domingo, 17 de julho de 2022


 Frente a  aparências

Em uma batalha o soldado, ciente do seu dever frente a vida, executa as tarefas que lhe cabem, não importa o soldo, seu alimento corporifica-se em seu caráter, de guerreiro, não falamos aqui, das guerras inventadas pela insanidade no homem, vez que, não matarás ocupa lugar de destaque diante da eterna lei, que em muito aspecto se violenta a alma em equívocos e dentre os maiores, quando a viciação ocorra, onde sair da condição que aflige, suscita esforço e vontade, posta em sua essência como movimentação de dentro para fora. 


É um enorme desafio vencer, vencer-se, superando as limitações no campo discernitivo, é outro e tanto mais duradouro seja o esforço na vontade cocriadora, posta na alma em sua essência que é divina, mas se fixa e felicita, pois não há vitória sem que se valorize na oportunidade de vida, esta que prossegue em louvor aos céus e sua providente ação restauradora, da alma adoentada por suas escolhas infelizes, porém, em Deus nada se perde, há transformação de cada ser criado, e o ponto de onde partem as melhores disposições de espírito, é agora, para o justo ou para  felicitar os céus em festa, por uma única ovelha desgarrada do aprisco do senhor, que a ele retorna, nenhuma se perde ele assevera, claro que no tempo dele, onde oportuniza, instrumentaliza em vida oportunidades repetidas.


Quando me posto diante da página, normalmente fazemos juntos revitalização dos propósitos mais santificados, onde vontade, pensamentos disciplinados se mesclam, como em única diretiva, percebemos os objetivos alcançados, e os que fugiram de nosso entendimento por ser ação necessária como respostas as ilusões, que a individualidade se impõe e deve discernir, para a que por escolha define-se a um ponto de maior elevação, como foi dito pela boca sagrada do verbo divino, o messias, que disse: “Eu não vim trazer a paz sim a espada, filho se levanta contra o pai, e pai contra o filho” Essa determinação de lei proferida, faz com que entendamos nosso papel, de amparadores por uma, de necessitados por outra, reunidos em mesmo núcleo de trabalho e ação em nossos lares, que nos redime, nos libertando das ilusões que auto impomos.


Doutra forma como entender racionalmente sobre a providência que reúne sob o mesmo teto antigos adversários, para que em sendo de mesma origem, de mesma ligação redimitiva, estes que não se resolveram em suas pendências, se juntam, refazem o entendimento, são oportunizados pela essência do amor em seus primórdios, onde em mesmo sangue, no seio familiar, estabeleçam na condição em sua essência, a disciplina do amor que renascente, os motiva a corrigir as mais antigas pendências, não no outro, cujo conflitante comportamento se apresenta, mas por um desejo íntimo em amor de sua essência, para que aquele que divide a oportunidade de ser, seja aquele que ampara, ajuda, com quem confidencia suas vitórias e derrotas, sem nenhum preconceito, ou  quase nenhum!


Vejam a sabedoria providente, unir no mesmo sangue, velhos adversários, não é assim que se encontram com reminiscências em aparência inexplicadas, todos renascidos do mesmo útero sagrado, pois toda mãe arromba a porta dos céus quando ora por filho transviado, e mais que isso, aceita-o em si mesma corporificando ao espírito a oportunidade em renovada existência, onde sabemos, pelo Cristo, divino enviado que para ter a concepção por mérito e graça, do reino dos céus para que nele adentram, renascer da água e do espírito é uma necessidade nossa.


Assim, o necessitado recebe o socorro que precisa, o que ajuda é o que foi antes adoentado, por isso para que encontre em si progressivo mérito, quanto pense auxiliar é o primeiro que se socorre, na ventura que é amar, e descobrir seus efeitos solicitantes em si mesmo, saindo do campo das ilusões para os factíveis fatos de vida, onde um está ao amparo de todos, e Deus sobre todos nós. Assim muito amado filho, por essa vista compreenda, o seu dever relativo a si mesmo, onde possa ser o artífice que deve a si mesmo as ações mais acertadas, não se esquecendo que a presciência divina vos concede esses reencontros, não tiveste nítida percepção de que  há um nível de fluência em afinidades com   uns, como que tivessem exercitado sentimentos amorosos sem nesta vida  ter estado frente a frente um com o outro, é assim tambem com relação aos mais antigos adversários.


Sentimos que em razão disso disse em outra oportunidade de sua missão redentora, o Cristo, “reconciliem-se sem demora com vossos adversários enquanto no caminho com eles” Se não o fizeres agora na tua oportunidade de vida, ele te entrega ao juiz mais severo, Tua consciência de si mesmo! De certo que a viagem de ser é continuado ato divino, te sujeita por lei suprema no supremo amor que ampara enquanto educa, aí estão os ministros do senhor que vos envia a prisão angustiante, já que diante de si caem as ilusões onde pernoitas-te, elas todas em convivência, onde açoitas a si mesmo em culpas que ainda em grande ilusão supõe intermináveis, mas não, estás sujeitos às obras em colheita obrigatória, deste combate com vossa consciência não sairás enquanto  diante dela não resgatar a tua alma, dirigindo-se ao senhor da vida em propósitos santificantes, onde ela, sua consciência se cure, realizando o bem,  que pensas ser ao outro enquanto tratas a ti mesmo.


Sinta e entenda, escolha onde te situas, e concede-te agradecer por tudo o que te prova, a perseverança, o perdão aos ofensores, a gratidão por tanto presente, frente a frente muitas vezes com aqueles que são aos que deve seu melhor esforço, quando te dedicas a compreender que sois amor, amor se torna em vida, e nos céus do senhor da vida, seus anjos entoam cânticos, como se antevissem na vossa experiência todo caminho por eles percorridos, há festa sim, nos céus por um transgressor arrependido!


“Reconcilia-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pagares o último ceitil.” (Mateus, V: 25 e 26) 




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Antonio Carlos Tardivelli