Tendo mestre por parâmetro, fora e dentro.
Algo há em nosso ser posto em nossa origem que nos faz como uma busca para que em auto encontro nos achemos, filhos em grandiosa obra, imortal e bela em sua integridade, porquanto em algum ponto do princípio até o auto reconhecimento, sejamos um tanto vacilantes, inseguros, afligidos por campo onde por passagem estejamos, prosseguimos com resolução como que posta em nosso espírito, para além da forma de onde viemos, como que retornando a ela completados pela experiência de existir.
Para seguir, é um tanto desta disposição de origem, é um viagem onde nos desconhecendo um tanto sentimos em intima relação a nós mesmos uma necessidade em acertar mais que errar, como que uma escrita perfeita em nós nos cobrasse continuamente, é preciso corrigir onde se erra, ou acerta menos, sentimos que é necessário ter uma espécie de parâmetro, para que caminhemos com segurança, aí entra a atividade influenciativa de grandes mestres, muita vez ocultos por sua sabedoria em humilde postura diante por vezes da própria existência.
Olhamos para fora naquilo que por suas vivências entendemos o mais correto e mais sábio, e nós rebuscamos porque algo há em nós para que o façamos e nos entregamos a essa lida em nós mesmos que somente por nossa vontade é realizada em plenitude. O sábio dos sábios certa feita afirma por sua autoridade e grandeza, humildemente postado ante aos necessitados de libertaçao, “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito”, isso coloca diante de nossa vista sobre nós mesmos, que viemos de uma perfeição absoluta e que essa perfeição nos quer junto a si, estar com ele entanto, o perfectível em nós precisa do talho de nossas melhores disposições de espírito.
Então assim como segue, que precisa de um parâmetro, ou modelo e guia nos adota como seus amigos o Cristo, divino enviado para nos mostrar que por ele e nele encontramos o Pai maior, o absoluto em perfeição, suprema inteligência que nos fez princípios inteligentes e por termos esse modelo e guia Jesus, o Cristo, como quem segue encontrando o que somos do pai enquanto filhos, laboramos no campo por passagem, onde o corpo e somente ele morre, a parte feita pela perfeição suprema se acomoda em sua imortalidade, buscando sempre encontrar-se em sintonia quanto a vontade criadora do eterno arquiteto do universo.
Dito ao adão em nossa integridade, dê nomes a todo ser vivente, alguns no tempo do éden, receberam do primeiro adão, nominações quanto a sua forma que nós outros e todas as linguagens transcritas adequamos para entendimento entre nós, o que voa, o que rasteja, o que se locomove entre as águas, existe uma imensidade de seres fora aqueles cuja ação do próprio homem, em sua bela forma foram extinguidos, e ´prosseguimos no processo educativo de nós mesmos.
Encontramos em algum momento duas feras quais dispomos a alimentar uma mais que outra, o vitimismo, a angústia, o auto encontro em sombra e luz, como mordendo a maçã do bem e do mal, reconhecidos em nós mesmos, só que não na figura instrutiva do éden, mas em nós mesmos, por essa causa em adoção do Cristo, sentimos necessidade de atingirmos “ser perfeitos como nosso pai celestial o é” como quem segue o Cristo em verdade e vida pois ele nos mostra o caminho em atividade milenar desde o ponto que o senhor da vida nos entrega a ele e ele em sua sabedoria afirma, “nenhuma, nenhuma das ovelhas confiadas a mim por meu pai se achará perdida” Eu sou, o caminho a verdade e a vida.
Quem não o segue permanece em próprias sombras, quem o identifica em seus prepostos, aqueles que nominamos como mestres onde somos aprendizes, enviados dele em perfeito amor como o dele, discípulos portanto aos quais ele chama de amigos, e todos os homens da terra, em qualquer de suas crenças que o dignifiquem como sagradas criaturas, pode estar dentro desta condição, de conduzidos ao aprisco do senhor, e a parte mais grandiosa é que nos tornamos seus amigos por vontade dele depois por nossa própria!
Adotamos como modelo e guia, por essa razão nos abrigamos em sua condução, vezes percebida em pastores, noutras em palestrantes em diversos púlpitos, visitados pelas angústias do caminho perseveramos não importando a convulsão dos elementos em tempestades em confiança nele absorvida passamos a confiar em nós mesmos, identificando a parte que em nós é colocada pelo provedor de vida, só acaba a tristeza porque ela passa, a alegria posta nos bens passageiros, porque passam como passa o tempo, e nos achamos no muito maduro, chamado por nós envelhecimento, segue nosso espírito entanto, pois o seguir após o cristo, é impositivo que nos situamos em perfeição nas manifestações de espírito, hoje podemos estar nos primórdios da adoração perfeita, descobrimos que crescemos e mais amamos, compreendendo que a perfeita adoração ao altíssimo está em amar sua obra, feita em nós mesmos e em nossos semelhantes.
Então reunidos que estamos nesses elementos, como quem segue, nos irmanamos, damos o que temos assim como fez o Cristo, não a nosso próprio mando, mas porque aprendemos com o pai no filho, que somos como é o divino enviado a nos ensinar que o pai é nosso, em sua prece de síntese luminosa que por certeza nossa se realiza em nossos dias.
Eternos que o fazemos assim nas obras, por escolhas nossas, com dito, temos dois pontos em nós, sombra e luz e nós somos os responsáveis por alimentar uma ou outra, e sujeitados por lei de eterno alcance, optar por nos escolher na luz do pai que um tanto posta em nós, como quem segue rumo ao senhor da vida, o ponto de partida é ele, o pai celestial, o ponto de chegada após a jornada como a qual em que seguimos é ele, o tempo que levamos está ligado as nossas escolhas, queremos permanecer na luz ou nas sombras?
Eis que vos foi dito “Buscai por mim que sou manso e humilde de coração” e certamente encontraremos abrigo, consolação, verdade.
Temos muito a dizer ainda, mais a frente e sempre um ao outro como fossemos só um.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli