quinta-feira, 14 de julho de 2022

Eterna busca


Á beira do abismo, a esperança nos movimenta mais a frente e mais acima, mesmo a vista de confrontações pela dor que nos ocupa...

Diz um amigo que meu coração visita, “diante das provas que a existência impõe, não se permita deixar-se ao abatimento” por essa razão insisto em crer, em buscar aprender, e mesmo que meu entorno e minha intimidade se convulsione, em guerras íntimas de complicada superação, me coloco todas as manhãs nas mãos do supremo amor, para que um pouco, no mundo onde as aflições por guerras em dores avultam, saia em vida com o espírito sereno, em ter dado a ela minha melhor disposição e contribuição em acerto.


Estava voltando para casa que me abriga, quando uma placa a mão escrita, movimentou minha compaixão, na dor que experimentava, vi que as batalhas travadas por uma mulher e duas crianças bem pequenas, não em andrajos mendicantes, mas limpas, asseadas, enquanto a mãe na placa escrita, pedia por socorro por si e por suas duas crianças, afirmando na escrita que viera de pais vizinho, procurei então, na dor dela suplicante, avaliar as minhas tão pequenas, diante daquela mãe implorando por ajuda, nem falava o português, alguém lhe escrevera a placa suplicante, já que estava em clara e inequívoca linguagem usada no Brasil ...


Sei por recurso na tecnologia, que o que nossa alma escreve percorre muitos países, Brasil em grande parte, Rússia, França, países da Europa, e me sinto privilegiado por poder lançar em meio a tantos conflitos, íntimos, em guerras aflitivas, pensamentos onde busco o autor da vida, aquele que permite que conclua que ela já foi antes e será futura, longe de desejos transitórios, focado diante da mesma tecnologia, onde tanta sombra manifesta, como se quisessem sufocar a luz que os filhos do altíssimo senhor da vida, em suas lutas e desafios, só pudessem considerar guerras! E às vezes  pode nos parecer que o espaço para a paz se apequena.


Urge meu coração que não se conforme, seja no candieiro o que creio, o que sei de existência percorrente em lei suprema e justa, coloca ela meu íntimo nesta busca imperiosa por expor a melhor vista que temos, em fé e coragem irredutível, confiança como se antevendo que os tempos aflitivos passam, os canhões se calarão, os arados continuarão a sangrar a terra e água a fecundando ainda saciará a fome de multidões, está na natureza que é divina obra, cuidar do corpo que nela habita, como fosse uma grandiosa mãe, como aquela no semáforo, com a placa suplicante, ah homens, tenham piedade!


Existe ainda entanto, a vista de quadros desolativos, umas de prédios caídos, explodidos, corpos estendidos pela insana guerra, na mesma visita, crianças solitárias e chorosas, de infante condição ou já adultas, silenciosas como a mulher do semáforo e suplicantes,  quanta dor senhor! quanta angústia ainda campeia na dureza de coração em tuas criaturas, enquanto segue a terra por tua misericórdia silenciosa, provendo alimento para o corpo, para que siga o espírito ainda um pouco, o caminho para conquistar a paz duradoura em si e por consequente, fora!


Parece-nos, Senhor, por vezes que tardia, porém mesmo assolados por essas  condições, exteriores, internamente, como indica direção o Cristo, elevamos nosso pensar a tua presença, e suplicantes, rogamos pela paz e concórdia entre os homens, oferecendo nossa parca possibilidade em entendimento, à vista de tanta incompreensão agonizante para a terra, onde a posse toma o lugar de ser pacíficos, a ganância abarrota os celeiros, e a alma se dispõe ao gozo, muito embora, por miserável vista, olvidando que se lhe pode ser pedida de volta à vida temporária, a qualquer tempo, pode ser agora! E se veja obrigada a enfrentar os efeitos de seus equívocos mais graves, em incompreensão do que se lhe posta à vista!


Ah, mas a fé mãe da esperança na caridade, nossa alma desde o canto escuro que nos prova, clama por piedade e misericórdia, a todos nós humanidade, que esquecemos de nossa origem em ti Senhor, se bem nos lembrássemos, e víssemos como passageiros em escola educativa, passageiros, de certo que dela, nossa origem, fluiria a fraternidade e pacificação em nossas sequelas por guerras, por confrontos em função de ideia protetiva com o que nos é apenas empréstimo, sufocando muita vez, em posturas equivocadas, sendo violentados e violentando consciências semelhantes  em incompreensões diversas.


As Drogas viciantes e escravizantes é outra guerra que aflige, aprisiona, e como folhas que caem das árvores no inverno, multidão se deixa escravizar, como se os prazeres trouxesse vida em abundância e não penúrias aflitivas que se junta na alma que, imortalizadas, no campo terrícola em diversificadas experiências, vacilam novamente, se equivocam, pensando ter quando só ser, que importa ter, em reunir virtudes que a ti se elevem em gratidão, tem seguro porto, na tua presença, que nos refaz esperança. É difícil a prova senhor, a que temos e as que nos aguardam, dá-nos a todos nós, suplicantes, todo fluir de vossa misericordiosa ação educativa.


Onde possamos ser arautos, mesmo que os tempos em guerras e aflições se avolumam nos provando a perseverança e a coragem, sobretudo a esperança que nos reserva a todos nós humanidade, em ti senhor, encontrada por nos elevarmos do ponto escuro onde estamos, a tua luz que nos preenche.


É por nossa eterna busca dentro das oportunidades que ofereces de nos tornarmos almas melhores.


Gratidão por agora, e por sempre…






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Antonio Carlos Tardivelli