Estado de graça
Ao se apresentar a provação, tens tua resposta, que por ser criatura do divino, é forçoso que rebusques de tua essência o que o senhor realiza através de seus prepostos, quando assim o verbal determina, bem vos pode parecer que mencionamos a ação de algum ser de extremada elevação, mas não! Dos pequenos testemunhos de amor se forma o individuo na luz suprema, desde ela luz divina, o manifesto de adoração ao senhor da vida, nos detalhes que a compõem na sequência de presentes por ele concedidos, por essa razão quando reages a tua provação superando-se em vossas fragilidades, tu que és filho, sintonizas com vossa redenção libertadora. TE tornas arauto do senhor da vida
Em verdade e espírito, a vida é a graça que vos é oferecida, a prova mais áspera é semelhante ao forno que dá têmpera do aço, promovendo-o de um estado primitivo a outro de elevada condição em resistência, veja vossa estrela que ilumina, forças quais ainda desconhece a humanidade, a formaram, bem sintetizada porque é assim que é, “E Deus disse, haja luz, e a luz se fez”, colocando por esse princípio podes bem relacionar ele consigo, E Deus viu que a luz era algo bom, e quis ver isso pela vista de sua criação, talhou o espírito em sua perfeita criação, por um corpo, este percebe a infinitude do universo, sem ele as dimensões infinitas geradas pelo senhor da vida, se ampliam a vista da criatura mais ainda.
É um estado em graça divina quanto se viva e entenda o que é a própria existência nesta sequência de presentes intermináveis, assim como se mede o tempo, com a régua divina, onde o próprio Messias afirma, “nenhuma das ovelhas por meu pai concedidas a mim se perderá” fixando-se assim na criatura, perfectível em suas comiserações, que hoje em ainda estado um tanto primitivo, apesar dos avanços atingidos pelas almas, no eterno movimento no universo de ser, a majestosa percepção que é divina, da divina obra a partir de si. Visto que é assim que se sente para que com qualidades de alma se veja, no que está, sendo realizado na criatura através de provas, expiações, muita misericórdia, posto que tantas vezes tropeçamos repetindo experiências infelizes
Algumas vezes no que sentimos que nos prova, desânimos e angústias se apresentam e entendendo a graça que nos alcança, mas compreendemos que nela sempre estamos, por misericórdia, o que se aprimora no amor que se é desde nossa essência, é o entender o quanto se ame para aprender a amar os semelhantes, concluímos por essa germinação em nós mesmos, que a graça concedida é divina, e nos indica a melhor diretiva a nosso espírito, também é certo que de um ponto em origem que mal compreendemos ser, vamos progressivamente avançando em entendimento, e aprendemos a dar graças ao divino senhor por tudo, o que recebemos, o que nos prova, por nos elevar, sempre a partir das descobertas que por efeitos de nossas ações a nossa vida se apresentam.
É assim que toma formato luminoso o reinado do Cristo em nós mesmos, onde visite o nosso pensamento que se eleva, ele encontrando em nós mesmos, somos como a árvore que se forma em galhada generosa em virtudes que embelezam a existência, para nós por nosso contentamento em ser virtude, aos outros por efeito como abrigo em esperança, reservada para que a tenhamos para nele vivenciamos, o dar-se para que se receba como assevera Francisco de Assis.
Por ser estado de graça quando em bondade, multiplicando os efeitos de amar a nós mesmos, diante da natureza divina que temos, mais nos damos para nos compreender dentro dos desígnios divinos, como se ouvindo uma música xamânica em seus tambores ritmados, nos permitindo a extensão do nosso saber místico, compreendendo melhor as nossas próprias abstrações, que primeiro nos instruem, depois serve como ponto de referência para que o outro empreenda o próprio caminho em autocompreensão, porque o divino oferece a graça da vida, e nela nos encontramos em vivenciais compartilhados, do ponto de amor divino que sou, para o ponto divino que estás, como fossemos um mesclando nossa essência, sem referenciar em preconceitos.
É sempre em estado de graça que compreendemos a vida, uma existência posta do nosso ponto de compreensão, infinita, visto que a graça para que o entendimento mais preciso se alcance, é como se estivéssemos no tempo manifestativo do cristo, onde antigamente previa em sua milagrosa ação, que por nos ser caminho verdade e vida, escolheríamos estar com ele aprendendo a ser pescadores de homens, no nosso entender de agora, de almas, quaisquer que sejam, em qual estados se situem em auto entendimento, porque viver é graça divina do amor supremo, compartilhar é parte do que já se fixa em nós, dando sempre de graça a vida, que do senhor Jesus recebemos, é sempre o amor do eterno, logo, inseridos nele participamos deste amor divino a partir de nós mesmos, agindo como servos, ditos pelo Cristo como seus amigos, visto que o amigo de sempre antecede aos nossos íntimos desejos de serviço, oportuniza que enquanto alma estejamos uns diante dos outros, em ações contributivas, posto que amar por Deus e com ele á algo simples e duradouro, que jamais nos deixa em abandono, sempre está diante de nós em graça oportuna.
Se assim não fosse, parafraseando o Cristo, vo-lo diria!
Jung
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli