ou afirmo que eu sou, dor, alegria, tristeza, ufania, êxtase, entre outros sentires de eu sou, está posto para sentir o infinito e a finitude que não existe pois o nada não é no Criador da vida para que esta fosse, de um princípio inteligente para que conclua a suprema inteligência do universo, sem culpar-se por ignorância, inocentes equívocos, pois todo ser em seu princípio já foi criança, em espírito como no corpo, em semelhança.


Que é Deus, então se conclui como eterna presença, inteligência suprema, nos realizando muita vez na escola terrena, onde vemos o senhor da vida em sua obra mais sagrada, o filho do homem em personificação mais sublime, onde oferece a possibilidade de escolher, onde queiramos situar nosso sentir, nosso ver, nosso compreender, sempre por livre escolha, do ponto que se esteja ao outro que se deseja, no que alcança porque busca, no que sabe se reúne virtudes, de alma, que mais entende no que vê, mais de luz em sua existência, reconhecendo as sombras onde ainda ignora o que seja, existir de fato e por direito, feito em sua essência divina que se torna humana para que divinamente seu agir se poste em considerações mais e mais justas e seguras.


Qual o templo justo de adoração ao eterno ser supremo, senão no ato de se sentir filho, O Pai é nosso disse o Cristo, posto a existência tal qual o infinito universo que se sinta, obra dele, e a maravilha de ser no tanto que se compreenda, ou ainda ignore para se descobrir, vez que o que se oculta é manifesto a quem procura, vez fora, vez dentro do infinito onde sente o ponto que é no macro cosmo que existe, porém, com a qualidade de alma plena, sente a vida palpitante e vibrante em cada átomo em si, seu ser se aprofunda como que não necessitando de palavras, silenciando a alma, rebuscando-se, louva ate por manifestação de espírito na letra, porque ao pai o filho em semelhança, trata a si em face do amor que sinta, da adoração no agora, no que entenda com todas as forças de sua alma e, por essa  razão sempre o melhor espera, é esperança viva a quem perceba nesta conversa pela letra, sentir o que se é! Deus em sua criação, começou a compreensão por nos compreendermos a nós mesmos.


Estamos aqui e agora, é um presente feito vida palpitante, no pouco ou no muito que nos entendam amados, muito amados, desde o princípio no eterno, pelo seu eterno amor condutivo a plenitude, onde o sentir no que seja aparente perda, reconhece que nada se perde, nem pai, hem mãe, nem filhos, tudo se transforma dentro da eterna misericórdia e perfeita da inteligência que é suprema, que entende nosso limítrofe em ascendência, quanto mais amamos mas sentimos que compreendemos o que seja amar eternamente, já que a  alma não perece, embora isso para muitos ainda seja questão de crença, até que se atinja a compreensão mais perfeita, que criação divina, onde se situa eu sou, é divina,  existência imortal, e a vida que chamamos nossa existência, segue rumos inesperados, em um a limitação, noutro a amplitude do infinito que se descortina à nossa vista de alma, fora e dentro de nós mesmos.


Por infinito então por essa vista, o ponto onde sinto eu sou prossegue eternidade a frente, até a consumação dos séculos, que virá depois? já que infinito como é o campo físico? “Existem muitas moradas na casa de meu pai, se assim não fosse vo-lo teria dito”, então te sinta não que perdes, mas que tudo passa, ingratidão, limitação alegria, dor, tristeza, decepção, letra morta sem espírito, letra viva que te tornas e na busca por se encontrar na obra divina o divino ser que diz, Eu sou? E te fiz como és e serás dizendo a ti em tua intimidade,  eis que te faço agora, presente a vida, não existes em teu presente? Quem te deu no que te tornas, te instruiu, te amparou, te educou, te consolou, te torna infinito dentro do infinito amor que é Deus, a suprema inteligência do universo.


Sinta, se não entendes, te olhes para que vejas,  sois obra divina.


Estar aqui e agora é privilégio e graça, para os filhos amados pelo pai eterno


Sentimos que é assim que é, salvo melhor entendimento.


Namastê 


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Antonio Carlos Tardivelli