Sobre fé e esperança, mesmo que ao mundo físico se tenha foco na infância, afinal aqui se aprende o que se faz no que se torna, mais sombra ou ficar na própria luz cada vez mais irradiante, o mundo sim, desengana vez que a ilusão por consequente a ação na indiferença, destrata a alma cuja essência reclama de toda parada, de todo equívoco, de todo caminho tortuoso.
Sobre a fé no que se crê até que saiba, porque conclui que houve antes de agora, é do tempo que se conta, chegar do primeiro instante no que se constata vivente, e pergunta consequente, de onde vim? Para onde vou? O que trato aqui? Será todo dia igual ao outro, ou então a semelhança quando amanhece, um quadro diferente, único, vezes de céu amarelado, vezes refulgente com verde espalhado, noutros as nuvens espessas escuras parecendo raivosas, como que quebrando o espelhamento dos lagos com pedras congeladas dos céus belos, mais escuros, em todos eles luz e sombra, harmonia e convulsão tempestuosa, não é quadro semelhante que se aplica às angústias, parecem intermináveis às vezes, mas passam, um dia após o outro.
Traduzido por esperança que se tenha, por crença ou conclusão filosófica, ou religiosa, porque há um campo objetivo outro subjetivo onde a alma se encanta, ou chora, sua desesperança, quanta coisa para contar do que sentimos no que pensamos, conclusa é a vida em parâmetro físico, sabemos que a carne vem da carne, entanto como se deu isso? o corpo é obra do acaso, será que há pensamento na matéria ou há mais que reunião de moléculas?
Quando ela a esperança se fundamenta, na auto análise do ser que pensa, constatando tanto beleza fora como luz divina dentro, como em toda obra que a razão grita, não pode ser obra que do acaso principia, o que é inato, como voz que fala em si mesmo, há um ser supremo, às vezes há dúvida naquele que não pense, porque barra o pensar com fé, como pode ser um ser que pensa ser obra do acaso, como pode o mesmo ser sentir e aprender sobre beleza, sentir que foi antes com um corpo diferente, celeste, físico, atuante onde esteja, parece regra quando com fé se pensa, fui ontem diferente do agora, mas entendo que prossigo, mais aprendo, mais auto aplico a filosofia que entendo, vez que o nada não produz pensamento, eu creio no ser divino, onipotente e supremo, univérsico porque não é pequeno.
Os quadros no que escrevemos então vai tomando forma como um amanhecer repleto de luz, como o que entra pela janela, antes mesmo que a abra, penetra pelas frestas inundando tudo, a cor da parede parece retornar à antiga forma, refletindo a cor que se escolhe como obra humana, mas como é formada a cor sem a luz que a identifica, como se formou o ver a obra toda, dar nome ao céu, as cores, a luz, a forma, na pedra bruta, na flor, no odor, no que sinta do que pensa, parece um turbilhão de elementos onde o ser parece que se rende a tanta beleza, redescobrir desde sua própria ressurreição, porque sente que houve antes do corpo, sente que dele é gerente cioso dos deveres em cuidados, para que o tempo no templo corpo continue sendo contado em instantes passageiros.
Como se espírito fosse algo assim, como uma multidão em movimento, de uma vista a outra, pois olhando bem de cima, parecem formiguinhas se deslocando, sabe porque a humanidade pertence, que o que vê de mais acima tem sua lógica, movimento de fora para dentro, em constância a multidão se desloca, pela percepção da vista em suas diferentes cores de vestimentas, como fosse flores de cores diferentes, aliás, em muita veste as criaturas humanas e celestes, se vestem por vezes de flores como que desejam ser elas, belas perfumadas alegres, quanto tocadas pela brisa, preocupadas quando o céu se escurece, apressadas em buscar abrigo ou espalhar seus perfumes.
A fé é assim também, crê porque há constato de ser, e quanto se pergunte no que sente e pensa, chega a concluir que a obra é divina, de um ser superior qual a alma a princípio chama Deus por tantos nomes, constatar que ele é único e um, que não há outro a não ser aqueles criados pela criatura quanto se engane em ilusões, pois há que ter no que se pensa ser, algo sublimado no ser vivente, vez que houve choro, condição de fragilidade, que precisava assistência generosa, por isso temos o que nos é dado como é tudo, não em aparência que se julga que entende, vez que o pai da terra dá o que tem para o filho, pai humano perfectível, quanto tenha o pai divino oferece a vista do renascimento, unindo espirito ao corpo, um que é dois em aparência, constata o espírito entanto, que ser é tudo e o ter se relativiza, quando muito se conquista sente que o infinito é sua herdade, quanto manso se torne, vem de novo a terra, em corpo diferente, não, o espírito é que dá contorno a forma não a forma ao espírito que o toma, sente o pai em transito e o pai eterno?
Desafoga a esperança, desperta pela vontade a fé inata, ela pensa no que sente em esperança que se torna, porque não há um dia igual ao outro no, campo da experiência onde melhor se torna, onde se conta o tempo, onde se sente a imortalidade propria da perfeição com a qual o eterno faz vida, já que houve antes, há agora, haverá depois como um amanhecer que é único e de abundante luz, no que se pensa, no que se crê, no que se sinta, embora na forma um pequeno grão, se visto mais de cima, mas onde é acima no universo?
Diria minha alma em sua escrita que o universo se sente no que se percebe dentro, e infinito, com infinitas possibilidades na compreensão de agora, na que existirá para todo sempre, até a consumação dos séculos, onde pode se pensar fim, mas por nossa abstração, é como se fosse começo de ser pleno, em espírito e verdade, a não ser que ainda creias que a alma é ceifada junto com o corpo, que nunca pre existiu antes de agora! então entoas tuas lágrimas lamentosas, perderei os que tenho por afetos diversos? Entanto, nada se perde no infinito amor do pai eterno, tudo se transforma como um instante atrás do outro, um amanhecer após o outro.
Dá para sentir que há muito mais para ser escrito, de mim, de ti, de todos nós para nós mesmos e para nossos semelhantes, e vamos dando em continuidade, tudo o que temos, tudo o que somos, tudo o que sentimos no que pensamos. como fosse a flor da luz em síntese, o que nos tornamos
No que pensamos, Deus nos guarde
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Antonio Carlos Tardivelli